Buracos negros são “portas de entrada para outro universo” e poderíamos estar vivendo em um

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Neste momento, diz o físico teórico Nikodem Popławski, podemos estar vivendo dentro de um buraco negro que existe em outro universo, e os buracos negros que detectamos podem ser as sementes de novos universos.

Haveria outro universo dentro de um buraco negro?

Graças a filmes como Interestelar e a continuação de Star Trek (Jornada nas Estrelas) em 2009, a maioria das pessoas sabe o que é um buraco negro.

E graças a filmes mais recentes, como Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, ou Tudo em Todos os Lugares de Uma Vez, estamos cada vez mais conscientes de que pode haver outros Universos inteiros em algum lugar além do nosso plano de existência.

O físico teórico polonês Nikodem Popławski pensa que esses dois fenômenos científicos exóticos podem estar conectados. Literalmente.

Nikodem teoriza que cada buraco negro contém um universo totalmente novo.

Na verdade, ele diz ao Daily Star, que todo o nosso universo poderia existir dentro de um buraco negro que por sua vez faz parte de outro universo.

Pensa-se agora que os buracos negros variam em tamanho, desde muito pequenos – talvez microscópicos – até os monstros supermassivos no coração das galáxias.

O buraco negro no coração da galáxia M87 tem 38 bilhões de quilômetros de diâmetro, por exemplo, embora se pense que sua massa seja cerca de seis bilhões e meio de vezes a do Sol.

Mas sejam eles grandes ou pequenos, Nikodem nos disse, cada um deles pode ter um universo inteiro escondido dentro.

Ele explica:

“Um universo bebê é… um ramo de espaço-tempo fechado e separado com sua própria linha do tempo.

É maior que o buraco negro pai porque está do outro lado do horizonte de eventos. É como Tardis em Doctor Who. Você entra na cabine policial e percebe que está em algo maior que a cabine.”

Embora a existência de buracos negros tenha sido sugerida pela primeira vez em 1783 pelo filósofo e matemático inglês John Michell, o conceito só se tornou realmente parte da física convencional depois que Einstein publicou sua teoria da relatividade geral no início do século XX.

Desde então, os físicos vêm refinando constantemente seus modelos de como um objeto tão exótico poderia se parecer e como ele poderia se comportar.

Nikodem explica:

“Seguindo a teoria da gravidade [Einstein-Cartan], cada buraco negro produz um novo universo bebê dentro e se torna uma ponte Einstein-Rosen (buraco de minhoca) que conecta este universo ao universo pai no qual o buraco negro existe.

No novo universo, o universo pai aparece como o outro lado do único buraco branco, uma região do espaço que não pode ser acessada de fora e que pode ser pensada como o reverso do tempo de um buraco negro.

Assim, nosso próprio Universo poderia ser o interior de um buraco negro existente em outro universo.”

Enquanto na ficção científica universos alternativos são lugares fantásticos, muitas vezes com leis da física muito variadas, Nikodem acha que uma força física chamada “torção” tenderia a levar as leis da física do universo pai para a nova realidade do bebê.

No entanto, não há muita chance de alguém conseguir visitar um universo alternativo.

Nikodem diz:

“Uma ponte Einstein-Rosen para um novo universo não seria atravessável, porque um buraco de minhoca atravessável é definido como um buraco de minhoca conectando duas partes do mesmo universo e através do qual se pode viajar em ambas as direções.”

Mas isso não significa que os buracos negros não podem nos ajudar a explorar os confins do espaço.

Em princípio, diz Nikodem, a poderosa atração gravitacional de um buraco negro em rotação poderia ser usada para lançar naves espaciais, acelerando-as a velocidades incríveis.

O buraco negro conhecido mais próximo da Terra, pelo menos até agora, está a meros 1500 anos-luz de distância de nós. Chamado de Gaia BH1, estima-se que ele tenha cerca de 10 vezes a massa do nosso sol.

Mas pode haver outro buraco negro bem no nosso quintal cósmico.

Os cientistas teorizam que uma misteriosa força desconhecida agindo em objetos nos confins do nosso sistema solar pode ser um micro buraco negro, aproximadamente do tamanho de uma toranja.

(Fonte)


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