Por Ryan Graves – Diretor executivo da Americans for Safe Aerospace
Dois pilotos da Marinha testemunharam sob juramento ao Congresso sobre como OVNIs representam um potencial risco nacional de segurança e segurança de voo no mês passado. Eu era um deles.
Minha história é esta: Nove anos atrás, meu esquadrão F/A-18, operando na costa de Virginia Beach, observou e rastreou um OVNI que havia se infiltrado no espaço aéreo militar. O OVNI não tinha propulsão visível ou superfícies de elevação, mas podia permanecer imóvel em ventos de furacão de categoria 4, acelerar para supersônico e operar o dia todo, superando nossos caças por 10 horas ou mais. Eles até quase causaram colisões no ar com nossos jatos, gerando relatórios de segurança obrigatórios.
Hoje, esses mesmos OVNIs ainda estão sendo vistos; ainda não sabemos o que são; e nosso governo não tem idea da dimensão do problema. Isso ocorre porque pilotos, tanto comerciais quanto militares, estão encontrando OVNIs, e a maioria desses casos não é relatada.
Fundei a Americans for Safe Aerospace, uma instituição para pesquisa de OVNIs sem fins lucrativos que mais cresce no mundo, com mais de 8.200 membros, porque acredito que precisamos descobrir.
Quando testemunhei na semana passada, também compartilhei com o Congresso como mais de 30 testemunhas de OVNIs, pilotos comerciais e veteranos procuraram a Americans for Safe Aerospace para detalhar seus encontros, e dezenas de outros nos contataram desde que testemunhei nas audiências sobre OVNIs.
As testemunhas nos procuram por dois motivos: primeiro, eles confiam em nós e, segundo, não existe um sistema oficial para os pilotos comerciais relatarem OVNIs.
A maioria das testemunhas de OVNIs com quem converso são pilotos comerciais das principais companhias aéreas. Frequentemente, eles são veteranos com décadas de experiência em voo. Os pilotos estão relatando OVNIs em altitudes que parecem estar acima deles a 40.000 pés (12.000 metros), potencialmente em órbita terrestre baixa ou na zona cinza abaixo da linha Karman, fazendo manobras inexplicáveis, como curvas em ângulo reto e órbitas retrógradas, ou j-hooks. Às vezes, esses relatos são recorrentes, com numerosos avistamentos recentes ao norte do Havaí e do Atlântico Norte. Nosso relatório mais recente foi de terça-feira.
A Federal Aviation Administration (FAA) não tem um processo direto para pilotos comerciais relatarem objetos não identificados ou anômalos em nosso espaço aéreo. Os regulamentos da FAA orientam os pilotos a relatar incidentes de OVNIs a organizações civis sem acompanhamento ou análise oficial por meio de um conjunto de dados oficiais verificados. Essa falta de interesse da FAA perpetua o estigma para os pilotos comerciais e os desencoraja de se apresentarem. Além disso, os pilotos comerciais enfrentam possíveis retaliações de seus empregadores, incluindo cartas de cessar e desistir, por falarem publicamente. Os pilotos temem uma possível punição administrativa ou falha em obter o status de voo médico por relatarem um OVNI.
Pilotos comerciais são observadores altamente treinados de nossos céus. Na verdade, nosso governo investe milhões no treinamento de pilotos militares para distinguir amigo de inimigo e a vida dos pilotos depende de uma identificação precisa, e muitos pilotos militares vão trabalhar para companhias aéreas comerciais.
Por que, então, nosso governo está dando as costas aos relatos sobre OVNIs de testemunhas oculares confiáveis, responsáveis pela segurança de milhões e motivadas a proteger nossa segurança nacional? Se os pilotos comerciais observam rotineiramente novos drones estrangeiros ao norte do Havaí, por que não desejamos rastrear esses relatos? Por que a FAA não deseja avaliar a segurança potencial das implicações do voo? Por que nosso governo quer deixar aberta uma lacuna de conscientização de domínio que pode representar um risco de fuga e um risco à segurança nacional?
Os pilotos estão relatando avistamentos de objetos não identificados e anômalos que não são raros nem isolados; eles são rotineiros. Já é hora de prestarmos atenção.
(Fonte)
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