O Incidente de Duas Pontes é um mistério sem solução, onde um pai desaparece na frente do filho. Centenas de desaparecimentos estranhos acontecem todos os dias, mas este tem alguns eventos paranormais incomuns.
Raimundo Aleluia Mafra, 12 anos, órfão de mãe, ajudava o pai Rivalino Mafra da Silva nas atividades de caça e mineração e auxiliava dois de seus quatro irmãos mais novos.
Localizada em Duas Pontes, distrito de Diamantina, estado de Minas Gerais, Brasil, a residência da família Mafra era um casebre totalmente isolado.
Dezenas de vezes, o menino repetiu sua história para o tenente Wilson Lisboa, o delegado municipal, o juiz, médicos, padres, jornalistas e inúmeras outras pessoas que ficaram impressionadas apesar de rejeitar a versão de Raimundo com sua coerência e serena convicção.
Ele alegou que seu pai Rivalino havia desaparecido diante de seus olhos, cercado por um redemoinho de poeira amarela levantada por dois pequenos objetos, na porta de sua casa. E chorou baixinho, convencido de que seu pai nunca mais voltaria.
Logo após o desaparecimento do pai, Raimundo procurou vestígios dele no bairro e ligou para um amigo João Madalena de Miranda, funcionário de uma fábrica distante.
Quando o amigo chegou, percebeu que parecia que o chão estava cuidadosamente varrido, uma área de 5 metros.
As buscas começaram no mesmo dia e continuaram por muito tempo. Cães treinados não encontraram vestígios de Rivalino. A equipe de busca viu voos próximos de aves de rapina como uma possível pista para a localização do corpo de Rivalino.
O cônego José Ávila Garcia, mesmo não acreditando na versão do menino, revelou que na semana anterior ao desaparecimento de Rivalino, um funcionário dos correios e telégrafos, Antonio Rocha, viu duas bolas de fogo voando em círculos.
Os OVNIs passavam em alta velocidade e baixa altitude, exatamente sobre Duas Pontes, onde Rivalino morava.
O Sr. Antonio Rocha confirmou seu depoimento à imprensa.
Após exame clínico realizado em Raimundo, o médico Dr. João Antunes de Oliveira revelou não ter descoberto nada de anormal além do estado de desnutrição.
O menino parecia estar em boas condições mentais.
Por iniciativa do juizado de menores, Raimundo foi levado a Belo Horizonte pelo delegado Antônio da Cruz. Lá, ele repetiu a história com os detalhes exatos, inclusive para os investigadores do Centro de Investigação Civil de Objeto Aéreo Não Identificado (CICOANI).
A Investigação CICOANI do Incidente de Duas Pontes
Em 30 de agosto de 1962, Raimundo Aleluia Mafra prestou depoimento ao CICOANI.
Por volta das 20h00 do dia 19 de agosto daquele ano, Raimundo conta que estava com o pai, Rivalino Mafra da Silva, num quarto da sua casa, onde dormiam dois dos seus quatro irmãos mais novos.
Ele e seu pai estavam ao redor de uma pequena fogueira, ao lado de uma porta que dá para a cozinha.
A certa altura, a atenção de seu pai foi atraída para uma sombra escura e indefinível, que deslizava silenciosamente pela cozinha em direção a outro cômodo. Esta silhueta tinha quatro pernas. O menino descreveu que tinha alguma semelhança com um homem de quatro.
O menino descreveu alguma saliência naquela sombra que se voltava para o quarto.
Raimundo e seu pai tiveram a impressão de que estavam sendo observados. Então o Sr. Rivalino seguiu a sombra mas não viu nada.
O menino admite que o medo poderia ter impedido o pai de revistar o resto da cabana escura, mas garante que as trancas internas das duas únicas portas – uma da cozinha e outra da sala, estavam fechadas.
Eventos paranormais continuam
O Sr. Rivalino e Raimundo não conseguiram dormir.
A certa altura, ambos ouviram vozes humanas, “grossas e arrastadas”, citando o nome do Sr. Rivalino e dizendo que iriam matá-lo assim que ele saísse de casa.
Eles também ouviram um barulho semelhante a um despertador vindo do lado de fora da casa. O garimpeiro e seu filho passaram uma noite sem dormir.
Às 6h da manhã de segunda-feira, 20 de agosto, Raimundo preparou-se para sair de casa e buscar a montaria do pai no quintal vizinho. Ao abrir a porta da cozinha, que dava para o quintal, encontrou dois pequenos e estranhos objetos caídos no chão, a poucos metros da porta.
Diferindo em cores, eles eram idênticos em forma e tamanho. Ambos eram ovais e mediam entre 40 e 50 centímetros de diâmetro.
A existência de um pequeno apêndice em uma extremidade de cada objeto, combinado com sua forma, lembrava a Raimundo os tatus. Esses apêndices tinham o tamanho de um dedo. Era tubular, segundo a descrição do menino. Eles se projetavam das partes traseiras dos objetos, como “caudas”. Eles estavam ligeiramente suspensos do chão.
No momento em que Raimundo os notou, esses apêndices apontaram para a porta.
Então, quando o Sr. Rivalino chegou à porta, atendendo ao chamado do filho, os tubos apontaram na direção oposta, indicando que os objetos teriam virado.
Um dos objetos era totalmente preto fosco. O outro tinha listras pretas e brancas iguais. Raimundo fez a descrição pacientemente, com a ajuda de um esboço composto.
O Sr. Rivalino, assim que percebeu os dois objetos, colocados lado a lado, um metro um do outro, maravilhou-se com a frase:
“O que é aquilo?”
Ele recomendou ao filho que não saísse pela porta.
Ainda segurando a faquinha e o tabaco para o cigarro de palha, o Sr. Rivalino aproximou-se lentamente dos objetos, dizendo ao filho que não tinha medo.
À aproximação de Rivalino, os dois objetos juntaram-se lateralmente, com um som abafado, e começaram a girar juntos, levantando rapidamente um turbilhão de poeira amarela, que envolveu Raimundo sem atingir o filho.
Ele declarou que, além do ruído abafado durante o impacto dos objetos, o único ruído que ouvia era o zumbido do redemoinho.
Raimundo perdeu de vista os objetos e seu pai, que não reapareceu quando tudo se acomodou.
Conclusão
O jornal “A Estrela Polar” de 10/03/1963 informa que cinco caçadores encontraram os restos mortais de Rivalino Mafra da Silva, bem próximo de seu casebre, em local de difícil acesso.
Seis meses após o desaparecimento, os ossos do Rivalino foram identificados por um cinto. Segundo a polícia local, o caso foi encerrado dizendo que Rivalino tentou fugir ou foi vítima de sequestro.
A Força Aérea Brasileira (FAB) registrou o episódio por meio de um relatório emitido pelo ovniólogo Hulvio Brant Aleixo.
(Fonte)
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