Uma enorme explosão solar deverá impactar a Terra neste final desta semana, após uma poderosa erupção no Sol na noite de quinta-feira, 3 de outubro.
Esta não é a primeira vez em 2024 que enfrentamos atividades de explosões solares. Em maio, uma tempestade solar ocorreu após uma série de ejeções de massa coronal (CMEs) resultantes da fusão de duas grandes manchas solares. Esse evento iluminou os céus com a aurora boreal.
Agora, estamos nos preparando para o impacto de outra tempestade solar. A NASA relata que a mancha solar AR3842, uma região em rápido crescimento com campos magnéticos intensos, desencadeou a segunda erupção mais forte que vimos nos últimos cinco anos.
As explosões solares são categorizadas por intensidade, sendo as mais fortes rotuladas como classe X. Estas explosões têm o potencial de causar perturbações significativas, incluindo apagões de rádio, danos em satélites e até falhas na rede elétrica. A explosão de quinta-feira foi classificado como X7.1, apenas um pouco menos intensa do que a explosão X8.9 de maio.
A explosão já causou um breve apagão de rádio no Havaí e lançou uma CME ao espaço. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) prevê que esta CME colidirá com o campo magnético da Terra no sábado, 5 de outubro.
Quando as CME atingem a Terra, podem desencadear tempestades geomagnéticas, que não só criam auroras deslumbrantes, mas também podem perturbar as comunicações por satélite e potencialmente causar falhas na rede eléctrica.
Este último evento é um lembrete de que o Sol está atualmente na sua fase de “máximo solar”, a parte mais ativa do seu ciclo de 11 anos. Os cientistas previram originalmente que este pico de atividade solar ocorreria em julho de 2025, mas as explosões solares têm aumentado a um ritmo acelerado, levando os especialistas a reconsiderar o seu cronograma.
Só em 2024, já tivemos 41 explosões solares de classe X – mais do que o número total visto nos últimos nove anos combinados, de acordo com a spaceweather.com.
Normalmente, vemos apenas cerca de 10 explosões de classe X por ano. Com a expectativa de que o máximo solar dure pelo menos mais um ano, é provável que vejamos uma atividade solar mais intensa, trazendo consigo o risco de tempestades geomagnéticas adicionais e as perturbações associadas.
Portanto, preparem-se para o que poderá ser uma jornada selvagem nos próximos dias, à medida que o clima espacial mais uma vez mostra seu poder.
(Fonte)
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