Há basicamente duas escolas de pensamento quando se trata da possibilidade de vida extraterrestre inteligente no Universo. Um grupo insiste que o “assombroso silêncio” significa que estamos sós no Universo. Temos escutado por mais de 50 anos agora e não houve nenhum sinal alienígena ainda descoberto (isto é, declarado pela corrente predominante). O outro grupo insiste que só alcançamos um pequenino pedaço do Universo observável e que temos usado tecnologia que pode muito bem ser irrelevante aos extraterrestres – ondas de rádio.
Lee Speigel, do Huffington Post, escreveu há algum tempo sobre um novo esforço para predizer a possibilidade de vida extraterrestre no Universo. Seu artigo foca num trabalho publicado no periódico Astrobiology, por Adam Frank e Wooddruff Sullivan. Eles usam dados das pesquisas de exoplanetas para atualizarem a famosa Equação de Drake.
Frank Drake procurou quantificar a possibilidade da existência de vida extraterrestre no Universo já em 1961. Sua equação ainda é utilizada hoje. O trabalho publicado no Astrobiology, como realçado por Speigel, sugere que a nova pesquisa por exoplanetas pode ser usada para atualizar a equação.
De acordo com a NASA, até 7 de setembro de 2023, havia 5.514 exoplanetas confirmados em 4.107 sistemas planetários, com 928 sistemas tendo mais de um planeta. A maioria deles foi descoberta pelo telescópio espacial Kepler. A extrapolação dos autores do artigo na Astrobiology deste número é muito impressionante:
“Mesmo se você for muito pessimista e pensar que você tem que pesquisar através de 100 bilhões de planetas (na zona habitável) antes de encontrar um onde uma civilização tenha se desenvolvido, então ainda houve um trilhão de civilizações ao longo da história cósmica! Quando penso sobre isso, minha mente entra em parafuso – mesmo se houver somente uma em 100 bilhões de chances da evolução criar exo-civilizações, o Universo já fez tantas delas que estamos inundados de histórias, sem contara a nossa.” – Wooddruff Frank, para o Huffington Post
É uma grande diferença em perspectiva – ou somos a única civilização no Universo, ou pode haver um trilhão de civilizações na história do Universo.
Todas as considerações, com estas poucas informações, são basicamente especulações. Mesmo com a descoberta científica de milhares de exoplanetas, ainda não sabemos o suficiente sobre como a vida poderia se desenvolver fora da Terra, para verdadeiramente considerarmos a possibilidade de vida em outro planeta, ou ainda trilhões de planetas. O artigo fornece alguma nova munição para aqueles que procuram por inteligência extraterrestre. A descoberta de exoplanetas, e ainda mais importante, a natureza desses exoplanetas, nos permite agora focar de uma forma que não podíamos alguns anos atrás. Precisamos atualizar a pesquisa com a contínua descoberta de exoplanetas. Precisamos atualizar nossas estratégias de pesquisa para irmos além do espectro do rádio. Precisamos manter a procura.
Mas a minha mente ‘conspiranóica’ me diz que de nada adianta aprimorarmos nossas pesquisas, se os resultados delas serão filtrados por aqueles que estão no poder, os quais fazem questão de nos manter “no escuro”.
n3m3
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