Ouça este artigo...Então, só para ficar claro, OVNI não significa “vulcanos fazendo o primeiro contato”. Significa Objeto Voador Não Identificiado, um termo cunhado na década de 1950, usado pela primeira vez pelo piloto e autor Donald Keyhoe.
A sigla OVNI substituiu os ‘discos voadores’, uma descrição que apareceu em 1947 com um relatório de outro piloto, Kenneth Arnold, que disse ter visto nove ‘objetos em forma de disco’ voando perto do Monte Rainier, no Estado de Washington. O termo também é reivindicado por Edward Ruppelt, um oficial da Força Aérea que também escreveu nos anos 50. Um objeto em voo, que não é (ou não pode ser) identificado, é um OVNI.
Alguns rastreiam outras evidências ufológicas de 1947 até Roswell, Novo México (é claro), e os destroços descobertos lá pelo fazendeiro W.W. Brazel perto de um aeródromo do Exército. Mais detritos/evidências foram vistos mais tarde no Novo México. Uma investigação da Força Aérea intitulada Projeto Sign levou ao Projeto Grudge, por sua vez sucedido pelo Projeto Livro Azul, 1952-69, o inquérito oficial sobre fenômenos inexplicável/não identificados/que diabos é isso? Esse esforço concluiu que dos 12.000 eventos OVNI, cerca de 6% não podiam ser explicados – portanto, realmente sendo objetos se movendo no ar de natureza não identificada.
Isso deixa uma janela com cerca de 720 no relatório. Existe a possibilidade de você também ser abençoado (ou amaldiçoado, dependendo) por encontrar um objeto se movendo pelo ar, e que não parece fazer sentido – muito rápido (ou muito lento), muito errático também. O que fazer?
Primeiro, não faria mal ter alguma base de comparação. Felizmente para todos nós, a Marinha dos EUA lançou vídeos de OVNIs – três deles, mas, na verdade, é um salto de “o que é isso?” para “você pode fazer o sinal com sua mão de ‘viva e prospere’?”. Por definição, ele é ‘não identificado’, o que absolutamente não equivale a ‘vida inteligente que não é deste mundo’.
No entanto, há aquela janela em que você pode ver algo se movendo no céu que não faz sentido. Supondo que nenhuma química recreativa esteja envolvida, o SFGate sugere algumas estratégias úteis, que por sua vez vêm da MUFON, a Rede Mútua de OVNIs, que rastreia incidentes e conduz pesquisas e tem certeza de que os terráqueos não estão sozinhos no universo.
Eles sugerem alguns números interessantes: 70.000 relatórios de OVNIs globalmente, anualmente; 90% são explicáveis; mas apenas um em cada dez avistamentos é relatado. Isso é muita não identificação.
Então, se acontecer: fique calmo. Seja objetivo. Tente gravar o evento de alguma maneira – os celulares são dispositivos bacanas para capturas de áudio e vídeo no momento. Se você estiver com alguém, peça que faça a mesma coisa, mas não fale sobre isso – ainda. Existem elementos deicados pela visita? Deixe para os especialistas. Existem criaturas reais? Esteja pronto para correr.
E relatar. Existem muitas organizações por aí em todo o mundo que acolhem e incentivam relatos de avistamentos que realmente envolvem objetos que não são identificados (a MUFON, acima, é uma delas). Quase nenhuma delas vai tirar sarro de você. Pode confiar.
(Fonte)
Eu adicionaria: descreva verbalmente seu sentimento enquanto filma, adicionando questões climáticas, se há outras pessoas também testemunhando o evento e se o objeto está emitindo algum ruído. E lembre-se: embora as pessoas gostem de filmar com o celular na vertical, a maneira apropriada é com ele na horizontal, mas você deve ter cuidado para tentar manter na imagem não só o OVNI, mas, para dar ideia de tamanho e perspectiva, também algum objeto no solo, como prédios, árvores, postes, etc., se possível. Afinal, sua TV em casa fica na vertical?
E você, pode lembrar de alguma outra dica para dar aos colegas leitores? A área de comentários está à sua disposição.
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