Por Sara Cruddas
Já não se trata de se, mas sim de quando responderemos à pergunta: “Estamos sozinhos?”.
Mesmo em nosso próprio quintal cósmico – nosso sistema solar – existem inúmeros candidatos potenciais para a vida.
Estes vão do planeta vermelho Marte – que os cientistas entendem que provavelmente era muito mais quente e úmido no passado, e pode ter tido as condições para a vida microbiana simples, até Europa e Encélado – luas geladas dos gigantes gasosos Júpiter e Saturno, que têm prováveis oceanos líquidos sob suas superfícies congeladas.
Até o planeta Vênus – anteriormente considerado um mundo inóspito – tem sido objeto de escrutínio sobre a possibilidade de vida simples em suas nuvens.
Mas quando se trata de vida inteligente, de coisas sonhadas pela ficção científica, ou talvez algo além da imaginação, simplesmente não sabemos.
Para praticamente todas as estrelas que você pode ver quando olha para cima, há pelo menos um planeta orbitando em torno dela.
À primeira vista, o Universo está cheio de lugares candidatos para a existência de vida., mas ainda não se sabe se faremos contato com qualquer vida inteligente além.
Isso pode acontecer amanhã, ou pode acontecer daqui a 1.000 anos. Já poderia ter acontecido. Nós simplesmente não sabemos e ainda não temos as evidências.
Digamos que uma raça alienígena inteligente – provavelmente muito mais avançada do que nós, dado o fato de ter desenvolvido capacidades para viajar pelo universo – fez contato conosco. Então o que aconteceria?
Especialistas como o falecido professor Stephen Hawking sugeriram que uma vida alienígena inteligente chegando à Terra seria uma má notícia para nós.
Ele disse:
“Encontrar uma civilização alienígena avançada pode ser como os nativos americanos encontrando Colombo. Isso não deu muito certo.”
Mas essa não é uma visão compartilhada por todos, inclusive por mim.
Especialmente considerando o fato de que, se uma civilização já desenvolveu as enormes capacidades necessárias para viagens intergalácticas, provavelmente já está ciente de nossa existência, dados os sinais de rádio que emitimos há mais de um século.
Mas digamos que um sinal foi encontrado e o contato foi feito por uma raça alienígena com a Terra. Então o que?
Enquanto estamos tão divididos na Terra – raça, política, arqueologia, na vastidão do espaço, todos chamamos o mesmo planeta de lar.
Talvez os alienígenas estejam cientes de nossa saída e tenham acabado de passar por nós. Da mesma forma que você não pararia para conversar com uma colônia de formigas na rua, os alienígenas podem nos ver como não diferentes.
Para uma civilização alienígena qualquer comunicação que fizéssemos teria que representar um planeta, não uma nação.
Já houve avistamentos recentes que causaram preocupação.
Como o agora infame incidente ‘Nimitz‘ de 2004, onde o vídeo mostrou pilotos rastreando um estranho objeto ‘Tic Tac’ no céu noturno.
Mais tarde, funcionários do Pentágono admitiram que os vídeos são reais e não podem explicá-los.
E, no início deste ano, Washington voltou ao ‘Negócio dos OVNIs’, com o estabelecimento de um novo escritório – assinado em lei – para estudar ‘Fenômenos Aéreos Não Identificados’.
Talvez o maior obstáculo seja que, se o ‘contato’ fosse feito, provavelmente não concordaríamos em como responder.
Embora exista um Departamento da ONU para Assuntos do Espaço Exterior, não há protocolo sobre como responderíamos como um planeta. Teríamos que concordar sobre o que fazer internacionalmente.
Com toda a probabilidade, porém, teríamos algum tempo.
Enquanto os filmes retratam alienígenas nos visitando, talvez seja muito mais provável que detectemos um sinal deles bem longe no universo.
Então o processo de comunicação com uma civilização alienígena seria comparável não a Star Wars e outros filmes, mas à arqueologia.
Dada a vastidão incompreensível do cosmos no momento em que um sinal de uma civilização alienígena chegasse até nós, e descobríssemos uma maneira de responder, o prazo de quando foi enviado pode ser de dezenas, talvez centenas de anos.
Nossa maneira de aprender sobre uma grande variedade de civilizações quase poderia ser pensada como aprendemos sobre os romanos.
Talvez os alienígenas estejam cientes de nossas transmissões e tenham acabado de passar por nós.
Da mesma forma que você não pararia para conversar com uma colônia de formigas na rua, os alienígenas podem nos ver como não diferentes. Nós simplesmente não sabemos.
A vida inteligente pode até ser um acaso e nossa existência uma mera coincidência cósmica, que apresenta a possibilidade mais aterrorizante de todas… NÓS somos os seres mais inteligentes do universo.
Eu realmente espero que isso não seja verdade.
(Fonte)
Certamente, opinião e “umbigo” todos nós temos um(a). A questão é que, por mais que sejam levantadas teses, e por mais que supostos contatados contem suas histórias para o mundo, não foi provado ainda – pelo menos para as massas – de forma incontestável a “verdade derradeira” sobre nosso lugar no Universo e quem pode estar nos visitando. Tudo que temos são indicações – algumas mais sólidas do que outras – de que há hoje – e aparentemente tem havido por milênios – um fenômeno que “assombra” o nosso planeta.
Quando a verdade nos será revelada? Talvez amanhã. Talvez um pouco mais tarde. Talvez nunca. Mas seja como for, continuamos em nossa busca por ela.
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