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NASA quer colocar suas mãos em 96 sacos de cocô deixados na Lua, à procura de sinais de vida

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Tempo de leitura: 3 min.

Revisitando algo agora quase 50 anos esquecido, a NASA quer recuperar e dar uma olhada dentro dos 96 sacos de cocô e outros resíduos orgânicos que os astronautas deixaram para trás em suas seis missões tripuladas para a Lua.

* Conteúdo da matéria com veracidade comprovada, de fontes originais fidedignas. (Em se tratando de tese ou opinião científica, só pode ser garantida a veracidade da declaração da pessoa envolvida, e não o fato por ela declarado.) (Missão do OVNI Hoje)

NASA quer colocar suas mãos em 96 sacos de cocô deixados na Lua

Um saco de dejetos sob o Módulo Lunar Apolo, em 1969. (NASA)

Por que a ciência estaria interessada em astro-fezes que estão definhando no ambiente cruel e rigoroso da Lua há cinco décadas? Precisamente porque está definhando por tanto tempo, de acordo com uma reportagem nova e extremamente detalhada da Vox.

O objetivo em recuperar todo esse desperdício humano, explica a reportagem, é ter uma noção de quão resistente a vida poder ser “em face do ambiente brutal da Lua… E, nesse caso, se os micróbios podem sobreviver na Lua, podem eles sobreviver a viagens interestelares, tornando-os capazes de semear a vida através do universo, inclusive em lugares como Marte?

Mesmo durante um salto gigantesco para a humanidade a natureza chama, então a NASA equipou seus astronautas com fraldas espaciais para o período em que ficaram na superfície lunar – assim como a coleta fecal desconfortável (mas altamente eficiente) para o período de voo da viagem. Aquele cocô, junto com “urina, restos de comida, vômito e outros resíduos”, diz a reportagem, foi jogado pela janela em sacos brancos de ejeção (ou jettison), onde eles ainda permanecem na superfície lunar hoje.

Localização dos pousos lunares, onde os sacos de dejetos se encontram na Lua.

Ninguém está abordando a iniciativa do cocô com muita confiança de que exista algo vivo lá. Como o cientista Andrew Schuerger, da Universidade da Flórida, disse à Vox, a sobrevivência, depois de todo esse tempo, é altamente improvável – “Mas é a maior probabilidade entre tudo que pousou na Lua”.

Seja na orla das aberturas térmicas submarinas, ou no gelo ártico profundo, os micróbios podem suportar muito aqui na Terra – e ainda não sabemos os seus limites. O cocô da Lua pode ser útil para ajudar os pesquisadores a aprender mais sobre quais são esses limites.

Aqui, algumas bactérias podem entrar em um estado dormente, esporoso, que lhes permite passar as décadas (e muito mais) completamente inativas, antes que as condições ambientais mais amigáveis ​​apareçam para “acordá-las”. Outras são simplesmente resistentes e podem até mesmo propagar novas gerações de germes nas configurações mais difíceis – desde que haja algo para todos elas comerem.

A Vox relata que além disso, há pelo menos um pequeno precedente para toda a ideia:

Na missão Apolo 16, os astronautas realizaram um experimento em que mantiveram uma amostra de nove espécies de micróbios do lado de fora da espaçonave, expondo-os às mais severas condições no espaço. Muitos deles sobreviveram (embora alguns dias no espaço não seja o mesmo que 50 anos no espaço).

Além do objetivo da NASA no final da década de 2020, não há uma linha do tempo firme para a nossa viagem de volta à Lua – então, é claro, também não há um plano sólido sobre como recuperar o cocô de Neil Armstrong. Mas todas as coisas desagradáveis ​​que entraram nesses sacos há 50 anos ainda estão lá, só esperando para serem recuperadas e estudadas – e antes de irmos para Marte, há uma boa chance de que isso finalmente aconteça.

(Fonte)

Colaboração: Lênio


A pergunta que não quer calar é: Se realmente encontrarem bactérias vivas nesses sacos de fezes, eles irão nos contar?

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