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IA “matou” operador humano em teste de simulação para destruir mísseis

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Um Sistema de Inteligência Artificial (IA) da Força Aérea dos EUA virou traidor e, em um teste simulado, agiu para matar seu operador de controle humano teórico quando eles o impediram de agir para destruir um ataque de míssil simulado, disse um coronel da Força Aérea dos EUA em uma conferência no Reino Unido.

IA "matou" operador humano em teste de simulação para destruir mísseis
Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/Bing/DALL-E

O chefe de teste e operações de IA da USAF, coronel Tucker ‘Cinco’ Hamilton, disse à Cúpula de Capacidades do Espaço Aéreo de Combate Futuro da Royal Aeronautical Society no Reino Unido, de acordo com o relatório da conferência:

“Estávamos treinando-o em simulação para identificar e direcionar uma ameaça de SAM [míssil terra-ar].
Então, o que ele fez? Matou o operador. Matou o operador porque essa pessoa o impedia de atingir seu objetivo.”

Hamilton disse que um teste simulado viu um drone habilitado para IA decidir que as ordens emitidas pelo operador humano estavam interferindo em sua missão superior de derrubar mísseis terra-ar e que posteriormente optou por atacar o operador.

Hamilton disse:

“Nós treinamos o sistema – ‘Ei, não mate o operador – isso é ruim. Você vai perder pontos se fizer isso.’ Então, o que ele começa a fazer? Ele começa a destruir a torre de comunicação que o operador usa para se comunicar com o drone para impedi-lo de matar o alvo.”

A revelação, relatada pela primeira vez pela plataforma de notícias Vice, aumenta a lista crescente de preocupações de que a tecnologia de IA possa abrir uma lata de vermes quando combinada com a guerra militar.

No entanto, nem todas as simulações se mostraram tão terríveis. Um relatório de janeiro em um jornal chinês descobriu que um piloto com inteligência artificial superou sua competição humana em 90 segundos. Da mesma forma, um projeto de 2020 viu um programa de IA superar um piloto humano de F-16 durante uma série de exercícios de combate aéreo.

(Fonte)

Colaboração: Katia Wornikova


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