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Carruagens dos deuses: como os OVNIs deixaram sua marca nas culturas antigas

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Durante milhares de anos, as pessoas descreveram objetos brilhantes e inexplicáveis ​​no céu.

Carruagens dos deuses: como os OVNIs deixaram sua marca nas culturas antigas
Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/playgroundai.com

Alguns fenômenos aéreos como cometas, chuvas de meteoros, bólidos, auroras ou mesmo relâmpagos sísmicos – todos facilmente explicados pelo conhecimento atual – foram amplamente divulgados no mundo antigo.

O Congresso dos EUA está atualmente investigando fenômenos aéreos não identificados (o que você pode chamar de OVNIs), na sequência do vazamento de imagens anteriormente classificadas como secretas de OVNIs e de um ex-oficial de inteligência alegando que o governo dos EUA possui tecnologias de ‘fora do mundo’.

Enquanto isso, um relatório recente da NASA concluiu que não há evidências sugerindo que os OVNIs sejam de origem extraterrestre.

Os escritores antigos viam estes fenômenos como sinais de mal-estar social e desastre iminente. Desta forma, as reações modernas aos OVNIs são semelhantes às de milhares de anos atrás. Há uma longa história de objetos estranhos no céu associados a crises políticas e militares.

Sinais antigos de problemas

Na Bíblia, o profeta Ezequiel mencionou uma carruagem divina: ela brilhava como metal quente no fogo e Ezequiel podia ver quatro seres vivos nela. Eles pareciam humanos, embora tivessem quatro rostos e quatro asas.

Os vimanas – as carruagens voadoras dos deuses – também aparecem em antigos épicos indianos, incluindo o Mahābhārata e o Rāmāyana.

Nos mitos hindus, os deuses eram retratados viajando nessas carruagens para todos os cantos do universo.

Descrevendo os presságios do inverno de 218 a.C., o historiador romano Tito Lívio disse que um “espetáculo de navios brilhava no céu“. A Segunda Guerra Púnica havia começado e o general inimigo Aníbal estava à beira de uma série de vitórias.

Talvez esses “navios” no céu fossem estranhas formações de nuvens, mas a escolha de palavras de Tito Lívio sugere algo “brilhante” ou “reluzente” – qualidades ainda hoje associadas aos OVNIs.

Tito Lívio relata outra aparição de navios no céu em 173 a.C., quando uma “grande frota” supostamente apareceu. Na primavera de 217 a.C., com Aníbal ainda ameaçando Roma, Tito Lívio diz que “escudos redondos foram vistos no céu” sobre o centro da Itália.

Tito Lívio não diz se esses objetos brilhavam como os “navios” vistos no ano anterior, mas os “escudos” lembram o aparecimento de “discos voadores”, o tipo de OVNI que ganhou destaque no auge da Guerra Fria.

Outro curioso OVNI clássico é registrado pelo escritor grego Plutarco em sua Vida de Lúculo, um general romano. As forças de Lúculo estavam prestes a lutar contra o rei Mitrídates VI do Ponto quando um estranho objeto apareceu entre os dois exércitos:

“…de repente, o céu se despedaçou e um enorme corpo semelhante a uma chama foi visto cair entre os dois exércitos. Na forma, lembrava mais uma jarra de vinho (pithos), e na cor, como prata derretida. Ambos os lados ficaram surpresos com a visão e se separaram.”

O fato do objeto ter sido descrito como um pithos, um recipiente que possui um formato específico, sugere algo mais do que uma luz piscante. Alguns interpretaram isto como um meteoro, mas o foco de Plutarco na sua natureza metálica brilhante não corresponde a esta possibilidade.

Seja lá o que tenha sido, ambos os exércitos consideraram que era um mau presságio e retiraram-se.

O historiador judeu romano Josefo, escrevendo sobre a guerra entre as forças romanas e judaicas, registra uma batalha aérea entre OVNIs em 65 d.C. Antes do pôr do sol, “carruagens” foram vistas no céu, acompanhadas por “batalhões armados avançando através das nuvens“.

Josefo diz que inúmeras testemunhas oculares viram isso e acreditaram que predizia a vitória romana que se seguiu.

Do juízo final antigo ao moderno

São Paulo referiu-se ao “escudo da fé” de Deus na sua Carta aos Efésios, enquanto os “navios viajando no céu” eram um tema comum na Irlanda medieval, simbolizando a segurança que o “navio” da Igreja proporcionava aos crentes.

Relatos de fenômenos incomuns aumentavam na virada de cada milênio, quando o povo cristão temia ou esperava pelo Dia do Julgamento previsto no Livro do Apocalipse da Bíblia.

A ovnilogia milenar é um desenvolvimento fascinante das recentes previsões cristãs sobre o fim do mundo, onde o Messias se apresenta como um viajante espacial que retorna para nos salvar de alienígenas satânicos.

Milhões de adultos relatam todos os anos experiências com OVNIs: quando entrevistados sobre suas experiências, alguns admitem que são religiosos; outros insistem que não. É importante ressaltar que a ovnilogia pode muito bem ser uma forma de reconciliar a religião com a ciência, uma abordagem que muitos consideram atraente.

Nunca saberemos o que eram os objetos e luzes descritos nos textos antigos e se eram reais ou resultado de estresse psicológico. No mínimo, avistamentos antigos significativos de OVNIs quase sempre falam de condições de ansiedade e mudanças iminentes.

Os OVNIs – antigos e modernos – confirmam nossa necessidade de projetar nossas crises em objetos nos céus.

Os povos antigos não tinham o Relógio do Juízo Final para avisá-los de quão próximo o fim estava, mas observaram os céus com atenção e encontraram muitos avisos lá em cima.

– Michael B. Charles, Professor Associado, Disciplina de Gestão, Faculdade de Negócios, Artes e Direito, Southern Cross University; Eva Anagnostou-Laoutides, Professora Associada em História Antiga, Australian Research Council Future Fellow, Macquarie University, e Marcus Harmes, Professor em Pathways Education, University of Southern Queensland

(Fonte)


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