Pode haver vida sob as geleiras de sal de Mercúrio, dizem cientistas

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O planeta Mercúrio parece um lugar inóspito à vida, com temperaturas superficiais atingindo escaldantes 420 graus Celsius devido à sua extrema proximidade com o Sol. Mas novas pesquisas sugerem que existem regiões no menor planeta do Sistema Solar que podem ter as condições certas para a sobrevivência da vida biológica.

Crédito: NASA, CC BY-SA 4.0 https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0, via Wikimedia Commons

Cientistas do Planetary Science Institute (PSI), no Arizona, dizem ter encontrado evidências de geleiras de sal na superfície do planeta, regiões que são semelhantes aos ambientes extremamente severos e ricos em sal da Terra, onde a vida ainda encontra uma maneira de existir.

Alexis Rodriguez, cientista do PSI e autor principal de um novo artigo publicado no Planetary Science Journal, disse em um comunicado:

“Compostos específicos de sal na Terra criam nichos habitáveis ​​mesmo em alguns dos ambientes mais adversos onde ocorrem, como o árido deserto do Atacama, no Chile.

Esta linha de pensamento leva-nos a ponderar a possibilidade de existirem áreas subterrâneas em Mercúrio que possam ser mais hospitaleiras do que a sua superfície agreste.”

A sonda Messenger da NASA enviada até Mercúrio revelou que o planeta continha compostos voláteis – como sódio, potássio, enxofre e cloro – que os cientistas pensavam terem sido eliminados há muito tempo devido à proximidade do Sol e à falta de atmosfera do planeta.

Os investigadores concentraram o seu estudo em duas áreas do planeta, uma cratera de impacto chamada Raditladi e uma região no polo norte chamada Borealis Chaos.

Ao estudarem estas regiões, os investigadores concluíram que uma quantidade considerável destes compostos voláteis são encontrados em formas subterrâneas semelhantes a glaciares, que são descobertas quando um asteroide atinge a superfície do planeta.

Os cientistas sugerem que essas camadas de sal foram originalmente formadas no passado distante do planeta, quando os vulcões enviavam vapores de água contendo sódio, que se condensariam em poças temporárias de água. O Sol evaporaria então a água, deixando para trás o sódio que se acumulou em camadas ao longo de bilhões de anos.

Estas camadas podem conter evidências de vida, propõe a equipe, tal como as duras piscinas de sal do nosso planeta, que podem abrigar vida microbiana.

Além desses compostos voláteis e das geleiras salinas, mais mistérios poderão ser descobertos em breve. Os cientistas estão ansiosos para que a sonda BepiColombo, um esforço conjunto europeu e japonês, chegue ao planeta em 2025 e comece a recolher dados.

(Fonte)


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