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Linchados no Peru após serem confundido com ETs “pelacaras”

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Tempo de leitura: 3 min.

Dois turistas brasileiros foram linchados por indígenas peruanos após serem confundidos com pelacaras ou pishtacos.

Linchados no Peru após serem confundido com ETs "pelacaras"
Os dois aventureiros antes de serem confundidos com o descascador de rosto

A aventura estava prestes a terminar em tragédia. Aconteceu na tarde de 4 de setembro, quando dois turistas, de 57 e 62 anos respectivamente, foram salvos de um linchamento por indígenas peruanos que os confundiram com o próprio descascador de rostos.

Como já informamos neste site, os ataques do mítico pelacara ou pishtaco (“descascador de rosto”) não cessaram entre as comunidades indígenas da Amazônia peruana, apesar das autoridades do país terem encerrado o assunto alegando que eram garimpeiros ilegais.

O último ataque do pelacara ou pishtaco ocorreu no dia 8 de outubro, quando uma criança, Jefferson Gordon, ficou semiconsciente após ser atacado por um desses seres misteriosos em San Francisco de Yarinacocha, 20 km a noroeste de Pucallpa, na região de Ucayali.

Os descascadores de rostos ainda estão vivos e as comunidades indígenas vivem em permanente estado de histeria coletiva por causa desses seres que arrancam o rosto de suas vítimas, cortam suas gargantas e lhes despojam sua gordura.

Alimentados pela disseminação de notícias falsas nas redes sociais, que afirmavam que a região de Pasco estava sendo atacada por esses seres míticos, moradores de uma pequena cidade de Oxapampa detiveram dois aventureiros mato-grossenses que passavam pela região.

São eles Sidney Barbosa, advogado de Cuiabá e seu amigo, o empresário Airton Cavalca, 62 anos. Acostumados a viagens de aventura, esses dois homens partiram de moto desde a nascente do rio Amazonas até a Cordilheira dos Andes, no Peru, para seguirem até Manaus. Mas, quando estavam a 260 quilômetros de Pucallpa, foram vítimas de uma situação.

Aparentemente, Airton parou em um penhasco para tirar fotos e lá foi abordado por um indígena que estava armado com um grande facão e um pedaço de pau na outra mão.

Para amenizar a situação, o empresário sacou o celular e pediu que ele tirasse uma foto, mas em vez de responder, o indígena começou a gritar incontrolavelmente. Ele o havia confundido com o pelacara.

Embora em Condorcanqui existam testemunhos que descrevem o descascador de rostos como pessoas com trajes semelhantes aos de um astronauta, nas comunidades Awajún eles são definidos como “gringos” (homens estrangeiros) e os Iquitus se referem a eles como o duende verde do Homem-Aranha. Um interessante trabalho sociológico alerta – através de desenhos infantis – como o mito foi se transformando ao longo do tempo: Dos ‘homens encapuzados’ vestidos de preto aos alienígenas voadores carregando armas elétricas.

Sidney e Airton conseguiram fugir com suas motocicletas, mas ao passarem por dois bares localizados próximos à estrada, perceberam que algumas mulheres anunciavam sua presença em seus celulares e, um pouco mais adiante, como era de se esperar, os indígenas haviam bloqueado a estrada com dois grandes troncos e uma velha van Hilux.

Eles foram então cercados por cerca de duzentos homens carregando porretes, e até o líder comunitário da aldeia estava endireitando dois pedaços de corda nas mãos, olhando para eles e fazendo sinal para que os amarrassem e cortassem suas cabeças.

Neste tweet você pode ver a tensão dos momentos anteriores ao linchamento.

“A situação no Peru está tão tensa neste momento que os moradores acusaram esses turistas brasileiros de serem ‘pelacaras’ e a polícia os deteve – no final eles foram considerados inocentes.”

De repente, milagrosamente, dois policiais nacionais peruanos apareceram com o homem que Airton havia encontrado no penhasco. Apontando para Airton, ele exclamou:

“Era ele! É ele!”

Os indígenas acreditavam tratar-se de pelacaras, que na região são descritos como homens altos, brancos, geralmente barbudos, às vezes com cabelos grisalhos, características que ambos os aventureiros possuíam em abundância.

Curiosamente, o trabalho sociológico de Thaís de Carvalho, da Open University do Reino Unido, inclui um desenho que explica como uma luva a possível confusão. Os supersticiosos locais acreditam que quem trabalha para os ‘pelacaras‘ ganha muito dinheiro pela gordura de suas vítimas, por isso, no desenho de uma menina de 11 anos do pishtaco, ele aparece com óculos escuros e cavalgando uma motocicleta dourada.

Portanto, quando o acompanhante dos agentes identificou o empresário, os presentes começaram a chutá-lo e socá-lo. Para evitar o linchamento, Sidney assumiu a liderança e também foi agredido até que a polícia conseguiu conter a violência. Foi necessário intervir reforços, duas viaturas com mais oito polícias.

Segundo a Gazeta Digital, foi milagroso que um dos turistas tenha tirado uma Bíblia do bolso. Quando os aldeões viram que eram cristãos, acalmaram-se e pararam de linchá-los.

A dupla seguiu para a cidade de Villa Rica, onde Airton passou por uma avaliação médica e posteriormente compareceu ao conselho comunitário para dar sua versão do ocorrido.

É importante compreender que estes ataques de pelacaras estão ocorrendo em toda a Amazônia peruana. A maioria dos eventos acontece em aldeias remotas e ninguém os ajuda, então eles fazem justiça com as próprias mãos.

(Fonte)


Vale lembrar que o fenômeno do “pelacara” também tem, alegadamente, ocorrido na Amazônia brasileira, como pode ser visto neste artigo aqui:

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