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Espaço do Leitor- Entidades Terrenas Desconhecidas: um mito real?

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Tempo de leitura: 4 min.

Por Rinaldo Leriano
A ideia de que neste planeta possa existir ou ter existido algum agrupamento social complexo, formado por seres inteligentes e sem relação com o Homo sapiens, é um desafio à nossa imaginação.

Espaço do Leitor- Entidades Terrenas Desconhecidas: um mito real?
Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/leonardo.ai

As obras de ficção têm lidado com a possibilidade há algum tempo, (…) Mas mesmo os livros, os filmes, as séries, os jogos de videogame e os quadrinhos não conseguem fugir do referencial humano, em sua tentativa de imaginar sociedades compostas por seres incomuns. Sendo que ainda não tivemos contato oficial com nenhuma espécie inteligente além da nossa, e só conseguimos pensar dentro do nosso escopo da realidade, isso é bastante compreensível.

(…) Isso nos faz indagar sobre se as formas de vida não humanas inteligentes poderiam ser hostis, como costumamos ser em relação a tudo que consideramos potencialmente perigoso, ou propensas a serem pacíficas, por não serem humanas em sua essência. A pergunta a se fazer seria: se descobríssemos que elas existem realmente, que elas sempre estiveram por aqui, se mantendo escondidas de nós durante todo o tempo, e tentássemos fazer contato, como será que reagiriam à nossa investida?

(…) caso essas possíveis formas de vida não humanas possuíssem, de alguma maneira, uma capacidade cognitiva semelhante à nossa, e consequentemente tivessem desenvolvido uma civilização peculiar, moldada pelas suas necessidades, a prioridade seria levar em conta o grau de desenvolvimento alcançado. (Lembrando que a possibilidade de uma espécie terrena inteligente possuir capacidade cognitiva similar à nossa seria maior do que a de uma espécie extraterrena inteligente. Nossa história evolutiva, de coexistência com neandertais, denisovanos e floresiensis, e de convivência com outras espécies do reino animal igualmente espertas, exemplificam essa hipótese.)

Com base no nível civilizacional e no progresso tecnológico dessas entidades biológicas, teríamos condições de avaliar se seria sensato nos comunicar com elas ou se seria má ideia avançarmos o sinal. A expressão popular “não mexe com quem tá quieto” ensina alguma lição nesse sentido, principalmente porque progresso tecnológico jamais foi sinônimo de sabedoria, bom-caratismo e elevação espiritual. (O colonialismo, com sua ambição por anexação de territórios, e as campanhas imperialistas ao longo da História são ótimos exemplos de como a tecnologia pode ser utilizada de forma opressiva, tornando-se, literalmente, a arma do conquistador.)

Nesse contexto, o nível civilizacional deveria ter uma importância maior na decisão de entrarmos em contato. Ao parecerem moralmente elevadas, empáticas e dispostas a fazer amigos, as entidades estariam sinalizando positivamente para a interação conosco – embora se manter isolado e fazer amigos sejam duas disposições contraditórias. Se essa abertura à comunicação não fosse uma armadilha preparada por elas, seria bom que estivessem num patamar tecnológico superior ao nosso, a fim de poderem se sentir seguras em relação aos seus pretendentes a “best friends”. Sobretudo no que se refere à tecnologia bélica, para não serem as próximas vítimas da curiosidade e das “boas intenções” do Homo sapiens.

(…) Mesmo que a hipótese da visitação alienígena tenha uma probabilidade muito menor de ser real do que a da existência de uma civilização terrena oculta, há uma grande resistência a esta ideia. As pessoas preferem arriscar a aposta num contato com seres oriundos de algum lugar muito distante deste planeta do que na possibilidade de um encontro com espécies não humanas inteligentes originárias daqui. Paradoxalmente, a ocorrência minimamente provável de extraterrenos dispostos a fazer contato parece mais factível do que a de outros organismos terrestres racionais nos contatarem. E estou me referindo a organismos que teriam sido gerados pela mesma biosfera responsável pela nossa evolução. Biosfera essa, cuja capacidade de gerar vida inteligente em níveis distintos é fato decididamente comprovado. Característica que até o momento não pôde ser verificada em nenhum outro corpo celeste sob a mira dos telescópios.

(…) Se os relatos ufológicos forem minimamente confiáveis, encontraremos neles muitos casos de contatos com entidades estranhas, de origem subaquática e intraterrena, vistas desde os primórdios da ufologia, de forma tendenciosa ou apenas equivocada, como integrantes de civilizações de fora deste planeta. Avistamentos de Sasquatches, Yetis e Pé Grande fariam parte desse pacote de encontros insólitos. Os pesquisadores costumam pôr essas criaturas em categorias distintas, a dos extraterrestres e a dos criptídeos ou criptoterrestres, com o termo cripto associado a algo oculto, escondido. Eu prefiro colocá-las no mesmo grupo e chamá-las de “entidades terrenas desconhecidas”, ou simplesmente de “ETDs”. O adjetivo “terrenas” não exclui as criaturas subaquáticas e aéreas que porventura existam, é somente um indicativo de que pertencem à Terra. Não posso afirmar com toda a certeza que as ETDs são reais, mas se forem, aposto as minhas calças que a probabilidade de serem nossas conterrâneas é de quase 100%. Eu só poderia apostar todas as fichas na existência das ETDs se elas já tivessem saído do campo das suposições, do terreno dos mitos e do reino das fábulas e recebido da comunidade científica o selo de comprovação existencial, como aconteceu recentemente com os óvnis.

A alternativa à origem terrena das entidades seria a de procederem do espaço sideral, ou a possibilidade ainda menos provável de serem oriundas de alguma realidade paralela. Porém, em relação à hipótese de maior popularidade entre as duas, a da procedência extraterrena, discordo da opinião consensual com base no que posso chamar de “paradoxo do número de planetas”. Em resumo, quanto maior for a ocorrência de sistemas solares contendo planetas habitados na galáxia, menores serão as chances de os habitantes desses objetos astronômicos nos encontrarem, pois seríamos somente mais um pontinho insignificante do espaço sideral em meio a bilhões de outros, que poderiam despertar um interesse muito maior nos ETs. Ao contrário do que os ufólogos imaginam, um número infindável de planetas na galáxia não é garantia de que um deles em especial seja visitado. No sorteio da mega sena espacial, seria bastante improvável que o bilhete premiado fosse a Terra. Nesse caso, deveríamos ser gratos pela falta de sorte, pois nunca se sabe quem poderiam ser os visitantes.

Podemos não ter a companhia dos ETs, mas quase certamente não estamos desacompanhados.

O que me faz acreditar na existência das ETDs é justamente aquilo que os ufólogos creditam aos aliens: os óvnis. Os objetos voadores não identificados, atualmente referidos como fenômenos anômalos desconhecidos (UAP, na sigla em inglês), continuam sendo um mistério, e carecem de explicações melhores do que a de se resumirem a naves espaciais alienígenas. As pesquisas relacionadas a eles estão em andamento, e enquanto os envolvidos não chegarem a nenhuma conclusão satisfatória a respeito, manterei a opinião de que essas anomalias da natureza estão de alguma forma vinculadas às entidades desconhecidas, igualmente não identificadas. Ou melhor: identificadas (erroneamente) como duendes, Sasquatches, Yetis, deuses, seres do folclore e demais criaturas míticas dotadas de sapiência, que, apesar de coexistirem conosco, preferem manter distância. Se bem que, eventualmente, as entidades abduzem pessoas aqui e acolá.

(Parte integrante do livro Os Reservados, de Rinaldo Leriano. O livro pode ser adquirido em uiclap.bio/nado_leriano. Os Reservados é a conclusão logica da tese iniciada em Tabloide Cósmico, disponível na Amazon.)


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