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Para encontrar alienígenas, procure por planetas que se tornaram estrelas

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Tempo de leitura: 3 min.

jupiter-miniestrelaO seguinte artigo foi publicado no site gizmodo.uol.com.br:

Júpiter frequentemente é chamado de uma “estrela falha”, fazendo com que alguns futuristas imaginem que nossos descendentes possam morrer queimados em um processo planetário chamado Stellification (“estrelificação”, em tradução livre), que consiste na transformação de planetas em estrelas. Um novo estudo sugere que isso é teoricamente possível — e que nós deveríamos buscar aliens galácticos que já foram convertidos de bolas de gás gigantesca em objetos estelares.

Em um artigo especulativo que está para ser publicado no Journal of the British Interplanetary Society, o físico e astrobiologista Milan M. Ćirković, do observatório astronômico de Belgrado, apresentou uma forma inteiramente nova para os cientistas SETI procurarem por sinais de civilizações extraterrestres avançadas. Inspirado pelo trabalho do físico britânico Martyn J. Fogg e sua sugestão de que Júpiter é uma espécie de estrela pequena, Ćirković diz que nós deveríamos começar a prestar atenção em objetos que se transformaram em estrelas em outros sistemas planetários como sinais de astro-engenharia alien.

Transformando lugares inabitáveis em habitáveis

Para quem já leu o clássico de ficção científica “2010: O Ano Em Que Faremos Contato” (1982), de Arthur C. Clarke, deve conhecer o conceito de estrelificação planetária. Neste livro, o alien Monoliths transforma Júpiter em uma pequena estrela. Este processo faz com que a Europa, uma das luas de Júpiter, passe de um local congelado a uma floresta. Sete anos após este livro ter sido escrito, Martyn Fogg pegou este conceito de ficção científica e transformou em ciência. Em um artigo de 1989, “Stellifying Jupiter: a first step to terraforming the Galilean Satellites”, Fogg explicou como este surpreendente feito da astro-engenharia poderia ser alcançado.

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Um pequeno buraco negro criado em laboratório pode ser usado para converter um gigante gasoso em uma pequena estrela. Imagem por Interstellar

A ideia é liberar a energia gravitacional de gás gigante ao inserir um pequeno buraco negro diretamente na massa de Júpiter. Diferente da energia de fusão nuclear de nosso Sol e de outras estrelas “normais”, o pequeno buraco negro devoraria a massa de Júpiter por dentro em um processo conhecido como acréscimo, forçando a liberação de quantidades imensas de energia.

Esta energia seria absorvida e radiada repetidamente conforme deixa a superfície de Júpiter. Eventualmente, esta energia alcançaria a superfície e se espalharia através do espaço como qualquer outra iluminação estelar. Ao estrelificar Júpiter desta forma, Fogg diz que nós poderíamos transformar as Luas de Galileu em locais quentes e habitáveis. E mais: nós poderíamos construir uma espécie de pequena Esfera de Dyson ao redor de Júpiter estrelificado para capturar o fluxo de energia.

Ćirković acha que Fogg estava no caminho certo, e que no futuro humanos podem ir mais além neste conceito. “Se há luas ou planetas em volta de objetos subestelares — e nós recentemente detectamos planetas em volta de anãs marrons (corpos celestes de baixa luminosidade) — eles podem possibilitar um espaço habitável e industrial”, disse Ćirković ao Gizmodo. “E como estes objetos são numerosos, eles poderiam ser excelentes estações de reabastecimento para missões interestelares.”

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Anãs marrons não são planetas, nem estrelas. Talvez algumas delas são produtos de projetos avançados de astro-engenharia alien. Imagem por NASA

De fato, este conceito é tão bom, argumenta Ćirković, que nós deveríamos tomar como certo de que aliens avançados já estão embarcando nestes projetos de megaescala. Ele acredita que isso seja uma aplicação razoável do princípio copernicano, que é a ideia de que nós não somos especiais ou únicos em um largo esquema de objetos espaciais, e que as motivações aliens são provavelmente um espelho das nossas, especialmente um desejo crescente por energia, habitat, espaço, alimento, recursos materiais, entre outros.

A estrelificação é um processo perigoso…

Para ler o restante do artigo, favor acessar o link de origem: gizmodo.uol.com.br

n3m3

 

Colaboração: Osnir Stremel Jr.

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