O professor John Parnell é um dos maiores especialistas do mundo em detectar sinais de vida em rochas e passou a vida procurando por petróleo. Agora ele está liderando a busca por ETs.
O geólogo aprendeu a arte enquanto estudava exploração de petróleo e gás na Universidade de Aberdeen, na Escócia.
Agora ele está usando suas habilidades para treinar cientistas enviados para procurar alienígenas na missão do jipe-sonda em Marte da Europa.
Aqueles que executam o projeto terão a tarefa de escolher as pedras mais prováveis para mostrar sinais de vida na superfície do planeta.
Eles terão que fazer a seleção vital apenas estudando as imagens enviadas pelo jipe-sonda enquanto ele passa pela superfície do planeta a 54 milhões de quilômetros de distância.
Só será possível analisar um número limitado de amostras em detalhes antes que a energia do jipe-sonda se esgote – tornando a escolha crítica na busca por vida extraterrestre
Usando um link de vídeo de sua cozinha, ele está orientando caçadores de ETs em missões de prática em toda a Europa.
Ele disse:
“A busca por vida em Marte será através dos olhos de um jipe-soda sobre a superfície. O que precisamos fazer é desenvolver a habilidade de olhar para essas imagens e prever quais amostras valem a pena examinar com mais detalhes. Quais amostras podem ter evidências de vida ou habitats para a vida.
Temos apenas um certo número de análises detalhadas que são possíveis, então é preciso realmente acertar.
Há também uma abordagem tática para isso. Pode ser que sintamos que estamos perdendo força mais rapidamente do que esperávamos. Nesse caso, é importante aproveitar as oportunidades que você tem, em vez de deixá-las por uma oportunidade que pode não acontecer.
A busca por vida em Marte pode responder a questões importantes sobre como a vida se formou na Terra e como era nosso planeta há milhões de anos.”
A missão do jipe-sonda em Marte da Agência Espacial Europeia deveria ser lançada em um foguete russo em setembro e pousar oito meses depois.
A invasão da Ucrânia arruinou esses planos, mas os cientistas ainda esperam que possam ir adiante no próximo ano (2023).
Enquanto isso, John está focado em transmitir sua habilidade de detectar sinais de vida de imagens de rochas de alguns dos locais mais difíceis de alcançar do mundo para os cientistas espaciais.
Pedras com bolhas de gás são habitats potenciais porque oferecem espaço onde os micróbios podem viver abaixo da superfície.
Rochas com veios de minerais por onde a água teria passado também merecem ser estudadas. John está otimista de que a vida será encontrada em Marte.
(Fonte)
Não seria muito mais rápido utilizar as milhares de imagens de rochas já coletadas pelas sondas da NASA em Marte, do que esperar até que o jipe-sonda da Europa chegue até lá? (Dois exemplos estão aqui: 1 e 2.)
Sei lá, pois quem sou eu para dizer isso, né? Talvez as imagens da NASA não mostrem exatamente o que os britânicos querem ver.
n3m3
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