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Massachusetts Institute of Technology vai à procura de vida em Marte

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Tempo de leitura: 3 min.

De acordo com muitos cientistas, é concebível que toda a vida na Terra tenha vindo de organismos que originaram em Marte e foram carregados até aqui por meteoritos.  Se este for o caso, um instrumento que está sendo desenvolvido por pesquisadores da Massachusetts Insitute of Technology – MIT e pela Harvard poderia fornecer a evidência comprobatória.

Inspirado pela evidência de que micróbios podem se transportar entre planetas abordo de meteoros, Gary Ruvkun, biólogo molecular do Hospital Geral de Massachusetts e da Universidade de Harvard, que também é membro dessa equipe de pesquisadores, argumenta a probabilidade de que qualquer vida em Marte seja relacionada à vida na Terra e que ambos tipos tenham similaridades em seus DNAs.

Os prospectos do projeto dependem de um fascinante histórico: há aproximadamente 4 bilhões de anos, os dois planetas passaram p0r um intenso bombardeamento.  Meteoros caíram nas superfícies, ejetando as rochas para o espaço, algumas das quais caíram em outros planetas.  A vida na Terra apareceu muito rapidamente após este bombardeamento – muito rápido para não ter sido semeada por meteoros que carregavam micróbios, acredita Ruykun.

Rochas marcianas tem sido encontradas na Terra, e uma análise revelou que seus núcleos nunca foram superaquecidos quando caíam em nosso planeta, mostrando que os meteoros poderiam ser veículos viáveis de transporte para a vida microbiana.

A pesquisa mostra que haviam micróbios que se adaptaram a ambientes inacreditavelmente extremos.  Estes, chamados de extremófilos, vivem onde outros micróbios não se arriscam aventurar.

Para detectar sinais de vida  passada ou presente em Marte – se for realmente verdade que temos uma relação com ela – uma estratégia promissora seria a de pesquisar o DNA ou o RNA, e especificamente por certas sequências destas moléculas que são consideradas universais em todas as formas de vida terrestre.

Esta é a estratégia que está sendo idealizada pelo cientista pesquisador da MIT, Christopher Carr e sua associada, a Dra. Clarissa Lui, trabalhando com  Maria Zuber, diretora do Departamento de Terra, Atmosfera e Ciências Planetárias do MIT (EAPS, sigla em inglês), e Gary Ruvkun, que desenvolveu o conceito instrumental e reuniu a equipe inicial.

A idéia é baseada em vários fatos que agora são bem estabelecidos.  Primeiro, nos primórdios do sistema solar, os climas de Marte e da Terra eram muito mais similares do que agora, assim a vida que se estabeleceu em um dos planetas poderia presumivelmente ter sobrevivido no outro.  Segundo, um estimado bilhão de toneladas de rochas viajaram de Marte para a Terra, impulsionadas por impactos de asteróides, viajando através do espaço interplanetário antes de cairem na superfície da Terra.  Terceiro, os micróbios tem se mostrado capazes de sobreviver o choque inicial de tal impacto, e há alguma evidência de que eles também poderiam sobreviver os milhares de anos em trânsito pelo espaço, antes de caírem em outro planeta.

Assim, os vários passos necessários para a vida ter começado em um planeta e se alastrado para outro são plausíveis.  Além disso, a dinâmica orbital mostra que é 100 vezes mais fácil para as rochas viajarem de Marte para Terra do que o contrário.  Desta forma, se a vida começou lá primeiro, os micróbios poderiam ter sido carregados até aqui e poderíamos ser seus descendentes.

Se somos descendentes de Marte, então há uma importante lição a ser aprendida a respeito de nossa própria origem biológica, através do estudo da bioquímica de nosso planeta vizinho, onde os traços biológicos apagados no passado aqui na Terra, poderiam ter sido preservados no solo congelado de Marte.

O instrumento dos pesquisadores do MIT poderia colher amostras do solo marciano e isolar qualquer micróbio vivo nele presente, ou restos de micróbios (que podem ser preservados por aproximadamente um milhão de anos e ainda conter DNA viável), e ainda separar o material genético para usar técnicas bioquímicas padrão para analisar  suas sequências genéticas.

Se descobrirmos que a vida na Terra realmente é oriunda de Marte, então só falta descobrir de onde veio a vida de Marte, etc., etc…

n3m3

Fonte da notícia: www.dailygalaxy.com

Colaboração: Isaías Balthazar

 

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