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Alguns planetas podem ter maior variedade de vida do que a Terra, segundo novo estudo

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Tempo de leitura: 3 min.


Um novo estudo indica que alguns exoplanetas (planetas encontrados fora de nosso sistema solar) podem ter melhores condições de vida do que a própria Terra.

Alguns planetas podem ter maior variedade de vida do a Terra
Ilustração de como um explanta com vida pode ser parecer.

A pesquisadora Stephanie Olson disse a respeito desta nova descoberta:

Esta é uma conclusão surpreendente, a qual nos mostra que as condições em alguns exoplanetas com padrões de circulação oceânica favoráveis ​​podem ser mais adequados para suportar vida mais abundante ou mais ativa que a vida na Terra.

A descoberta de exoplanetas acelerou a busca por vida fora do nosso sistema solar. As enormes distâncias a estes exoplanetas significam que são efetivamente impossíveis de alcançar com as sondas espaciais, por isso os cientistas estão trabalhando com ferramentas de sensoriamento remoto, como telescópios, para entender quais condições prevalecem em diferentes exoplanetas.

A compreensão dessas observações remotas exige o desenvolvimento de modelos sofisticados de clima e evolução planetária que permitam aos cientistas reconhecer quais desses planetas distantes podem abrigar a vida.

Apresentando uma nova síntese deste trabalho em uma Keynote Lecture no Goldschmidt Geochemistry Congress em Barcelona, ​​a Dra. Stephanie Olson (Universidade de Chicago) descreve a busca para identificar os melhores ambientes para a vida em exoplanetas:

A busca da NASA pela vida no Universo está focalizada nos chamados planetas das ‘zonas habitáveis’, que são mundos com o potencial para oceanos de água líquida. Mas nem todos os oceanos são igualmente hospitaleiros – e alguns oceanos serão melhores lugares para se viver do que outros devido a seus padrões de circulação global.

A equipe de Olson modelou as prováveis ​​condições em diferentes tipos de exoplanetas usando o software ROCKE-3-D, desenvolvido pelo Instituto Goddard de Estudos Espaciais (de sigla em inglês, GISS) da NASA, para simular os climas e habitats oceânicos de diferentes tipos de exoplanetas.

Ela informou:

Nosso trabalho tem como objetivo identificar os oceanos dos exoplanetas que têm maior capacidade de sediar vida globalmente abundante e ativa.

A vida nos oceanos da Terra depende de afloramento (fluxo ascendente) que devolve nutrientes das profundezas escuras do oceano às porções iluminadas pelo Sol. O oceano onde vive a vida fotossintética. Mais ressurgência significa mais reabastecimento de nutrientes, o que significa mais atividade biológica.

Essas são as condições que precisamos procurar nos exoplanetas.

A equipe modelou uma variedade de exoplanetas possíveis, e foi capaz de definir quais tipos de exoplanetas têm a melhor chance de desenvolver e sustentar biosferas prósperas.

A Dra. Olson ainda informou:

Utilizamos um modelo de circulação oceânica para identificar quais planetas terão a ressurgência mais eficiente e, assim, oferecer oceanos particularmente hospitaleiros.

Descobrimos que a densidade atmosférica mais alta, taxas de rotação mais lentas e a presença de continentes geram taxas de ressurgimento mais altas.

É que a Terra pode não ser idealmente habitável – e a vida em outro lugar pode desfrutar de um planeta que é ainda mais hospitaleiro do que o nosso.

Sempre haverá limitações à nossa tecnologia, então a vida é quase certamente mais comum que a vida ‘detectável’.

Em nossa busca por vida no Universo, devemos direcionar o subconjunto de planetas habitáveis ​​que serão mais favoráveis ​​às grandes biosferas globalmente ativas, porque esses são os planetas onde a vida será mais fácil de detectar – e onde as não-detecções serão mais significativas.

A Dra. Olson observa que ainda não temos telescópios capazes de identificar exoplanetas apropriados e testar essa hipótese, mas diz:

Idealmente, este trabalho informará o projeto do telescópio para garantir que futuras missões, como os conceitos de telescópio LUVOIR ou HabEx propostos, têm as capacidades certas.

Agora sabemos o que procurar, por isso precisamos começar a procurar.

Comentando, o Professor Chris Reinhard (Instituto de Tecnologia da Geórgia – EUA) disse:

Esperamos que os oceanos sejam importantes na regulação de alguns dos mais convincentes sinais de vida remotamente detectáveis ​​em mundos habitáveis, mas nossa compreensão dos oceanos além do nosso sistema solar é atualmente muito rudimentar.

O trabalho da Dra. Olson representa um passo significativo e empolgante em nossa compreensão da oceanografia exoplaneta.

O primeiro exoplaneta foi descoberto em 1992 e, atualmente, mais de 4.000 exoplanetas foram confirmados até o momento. O exoplaneta conhecido mais próximo é Proxima Centauri b, que fica a 4,25 anos-luz de distância.

Atualmente, grande parte da busca por vida em exoplanetas se concentra naqueles na zona habitável, que é o alcance de distâncias de uma estrela onde a temperatura de um planeta permite oceanos de água líquida, críticos para a vida na Terra.

(Fonte)


Como sempre digo, a não existência de vida lá fora é que é a impossibilidade e não o contrário.

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