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Uma gigantesca tempestade solar pode deixar a Terra em completa escuridão

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Tempo de leitura: 3 min.

gigantesca tempestade solar

Uma tempestade espacial teria o poder de eliminar completamente a rede elétrica mundial, causando efeitos globais devastadores.

Uma tempestade mais devastadora, uma ejeção de massa coronal, pode enviar bilhões de toneladas de matéria, acelerando pelo espaço a mais de 1 milhão de quilômetros por hora.

Uma especialista revelou que, uma vez que uma ejeção em massa deixa o Sol, só teríamos 15 minutos até que ela atinja a Terra.

A gerente do programa meteorológico do Met Office, Catherine Burnett, disse ao The Mirror:

As ejeções de massa coronal podem viajar em qualquer direção a partir do Sol.

Se elas estão vindo em sua direção, seu tamanho significa que irão engolfar completamente a Terra.

Uma ejeção de massa coronal significativa levaria 19 horas para viajar até a Terra. Mas uma vez que virmos uma ejeção de massa coronal deixar o Sol, ainda não saberemos qual é a sua orientação magnética e se teremos algum impacto até 15 minutos antes dela chegar à Terra.

Não temos uma janela de previsão muito grande para saber que há algo no caminho.

As ejeções de massa são causadas por uma nuvem gigante de plasma que são disparadas pelo Sol no espaço.

A Terra não tem sido atingida por uma gigantesca tempestade solar desde meados do século XIX, mas acredita-se que as grandes tempestades atinjam o nosso planeta a cada 100 anos, de modo que poderíamos estar prestes a sermos atingidos por outra tempestade gigantesca.

(Fonte)

Há tempos os cientistas alertam que uma erupção gigantesca no Sol pode enviar uma tempestade solar de grande magnitude direto à Terra, como já aconteceu anteriormente. Mas, por sorte, as tempestades que chegaram até nós desde a última tempestade gigante não causaram tanto prejuízo, pois não atingiram em cheio.

Veja abaixo o que aconteceu na última vez que uma gigantesca ejeção solar atingiu a Terra, lembrando que naquela época não éramos uma sociedade dependente de tecnologia eletrônica:

De 28 de agosto até 2 de setembro de 1859, várias manchas e ejeções foram observadas no Sol. Logo antes de primeiro de setembro daquele ano, o astrônomo britânico, Richard Carrington, observou uma grande ejeção solar (CME – Coronal Mass Ejection) vir em direção à Terra, em uma viagem que durou 17 horas. Tal evento geralmente leva de 3 a 4 dias. Esta CME, que foi a segunda emitida da mesma mancha solar em curto espaço de tempo, viajou tão rápido porque a primeira havia ‘limpado o caminho’ do vento solar plasmático.

Auroras causadas pelo impacto da ejeção solar, que geralmente só são vistas nas regiões polares de nosso planeta, foram vistas ao redor do mundo, inclusive na região do Caribe. As auroras que ocorreram sobre a Montanhas Rochosas da América do Norte foram tão intensas, que acordaram os mineradores, os quais começaram a preparar seus desjejuns matinais, pensando que já era de manhã.

Sistemas de telégrafo por toda a Europa e América do Norte falharam e em alguns casos chegaram a dar choques nos operadores. Os postes de distribuição dos telégrafos emitiram faíscas e os papeis utilizados no telégrafo espontaneamente pegaram fogo. Alguns sistemas de telégrafo continuaram a enviar e receber mensagens, apesar de terem sido desconectados de suas fontes de energia.

Em 3 de setembro de 1859, o Baltimore American and Commercial Advertiser reportou:

As pessoas que estavam fora tarde na noite de quinta-feira tiveram a oportunidade de testemunhar uma demonstração magnífica de luzes da aurora. O fenômeno foi similar ao que ocorreu no domingo à noite, embora às vezes a luz era mais brilhante e a variação de tonalidades mais variadas e belas. A luz parecia cobrir todo o firmamento, aparentemente como uma nuvem luminosa, através da qual as estrelas de grande magnitude brilharam indistintamente. A luz foi mais intensa do que a da Lua cheia, mas tinha uma suavidade e delicadeza indescritíveis, e parecia envolver tudo que atingia. Entre as 00h00 e 01h00, quando a luz estava mais brilhante, as ruas silenciosas da cidade, descansando sob a estranha luz, apresentavam uma aparência singular e bela.

Tempestades solares menos intensas ocorreram em 1921 e 1960, causado interrupções nas transmissões de rádio.

Hoje, na era da comunicação digital, embora ninguém saiba dizer ao certo o que uma tempestade dessa magnitude poderia causar, é quase certeza que afetaria nossos equipamentos eletrônicos de forma negativa.

Em tempo, muitos alegados “profetas” cristãos já estão dizendo há anos que a Terra irá passar por três dias de escuridão, o que parece ser algo cientificamente impossível. Será que esta escuridão será o apagar de todos os equipamentos eletrônicos, e não da luz do dia?  Isto é, se é que essas alegações possuem algum fundo de verdade.

n3m3

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