O ápice da vida avançada: um fenômeno de bilhões de anos atrás

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Tempo de leitura: 2 min.

Novas pesquisas sugerem que somos retardatários no teatro cósmico. Nós, como formas de vida desenvolvidas, poderíamos ser remanescentes de uma era antiga no cosmos. Um estudo inovador concentrando-se em buracos negros e seu consequente impacto no nascimento estelar propõe uma possibilidade intrigante – formas de vida avançadas como nós podem ser remanescentes de uma época cósmica passada.

Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/Bing/DALL-E

David Garofalo, um respeitado professor de física da Kennesaw State University, na Geórgia, apresentou uma nova pesquisa. Ele investiga a física dos buracos negros e sua influência potencial na existência de vida avançada.

Garofalo explica:

“Ao vincular os buracos negros à criação de estrelas, podemos rastrear quando e onde as inteligências extraterrestres provavelmente evoluíram.”

Vida avançada: a equação de Drake expandida

A Equação de Drake, uma fórmula probabilística destinada a estimar civilizações inteligentes dentro de nossa Via Láctea, muitas vezes orienta nossos pensamentos sobre esse assunto. Garofalo ambiciosamente expande seu escopo, alcançando o vasto e antigo universo. Surge a pergunta: por onde começamos?

Garofalo embarca nessa jornada investigando buracos negros, mecanismos de feedback e formação estelar.

Ele afirma:

“Progredimos significativamente na compreensão de como e onde ocorre o pico de formação de estrelas no universo. É hora de ampliar nossa exploração da inteligência cósmica.”

O Berço Cósmico das formas de vida avançadas

De acordo com Garofalo, as civilizações avançadas podem ter florescido quando as fusões de buracos negros e a prevalência de galáxias isoladas resultaram em um aumento de estrelas e planetas. Isso, por sua vez, ofereceu terreno fértil para a vida e a evolução.

Ele elucida:

“A acreção de buracos negros em contra-rotação ocorre durante fusões, com pico em um desvio para o vermelho de 2.”

Esse desvio para o vermelho, equivalente a aproximadamente 11 bilhões de anos atrás, foi uma época em que os núcleos galácticos ativos e seus jatos nutriam um berço cósmico. Com a formação da Terra há 4,5 bilhões de anos, a vida avançada, como a conhecemos, surgiu 4,5 bilhões de anos após essas condições favoráveis ​​de buraco negro.

Garofalo sugere que, embora a metalicidade fosse menor há 6 bilhões de anos, isso não impediria o surgimento de vida avançada. Ele enfatiza o papel das galáxias elípticas isoladas, não das vermelhas convencionais, mas de uma categoria específica que não apresenta baixa metalicidade devido à sua interação com gás frio abundante de galáxias em forma de disco fundidas.

Repensando a Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI)

A teoria de Garofalo, se validada, pode revolucionar nossas estratégias de Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI).

Ele conclui:

“Dados os prazos e locais especulados para inteligência extraterrestre, as caçadas do SETI devem se concentrar em sinais das civilizações Kardashev Tipo III.”

Esse tipo de civilização aproveita toda a energia emitida por sua galáxia.

Ecos da Época Dourada do Universo?

Em conclusão, a pesquisa de Garofalo sugere que somos relativamente recém-chegados na linha do tempo cósmica.

Ele afirma:

“Nossa análise aponta para uma era de pico de vida tecnologicamente avançada no universo no passado. Somos retardatários na Terra.”

No entanto, podemos não ser os únicos convidados atrasados. Pode haver outras formas de vida por aí que, como nós, estão se juntando agora à festa cósmica.

(Fonte)


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