O Congresso dos Estados Unidos quer saber o que as agências sabem sobre os OVNIs e, sob uma nova lei, as agências têm de lhes contar.
As novas disposições de gestão de registros incluídas no projeto de lei de política de defesa de 2024, recentemente promulgado, exigem que as agências federais organizem e marquem registros relacionados ao que o governo chama de “fenômenos anômalos não identificados” ou (de sigla em inglês) UAP.
As agências têm até o final do atual ano fiscal para “revisar, identificar e organizar cada registro de OVNIs sob sua custódia para divulgação ao público e transmissão ao Arquivo Nacional”, de acordo com um memorando enviado na tarde de terça-feira por Laurence Brewer, chefe de registros oficial do governo dos EUA, e Chris Naylor, executivo de serviços de pesquisa da National Archives and Records Administration – NARA (Administração Nacional de Arquivos e Registros), para gerentes de registros de agências federais.
Uma nova coleção central de registros de OVNIs será armazenada nos Arquivos Nacionais.
A lei foi aprovada sem medidas solicitadas pelos apoiadores, notadamente o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, D-N.Y., que teria criado uma comissão presidencial com autoridade para desclassificar registros relativos a OVNIs.
Schumer disse em julho passado, quando a legislação bipartidária foi introduzida:
“Durante décadas, muitos americanos foram fascinados por objetos misteriosos e inexplicáveis e já passou da hora de obterem algumas respostas. O público americano tem o direito de aprender sobre tecnologias de origens desconhecidas, inteligência não humana e fenômenos inexplicáveis.”
Brewer e sua equipe na NARA têm a tarefa de fornecer aos oficiais de registros orientação sobre as informações necessárias para configurar a coleta de OVNIs e de criar um formulário que as agências possam usar para marcar os registros para coleta no arquivo de OVNIs.
O memorando aborda o que os responsáveis pelos registros podem esperar dos requisitos de metadados, incluindo informações sobre níveis e restrições de classificação, bem como o que pode e o que não pode ser divulgado publicamente.
A NARA está pedindo às agências que comecem a identificar registros relevantes e que esperem mais instruções sobre etiquetagem e transmissão de registros para os Arquivos.
(Fonte)
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