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Mistério: O que a China encontrou no lado oculto da Lua?

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Tempo de leitura: 4 min.


A notícia mais empolgante dos últimos dias está sendo praticamente ignorada pela grande imprensa:  

Mistério: O que a China encontrou no lado oculto da Lua?
Trilhas do veículo espacial Yutu-2 da China se aproximando da cratera onde o veículo descoberto supostamente descobriu uma substância ‘semelhante a gel’ no lado mais distante da Lua. Poucos detalhes são conhecidos neste momento. Imagem via Programa de Exploração Lunar da China (CLEP) /Space.com.

A mídia chinesa informou que o veículo espacial Yutu-2 descobriu uma substância ‘gelatinosa’ em uma cratera no lado oculto da Lua. Parece intrigante, mas os detalhes ainda são escassos.

O que o veículo espacial Yutu-2 da China descobriu no outro lado da lua?

Essa é uma pergunta que muitas pessoas estão fazendo depois de um relatório intrigante ter sido publicado no Space.com há alguns dias [e aqui no OVNI Hoje], que referenciava uma substância “semelhante a gel” descoberta em uma pequena cratera. Ainda não se conhecem muitos detalhes, mas existem algumas pistas possíveis, conforme fornecidas por cientistas planetários que comentaram a descoberta.

A descoberta foi publicada no ‘Drive Diary‘ para Yutu-2 (que significa ‘Coelho Jade’) na publicação sancionada pelo governo chinês, Our Space, em 17 de agosto de 2019. Ela também foi twittada pelo jornal estatal People Daily.

O Yutu-2, o seguimento do primeiro veículo espacial Yutu e parte da missão Chang’e 4, fez a descoberta pela primeira vez em 25 de julho, oitavo dia da missão. Os planos foram adiados, para que os cientistas pudessem dar uma olhada melhor no material com os instrumentos do veículo espacial.

A estranheza foi notada pela primeira vez pelo membro da equipe da missão Yu Tianyi, enquanto ele verificava imagens da câmera principal do veículo espacial. Havia muitas pequenas crateras ao redor, mas uma delas parecia incomum, contendo algo com uma cor e brilho inesperados.

O material foi descrito como gel, mas deve-se notar que a aparência real ainda não é conhecida por certo ainda. Como outros observaram, é possível que isso seja uma tradução incorreta dos relatórios chineses.

Alguns cientistas planetários especularam que o que foi encontrado pode ser vidro derretido por impacto de uma queda de meteoro (e a substância está em uma cratera), ou talvez seja vidro vulcânico de uma antiga explosão vulcânica. Ambos foram encontrados antes na Lua, inclusive pelos astronautas da Apolo.

De acordo com Mahesh Anand, cientista planetário da Open University no Reino Unido, na Newsweek:

O fato de ter sido observado associado a uma pequena cratera de impacto, esse achado pode ser extremamente emocionante, pois indicaria que um material muito diferente poderia estar escondido embaixo da superfície superior.

Isso assumiria um significado ainda maior se esse material tivesse interação com o gelo-água (como a possibilidade da existência de gelo-água nos poucos metros superiores da região polar lunar sul é prevista com base em um conjunto de dados de sensoriamento remoto recente).

Como Walter Freeman, físico da Universidade de Syracuse, também observou:

Temos muitos processos na Terra que causam geologia interessante: a ação da água, vento e vulcanismo. Mas a Lua não tem nada disso, então os impactos dos meteoritos são a principal coisa que reformula sua superfície.

Há um pouco de precedente para isso na Terra: no local onde a primeira bomba nuclear foi testada no Novo México, existe um mineral vítreo chamado ‘trinitita’ formado a partir do calor da explosão. O mesmo acontece com os impactos de meteoritos aqui.

Em 1972, os astronautas da Apolo 17 descobriram um solo incomum de cor laranja na Lua. Poderia a descoberta do veículo espacial chinês ser algo semelhante? Imagem via NASA / Space.com.

No artigo do Our Space, o material foi descrito como sendo significativamente diferente do solo lunar ao redor em formato e cor, mas não especificamente como. Tanto o material quanto a própria cratera foram examinados com o instrumento Espectrômetro Visível e Infravermelho Próximo (VNIS) do jipe-sonda, que detecta luz dispersa ou refletida, para revelar sua composição.

Conforme relatado anteriormente, o VNIS também detectou material originário do manto lunar, no regolito da cratera Von Kármán. Essa descoberta foi anunciada em maio passado.

Esse novo material é igual ou semelhante ao encontrado na cratera Von Kármán? Ainda não sabemos e ainda há pouca informação para continuar. Seria estranho se realmente fosse do tipo gel, mas, no momento, a maioria dos outros cientistas pensa que provavelmente é mais como vidro fundido por impacto ou vidro vulcânico.

Ainda não sabemos a cor específica, além de ser ‘incomum’. Também poderia ser semelhante ao que os astronautas da Apolo 17 encontraram em 1972? Eles descobriram solo de cor laranja perto do local de pouso de Taurus-Littrow, criado durante uma erupção vulcânica há 3,64 bilhões de anos.

Até o momento, não foram divulgadas fotos ou resultados de análises do próprio gel, portanto, teremos que aguardar mais informações. O veículo espacial Yutu-2 agora continuará sua jornada a oeste do local de pouso. O que mais ele poderá encontrar?

O Yutu-2 foi lançado em dezembro de 2018 na sonda Chan’e 4, pousando na Bacia de Aitken, perto do pólo sul da lua, em janeiro, e é o primeiro veículo espacial a explorar o lado oculto do nosso vizinho celeste mais próximo.

Como Zou Yongliao, da Academia Chinesa de Ciências, disse à Xinhua:

O lado oculto da Lua tem características únicas nunca antes exploradas no local. A exploração desta terra virgem pela Chang’e-4 pode trazer descobertas inovadoras.

Por enquanto, a descoberta do ‘gel da Lua’ permanece um mistério, mas fique atento para mais atualizações quando mais informações estiverem disponíveis.

Conclusão: o veículo espacial chinês Yutu-2 descobriu um material incomum tipo “gel” no lado mais distante da Lua, de acordo com fontes estatais. Mas os detalhes estão limitados agora sobre o que realmente pode ser.

(Fonte)


Como já é de praxe, os cientistas tentam primeiramente encontrar uma explicação natural, dizendo que o que foi encontrado pelos chineses poderia ter sido vidro, resultado de impacto de meteoros.

Espera-se que os cientistas chineses saibam muito bem a diferença entre solo vitrificado e substância gelatinosa, não é mesmo?

A questão agora é, irão os chineses realmente revelar do que se trata sua descoberta, ou entrarão no jogo das outras nações, publicando meia-verdades.

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