Seth Shostak, cujo trabalho é procurar por sinais de rádio vindos de extraterrestres, no Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), em Mountain View (EUA), disse à Live Science que os “protocolos” para lidarmos com possíveis transmissões alienígenas foram traçados na década de 1990.
“Eles dizem, ‘Se você captar um sinal, confira-o… diga a todo o mundo… e não transmita quaisquer respostas sem uma consulta internacional’, seja lá o que isso significa”, disse ele numa entrevista publicada pela NBC News.
“Mas isto é tudo que os protocolos dizem, e eles não carregam consigo a força da lei. As Nações Unidas levaram uma cópia dos protocolos iniciais e colocaram-nas numa gaveta de arquivos em algum lugar, e essa é a intensidade da oficialidade que isto recebeu.”
Shostak disse não estar ciente de qualquer planos a nível de governo, ou procedimentos estabelecidos em caso de um contato alienígena, nem que há “Homens de Preto”, investigadores governamentais dos casos de OVNIs”, como aqueles mostrados na comédia sci-fi.
Shostak disse:
“Em 1997, obtivemos um sinal que parecia muito promissor pela maior parte do dia. Pensávamos que possivelmente era a coisa real. Fiquei esperando pelos “Homens de Preto” aparecerem – eles não o fizeram. Fiquei esperando por um telefonema do Pentágono. Fiquei esperando por um telefonema da Casa Branca. Eles não telefonaram. Mas o The New York Times telefonou.”
Shostak argumenta que, embora não haja um plano de ação para as agências governamentais ou para os militares no caso de um encontro, poderia fazer muito sentido se elaborássemos um.
Ele disse:
“Seria como os Neandertais tivessem um plano, caso a Força Aérea dos EUA aparecesse.”
De qualquer forma, ele disse, os ETs sabem onde vivemos.
Sinais de rádio e televisão “têm ido ao espaço desde a Segunda Guerra Mundial, assim já contamos a eles que estamos aqui”, disse Shostak.
Certamente o pessoal da SETI já captou muitos sinais vindos do espaço, os quais, como sempre, são ocultados do público, ou sempre descartados como sendo outra coisa. Estão nos poupando da preocupação do que fazermos nesses casos… só pode ser isso.
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