Poderia haver fósseis na superfície de Europa, a célebre lua de Júpiter, que Arthur C. Clarke avisou duramente ao Homo sapiens para não tentar pousar?
* Conteúdo da matéria com veracidade comprovada, de fontes originais fidedignas. (Em se tratando de tese ou opinião científica, só pode ser garantida a veracidade da declaração da pessoa envolvida, e não o fato por ela declarado.) (Missão do OVNI Hoje)
A Nasa está construindo uma antena que fará essa longa jornada a bordo da Europa Clipper, uma espaçonave que realizará um reconhecimento detalhado para ver se a esfera gelada pode abrigar condições adequadas à vida. Os cientistas acreditam que há um enorme oceano salgado sob a superfície gelada de Europa, que chega a 100 quilômetros abaixo da base do gelo – uma profundidade 10 vezes maior que a Fossa das Marianas.
Um dos mistérios mais interessantes sobre Europa está acontecendo no limite do núcleo rochoso e do oceano. A resposta tem efeitos profundos sobre o tipo de mundo que Europa é, no final das contas. A antena do Clipper transmitirá imagens de alta resolução e dados científicos das câmeras e instrumentos científicos e, talvez, uma resposta profunda.
O fundo rochoso do vasto oceano da Europa, sugere Mike Brown, da Caltech, pode ser quase como uma Terra em miniatura, com placas tectônicas, continentes, valas profundas e centros ativos de disseminação.
Ele escreveu em seu blog:
Pense em cordilheiras oceânicas na Terra, com suas fontes hidrotermais arrotando águas ricas em nutrientes e escaldantes em um leito oceânico repleto de vida que sobrevive com esses produtos químicos. Não é preciso muita imaginação para visualizar o mesmo tipo de sopa química rica no oceano de Europa, levando à evolução de algum tipo de vida, vivendo da energia interna gerada dentro do núcleo da Europa. Se você está procurando por baleias de Europa – que muitos de meus amigos e eu frequentemente brincamos que estamos – este é o mundo que você quer procurar por elas.
De volta ao futuro: o protótipo de antena em escala real da NASA, com 10 pés (3 metros) de altura e a mesma altura de uma cesta de basquete padrão, está na Experimental Test Range (ETR) no Langley Research Center da NASA em Hampton, Virgínia. Pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, o Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins em Laurel, Maryland e Langley estão testando o protótipo na ETR para avaliar seu desempenho e demonstrar as altas precisões necessárias para a missão Europa Clipper .
A ETR é uma instalação de teste eletromagnético interna que permite aos pesquisadores caracterizar transmissores, receptores, antenas e outros componentes eletromagnéticos e subsistemas em um ambiente cientificamente controlado.
Thomas Magner, gerente assistente de projetos da sonda Europa Clipper no Applied Physics Laboratory, disse:
Vários anos atrás, vasculhamos o país para encontrar uma instalação que fosse capaz de fazer as medições difíceis que seriam necessárias no HGA e descobrimos que a ETR claramente seria adequada.
As medições que serão realizadas na ETR irão demonstrar que a missão Europa Clipper pode enviar um grande volume de dados científicos de volta à Terra e, finalmente, determinar a habitabilidade de Europa.
Testes nesta antena protótipo estão programados para serem finalizados em breve; no entanto, os pesquisadores planejam retornar à ETR em 2020 para realizar testes adicionais no artigo de voo da antena de alto ganho da Europa Clipper. Essa nave está planejada para ser lançada na década de 2020, com o tempo de viagem para Júpiter levando de três a sete anos (dependendo do veículo de lançamento e quais alinhamentos planetários podem ser utilizados).
O JPL gerencia a missão Europa Clipper para o Diretório de Missões Científicas da NASA. O conceito multiple-flyby foi desenvolvido em parceria com o Laboratório de Física Aplicada.
(Fonte)
E enquanto nada disso ocorre, vão postergando a oficialização da vida fora de nosso planeta, que já foi comprovada anteriormente e acobertada.
