Extraterrestres em busca de almas? Esperemos que não!
Muitos pesquisadores de OVNIs estão relutantes em abordar a teoria de que “alienígenas estão comendo nossas almas”. O fato é, porém, que há muito mais do que alguns relatos desse tipo registrados.
Na verdade, é justo e correto dizer que há um número incrível de casos desse tipo. O problema, no entanto, é que, para muitos na ovnilogia, o assunto é tão preocupante e perturbador que eles decidem ignorá-lo completamente.
Antes de chegarmos ao ângulo de “comer”, vamos primeiro argumentar que existe de fato uma conexão entre a questão da abdução alienígena e a alma humana. Você pode se surpreender com a escala de tais encontros.
Um dos primeiros – e mais intrigantes – casos registrados veio de um homem chamado Paul Inglesby. Apenas um ano antes da Segunda Guerra Mundial estourar em 1939, Inglesby – que morreu em 2010 – teve um caso gravíssimo de malária. Tão grave foi que por um tempo Inglesby pairou perigosamente naquele misterioso domínio entre a vida e a morte. Foi nesse estado de limbo que Inglesby teve um sonho assustador.
Anos depois, ele lembrou como tudo aconteceu: era um tempo indeterminado no futuro da Terra e naves semelhantes a OVNIs estavam voando pelos céus cheios de fogo e fumaça de nosso planeta radioativo em ruínas e lançando mísseis nucleares em nossas principais cidades. – matando bilhões e causando destruição em todo o planeta. Porém, os OVNIs não eram pilotados por extraterrestres, mas por entidades demoníacas cujo objetivo era sugar as almas daqueles mortos no inferno de fogo, que estava rapidamente dominando a Terra e quase tudo nela.
Para Inglesby, foi literalmente um alerta. A malária desapareceu, Inglesby saiu de seu estado inconsciente, e passou o resto de sua vida perseguindo uma carreira na igreja e alertando as pessoas para evitar a questão dos OVNIs – temendo que isso levasse as pessoas a serem enredadas por monstros demoníacos malévolos, todos os quais Inglesby descreveu em seu livro de 1978, “UFOs and the Christian” (“Os OVNIs e o Cristão”, em tradução livre).
A perturbadora história de Paul Inglesby remonta à década de 1930, e foi na década de 1950 que ele começou a falar sobre seu sonho de pesadelo – depois que percebeu que o que havia visto em 1938 eram imagens de explosões nucleares e “nuvens de cogumelo” do tipo que era muito familiar na década de 1950.
É importante notar, porém, que a questão de uma conexão entre OVNIs, alienígenas e a alma humana realmente não veio à tona em nenhum grau significativo até o final da década de 1980 – algo que nos leva de volta à questão do best-seller de Whitley Strieber de 1987, “Comunhão“.
Quando a notícia do livro planejado de Strieber foi divulgada, a maioria dos ovniólogos presumiu que o livro, em termos de conteúdo e teorias, seria bastante parecido com o “The Interrupted Journey” (“A Jornada Interrompida“, em tradução livre) of 1966, de John Fuller, e com o livro “Missing Time” (“Periodo de Tempo Perdido“, em tradução livre), de Budd Hopkins, de 1981.
Ambos os livros aderiram à teoria agora familiar de que os alienígenas estão roubando nosso DNA para salvar suas espécies em declínio. Bem, eles certamente estão roubando algo, mas não é o nosso DNA. As revelações de Strieber foram, em muitos aspectos, muito distantes dos escritos de Hopkins e Fuller, e é por isso que o livro criou uma tempestade de fogo naqueles locais onde os ovniólogos frequentam.
Em “Comunhão”, Strieber deixou bem claro que seus próprios encontros com os visitantes – e os outros com quem ele havia falado – revelaram uma conexão surpreendente entre abduções alienígenas e a alma humana; até mesmo uma conexão de mudança de paradigma. Em seu livro, Strieber falou sobre como os abduzidos sentiram suas almas sendo “arrastadas” de seus corpos durante as abduções. O próprio Strieber foi informado por seus abdutores que eles “reciclam” almas humanas. Isso soa bastante reconfortante, pois sugere que a reencarnação pode ser uma realidade – algo que nos garantirá mais vidas após esta.
Mas, toda a verdade estava sendo contata a Strieber pelos seus captores? Ou foi uma tentativa da parte deles de empurrar as coisas para um caminho diferente e mais atraente?
Certamente, Strieber admitiu algo notável que sugere que ele reconheceu que nem tudo era bom e positivo. Strieber disse que, quanto mais ele se aprofundava no assunto de seus encontros, e enquanto tentava entender o que estava acontecendo, era incapaz de banir de sua mente as teorias de Charles Fort. Para quem não sabe, Fort era um escritor aclamado sobre todos os tipos de fenômenos paranormais. Fort sugeriu sombriamente que, nas próprias palavras de Strieber em seu livro de 1988, “Transformação“, nós, a raça humana, somos “animais aqui para o abate e incapazes de ver os significados maiores e mais terríveis que nos cercam”.
Quanto às opiniões de Charles Fort, elas podem ser lidas em seu título clássico de 1919, “The Book of the Damned” (“O Livro dos Condenados“, em tradução livre).
Fort escreveu:
“Acho que somos propriedade. Devo dizer que pertencemos a algo: Que uma vez, esta terra era a Terra de Ninguém, que outros mundos exploraram e colonizaram aqui, e lutaram entre si pela posse, mas que agora é propriedade de algo: Esse algo possui esta terra – todos os outros foram expulsos.”
(Fonte)
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