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Outra lua de Saturno com potencial para abrigar vida extraterrestre

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Tempo de leitura: 2 min.
Enceladus: haveria um oceano cheio de vida abaixo de sua superfície gelada?

Já publicamos aqui no OVNI Hoje, em novembro de 2o11, que a maior lua de Saturno, Titã, é reconhecida pelos cientistas como tendo a possibilidade de abrigar vida extraterrestre.

Agora nos chega a notícia de que outra lua de Saturno, Enceladus, também pode ser capaz deste mesmo feito, anteriormente considerado impossível.

Enceladus é uma das 66 luas conhecidas daquele planeta e foi primeiramente descoberto em 1789.  Contudo, somente mais de dois séculos mais tarde foi descoberto que ela possui um oceano.  A descoberta se deve à sonda Cassini.

Por ter uma superfície clara, quase espelhada, devido à sua cobertura por cristais de gelo, Enceladus é muito brilhante.

Quando a sonda Voyager passou próxima à Enceladus em 1982, foi descoberto que ele é realmente coberto por cristais de gelo, os quais são constantemente repostos.

Em 2008, a sonda Cassini confirmou esta reposição de cristais de gelo, compostos de água, dióxido de carbono, monóxido de carbono, sais de potássio e outros materiais orgânicos.  As forças gravitacionais de Saturno e de duas outras luas, Tethys e Dione, mantém o interior de Enceladus aquecido, fazendo com que seus depósitos de água fiquem no estado líquido e os vulcões em erupção.

A grande questão sempre foi: Quanta água há lá?  Existe um lago? Um mar?  Um oceano que abrange toda a superfície?

A resposta para estas perguntas finalmente vieram esta semana, graças às imagens das rachaduras no gelo da superfície, conhecidas como ‘listras de tigre’, enviadas pela sonda Cassini.  Os cientistas estavam particularmente interessados em um par de ‘listras de tigres’ nas regiões polares mais mornas desta lua,  já que estas rachaduras eram muito profundas e comparativamente largas, parecendo mudar de aparência com o tempo.

As novas imagens revelam que as rachadura realmente alargam e estreitam e fazem isso com mais frequência do que se pensava.  Os dois lados das rachaduras também se movimentam lateralmente relativo um ao outro, e o maior deslocamento, como já se esperava, ocorre quando Enceladus está mais próximo de Saturno.

Este novo trabalho dá aos cientistas uma visão da mecânica destes jatos pitorescos,” diz Terry Hurford, um associado ao projeto Cassini, no Centro de Vôo Espacial Goddard da NASA.

O fato de Enceladus se tornar tão dramaticamente distorcido é uma poderoso indicador de quanta água ele possa conter.  Um mundo aquático é flexível, e para Enceladus ser tão elástico, significa que ele possa conter um grande mar, ou talvez até um oceano que o envolve totalmente. Porções daquele oceano podem não só ser mornos como água de banho, mas realmente podem ser quentes.

Enceladus não é a única lua do sistema solar que é lar para tal característica.  Europa, uma das luas de Júpiter, é ainda mais provável que contenha um oceano global próprio.  Em ambos os mundos, material orgânico, mais a água, mais o calor, mais o tempo, poderiam ser suficientes para ativar algum processo biológico.

Os mais de sete anos de Cassini nos tem mostrado o quão dinâmico e inesperado é o sistema de Saturno“, diz Linda Spilker, cientista do projeto no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.  A idéia de que aquele sistema poderia também ser vivo acabou de ficar um pouco mais plausível.

Veja abaixo um vídeo com algumas das imagens obtidas pela sonda Cassini. (O vídeo abaixo só pode ser visualizado se o seu navegador utilizar Adobe Flash):

 

n3m3

Fonte das informações: www.time.com

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