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Veja o que o relatório sobre OVNI dos Pentágono contém

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Tempo de leitura: 5 min.

Como já publicado em primeira mão aqui no OH ontem, o tão esperado relatório sobre OVNIs do Pentágono finalmente foi entregue à uma comissão do Senado dos EUA.

Veja o que o relatório sobre OVNI dos Pentágono contém
Crédito: depositphotos | Montagem: OVNI Hoje

Vale notar que aquilo que foi publicado no site do Office of the Director of National Intelligence – ODNI (Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional) se tratou de uma versão resumida aberta ao público, com somente 9 páginas. O real relatório, muito maior, foi entregue aos membros da comissão do Congresso, mas mesmo este se trata de um relatório preliminar, pendente ainda de muitos outros levantamentos e estudos para que se chegue à uma conclusão final.

Embora, pela maior parte, o relatório tenha desapontado muitos que esperavam uma “maior revelação”, há algumas coisas a serem consideradas, que podem ser o “princípio de uma pequena luz no final do túnel”, a qual espero não ser o trem, mas sim a janela para o tão esperado desacobertamento dos OVNIs (embora eu duvide que este venha de qualquer governo).

Vamos ver alguns fatos e pontos altos apresentados nele, alguns encorajadores:

– O relatório investigou incidentes que ocorreram entre 2004 e março de 2021.

– Os OVNIs (que eles gostam de chamar de UAPs) foram catalogados em 5 categorias: 1) Interferência no equipamento; 2) fenômenos atmosféricos naturais; 3) projetos desenvolvidos pelos próprios EUA; 4) projetos desenvolvidos por adversários de outros países; e 5) “outros”.

– De 21 incidentes, 18 deles apresentaram características de voo desconhecidas à nossa tecnologia, com alguns dos objetos se mantendo estacionários mesmo em ventos fortes, outros voando contra o vento de forma abrupta, sem um aparente sistema de propulsão.

– Um dos incidentes foi determinado ser um balão desinflando.

– De 144 incidentes apresentados, 80 deles foram registrados em múltiplos sensores dos militares.

– Em alguns casos os militares captaram um radiofrequência associada aos OVNIs.

– Por falta de dados, o relatório indica que não há como associar esses objetos à tecnologia estrangeira.

– Haverá uma continuação da investigação, onde tentarão obter dados da Força Aérea (até agora só trabalharam com dados da Marinha) e serão incluídos mais registros ao longo do ano, e possivelmente será implementado o uso de Inteligência Artificial na análise.

– É (obviamente e como já era de se esperar) indicada a necessidade de um maior investimento no projeto para sua cotinuidade.

Estes são somente alguns dos pontos mais relevantes no relatório. Veja abaixo alguns trechos traduzidos do relatório:


SUMÁRIO EXECUTIVO (pag. 3)

A quantidade limitada de relatórios de alta qualidade sobre fenômenos aéreos não identificados (UAP) dificulta nossa capacidade de tirar conclusões firmes sobre a natureza ou a intenção dos UAPs. A Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPTF) considerou uma série de informações sobre UAPs descritas em relatórios militares dos EUA e IC (Comunidade de Inteligência), mas como os relatórios careciam de especificidade suficiente, finalmente reconheceu que um processo de relatório exclusivo e personalizado era necessário para fornecer dados suficientes para a análise de eventos UAP.

• Como resultado, a UAPTF concentrou sua revisão em relatórios ocorridos entre 2004 e 2021, a maioria dos quais são resultado desse novo processo personalizado para melhor capturar os eventos de UAPs por meio de relatórios formalizados.

• A maioria dos UAPs relatados provavelmente representam objetos físicos, visto que a maioria dos UAPs foi registrada em vários sensores, incluindo radar, infravermelho, eletro-óptico, buscadores de armas e observação visual.

Em um número limitado de incidentes, o UAP aparentemente pareceu exibir características de voo incomuns.

Essas observações podem ser o resultado de erros do sensor, falsificação ou percepção equivocada do observador e requerem análise adicional rigorosa.

Provavelmente, existem vários tipos de UAPs que requerem diferentes explicações com base na gama de aparências e comportamentos descritos nos relatórios disponíveis. Nossa análise dos dados apóia a construção de que se e quando incidentes UAP individuais forem resolvidos, eles cairão em uma das cinco categorias explicativas potenciais: desordem aerotransportada, fenômenos atmosféricos naturais, USG ou programas de desenvolvimento da indústria dos EUA, sistemas de adversários estrangeiros e uma abrangente caixa “Outro”.

Os UAPs representam claramente um problema de segurança de voo e pode representar um desafio para a segurança nacional dos EUA. As preocupações com a segurança se concentram principalmente nos aviadores que lutam com um domínio aéreo cada vez mais confuso. Os UAPs também representariam um desafio de segurança nacional se fossem plataformas de coleta de adversários estrangeiros ou fornecessem evidências de que um adversário em potencial desenvolveu uma tecnologia inovadora ou disruptiva. Consolidação consistente de relatórios de todo o governo federal, relatórios padronizados, coleta e análise aumentadas e um processo simplificado de triagem de todos esses relatórios em relação a uma ampla gama de dados relevantes do USG permitirá uma análise mais sofisticada dos UAPs que provavelmente aprofundará nosso entendimento. Algumas dessas etapas consomem muitos recursos e exigiriam investimento adicional…


RELATÓRIOS DISPONÍVEIS COM GRANDES INCONCLUSIVOS (pag. 4)

Dados limitados deixam a maioria dos UAPs inexplicáveis ​​… Dados limitados e inconsistências nos relatórios são os principais desafios para avaliar os UAPs. Nenhum mecanismo de relatório padronizado existia até que a Marinha estabeleceu um em março de 2019. …

Conseguimos identificar um UAP relatado com alta confiança. Nesse caso, identificamos o objeto como um balão grande e vazio. Os outros permanecem sem explicação…


Desafios de coleta de UAPs (pag. 4)

Estigmas socioculturais e limitações de sensores permanecem obstáculos para a coleta de dados sobre UAPs. Embora alguns desafios técnicos – como filtrar apropriadamente a desordem do radar para garantir a segurança do voo para aeronaves militares e civis – sejam antigos na comunidade da aviação, enquanto outros são exclusivos do conjunto de problemas UAP.

• Narrativas de aviadores da comunidade operacional e analistas das Forças Armadas e do CI descrevem a depreciação associada à observação de UAPs, relatando-a ou tentando discuti-la com colegas. Embora os efeitos desses estigmas tenham diminuído à medida que membros seniores das comunidades científica, política, militar e de inteligência se envolvem seriamente no assunto em público, o risco de reputação pode manter muitos observadores em silêncio, complicando a busca científica do assunto.

• Os sensores montados. As plataformas militares dos EUA são normalmente projetadas para cumprir missões específicas. Como resultado, esses sensores geralmente não são adequados para identificar UAPs.

• Os pontos de vantagem do sensor e o número de sensores que observam simultaneamente um objeto desempenham papéis substanciais na distinção entre UAPs e objetos conhecidos e na determinação se um UAP demonstra recursos aeroespaciais inovadores. Os sensores ópticos têm o benefício de fornecer alguma informação sobre o tamanho, formato e estrutura relativos. Os sensores de radiofrequência fornecem informações mais precisas sobre velocidade e alcance…


EXPLICAR UAPs EXIGIRÁ INVESTIMENTOS ANALÍTICOS, DE COLETA E DE RECURSOS (pag. 7)

…• Embora a coleta de dados da USAF tenha sido limitada historicamente, a USAF iniciou um programa piloto de seis meses em novembro de 2020 para coletar nas áreas mais prováveis ​​de encontrar UAPs e está avaliando como normalizar a coleta, relatórios e análises futuras em toda a Força Aérea.

• O FAA* captura dados relacionados a UAPs durante o curso normal de gerenciamento de operações de tráfego aéreo. A FAA geralmente ingere esses dados quando os pilotos e outros usuários do espaço aéreo relatam eventos incomuns ou inesperados à Organização de Tráfego Aéreo da FAA.

• Além disso, a FAA monitora continuamente seus sistemas em busca de anomalias, gerando informações adicionais que podem ser úteis para a UAPTF. A FAA é capaz de isolar dados de interesse para a UAPTF e disponibilizá-los. A FAA tem um programa de divulgação robusto e eficaz que pode ajudar a UAPTF a alcançar membros da comunidade da aviação para destacar a importância de relatar a UAP…
*[FAA – Federal Aviation Administration]

...Aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento

A UAPTF indicou que o financiamento adicional para pesquisa e desenvolvimento poderia promover o estudo futuro dos tópicos apresentados neste relatório. Esses investimentos devem ser orientados por uma Estratégia de Coleta de UAPs, Roteiro Técnico UAP, Pesquisa e Desenvolvimento e um Plano de Programa UAP.


Bem, em suma, embora muitos estejam otimistas de que no relatório foi dito que a origem de muitos dos avistamentos ainda não foi determinada, analisando friamente, já sabíamos que era isso que o relatório iria constar. Talvez tenhamos avançado “um centímetro” à frente, pois está claro que eles irão dar continuidade aos estudos para que possam realmente determinar a origem desses misteriosos objetos. Também haverá muitos questionamento, como também a possibilidade de vazamento de alguma informação, fotos e vídeos do relatório completo que não foi tornado público.

Mas, para não terminarmos este edital em nota pessimista, devemos lembrar o que Christopher Mellon têm dito a respeito desses avistamentos. Para ele, se trata sim de uma tecnologia ainda inalcançável até mesmo pelo seu próprio país, o qual sozinho investe em tecnologia e poderio militar mais do que a Rússia e a China (talvez até juntas).

Christopher Mellon:

“…Não temos razão para acreditar que muitos desses objetos sejam da Rússia ou da China e, de fato, parece improvável. Especialmente quando consideramos há quanto tempo esse fenômeno foi observado.

Consequentemente, a hipótese “não inventado aqui” é a única teoria atualmente consistente com os fatos conhecidos.
..”

Também vale muito apena ler o seguinte artigo a respeito de uma entrevista recente com Luis Elizondo. É realmente impressionante o que ele fala quando perguntado pelo anfitrião sobre como o público em geral reagiria se tivesse visto o que ele, Elizondo, viu:

Mas, acima de tudo, lembre-se sempre de que há forças dentro dos governos já há décadas tentando impedir que a informação real sobre OVNIs venha a público. E eles ainda agem de forma violenta para bloquear essas informações.

Tudo que posso dizer neste momento é: o fenômeno OVNI é, de forma indiscutível, real e tem nos acompanhando por toda a nossa história, como mostram inúmeros registros até mesmo no site do própria NASA.

Seguimos em busca da verdade…

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