Os jipes-sonda de Marte que caçam vestígios de vida podem montar em micróbios sem percebê-los, de acordo com um estudo de cientistas da Universidade de Cornell (EUA).
Um novo estudo do deserto terrestre mostra que a tecnologia nem sempre consegue detectar sinais de vida mesmo na superfície do nosso planeta, sem falar em Marte. O artigo científico foi publicado na revista Nature Communications.
No deserto do Atacama, no Chile, existe um antigo delta chamado Pedras Vermelhas, que contém areia e rochas ricas em hematita e argilito. Geologicamente, esta região é muito semelhante a Marte, razão pela qual os astrobiólogos costumam usá-la como modelo para o Planeta Vermelho.
Primeiro, os pesquisadores sequenciaram o DNA encontrado no solo local. Muitas sequências genéticas foram encontradas, inclusive espécies de microorganismos até então desconhecidas.
Amostras das Rochas Vermelhas também foram analisadas usando instrumentos usados ou destinados a Marte. Na maioria dos casos, eles não encontraram nada ou quase nada.
No ano passado, o jipe-sonda Perseverance descobriu “sinais claros” de matéria orgânica em Marte enquanto dirigia por um antigo delta de rio. Alguns anos antes, o jipe-sonda Curiosity havia encontrado sinais de moléculas orgânicas na areia e na lama seca.
Estas são descobertas promissoras, mas a matéria orgânica não é um sinal seguro de vida. Ainda não está claro se essas moléculas são realmente de origem biológica.
Os pesquisadores concluíram:
“Nossas análises com instrumentos de teste que estão em Marte ou serão enviados a Marte indicam que, embora a mineralogia das Rochas Vermelhas seja consistente com a encontrada por instrumentos terrestres no Planeta Vermelho, os mesmos níveis baixos de matéria orgânica seriam difíceis, se não impossíveis, detectá-los em rochas marcianas, dependendo da ferramenta e técnica utilizadas. Nossos resultados destacam a importância de mover amostras para a Terra para finalmente resolver a questão de saber se a vida já existiu em Marte.”
A NASA há muito desenvolve um projeto para transferir amostras de solo marciano para a Terra. A data deste momento histórico está atualmente escondida em algum lugar na década de 2030.
(Fonte)
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