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Detector de partículas na Estação Espacial tentará encontrar um “universo negro”

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Tempo de leitura: 2 min.
Detector AMS está instalado na Estação Espacial Internacional, no centro da armação. (clique na foto para ampliá-la)

Há mais de um ano, um detector de partículas que pesa mais de 7 tonealdas (na Terra), foi instalado na Estação Espacial Internacional.  Este equipamento será utilizado para tentar descobrir se existe um “universo negro” invisível entrelaçado no cosmos, de acordo com um cientista do projeto.

O físico Samuel Ting, ganhador do Prêmio Nobel, disse em entrevista coletiva que o detector, que é chamado de Espectrômetro Magnético Alfa (AMS, na sigla em inglês), já quebrou todos os recordes ao registrar cerca de 17 bilhões de raios cósmicos, armazenando seus dados para análises.

A questão é: onde o universo é feito de antimatéria? Ela pode estar por aí, num lugar bem longe, produzindo partículas que poderíamos detectar com o AMS“, afirmou Ting.

Físicos dizem que o “Big Bang” (a teorizada explosão primordial que originou o universo há cerca de 13,7 bilhões de anos), provavelmente criou quantidades iguais de matéria e de antimatéria. Mas então a antimatéria teria, praticamente, sumido. A razão disso é um dos grandes segredos do cosmos, investigado por meio do AMS e de estudos feitos no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN).

Alguns pesquisadores acreditam que a “matéria invisível” ocupa até 25% do universo conhecido, e estaria ligada à antimatéria. Contudo, outros dizem que isso é altamente improvável. Esses cientistas argumentam que a antimatéria não poderia sobreviver muito perto de partes visíveis do cosmo onde, segundo as observações mais recentes, são ocupadas pela matéria escura, o que às vezes gera um “véu” entre planetas e estrelas.

A matéria e a antimatéria são quase idênticas, com a mesma massa, mas “spin” (rotação) e cargas energéticas opostas. Elas podem formar partes diferentes de algumas partículas elementares, mas, caso se misturem, se destroem instantaneamente.

Ting concedeu a entrevista coletiva junto a uma equipe de astronautas dos Estados Unidos que levou o detector – desenvolvido e construído pelo Cern – até a ISS em maio do ano passado, na última missão do ônibus espacial Endeavour.

Ele disse que até agora o detector de U$ 2 bilhões, com seus poderosos ímãs que distorcem as partículas com cargas negativas e positivas em direções diferentes, está funcionando perfeitamente e que nenhum dos sistemas reservas precisou ser acionado.

Fonte: noticias.terra.com.br

Colaboração: Josemir Fortunato

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