NASA revela plano corajoso para colocar um reator nuclear na Lua

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Tempo de leitura: 3 min.

A Lua espera. Após longas décadas em que nenhum ser humano colocou os pés na superfície lunar, estamos voltando. E muito em breve.

Ilustração de um sistema de energia de superfície de fissão conceitual em Marte. (NASA)

Como parte do programa Artemis liderado pela NASA, os astronautas estão retornando ao ambiente lunar em 2024, com o objetivo de estabelecer uma presença humana de longo prazo na Lua – um lugar que não vimos pessoalmente desde 1972.

Porém, para viver e trabalhar na Lua os astronautas precisarão de energia e bastante energia, e não há rede elétrica na Lua.

Embora várias soluções criativas possam ajudar a resolver esse problema, por anos a NASA viu a fissão nuclear como a opção de energia mais prática para futuras colônias de astronautas, e agora a agência espacial está dando o próximo passo para fazer um reator nuclear no Lua uma realidade.

Jim Reuter, administrador associado da Diretoria de Missão de Tecnologia Espacial da NASA (de sigla em inglês, STMD), disse:

“A energia abundante será a chave para a exploração espacial futura.”

Depois de anos investigando as possibilidades de fissão nuclear lunar sob seu antigo projeto Kilopower, a NASA está liderando um novo impulso na pesquisa de energia de superfície de fissão, trabalhando em conjunto com o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE).

As duas organizações estão agora fazendo um apelo para que os parceiros da indústria americana apresentem conceitos de projeto para sistemas de energia de fissão nuclear que possam funcionar na superfície lunar e estar prontos para lançar e demonstrar seu potencial na Lua dentro de uma década.

De acordo com a NASA, um sistema de fissão pequeno e leve – capaz de operar em uma sonda lunar ou jipe-sonda de superfície lunar – poderia fornecer até 10 quilowatts de energia elétrica, o que seria suficiente para satisfazer as demandas de eletricidade de várias residências comuns.

No contexto das operações lunares, o uso de energia seria diferente do que as famílias exigem na Terra, é claro: sistemas de suporte de vida, carregamento de veículos lunares e ajuda a cientistas para conduzirem seus experimentos.

De acordo com o informe da NASA e do DOE, os futuros sistemas de fissão precisarão, em última instância, produzir pelo menos 40 quilowatts de energia, o que, segundo a NASA, poderia abastecer cerca de 30 residências por até 10 anos.

Nesses níveis previstos, deve haver energia suficiente não apenas para tornar possível uma presença lunar sustentada, mas também um dia permitir a exploração e até a colonização de Marte – que é a meta científica de expansão da qual os esforços do projeto Artemis estão nos aproximando.

Na verdade, a NASA diz que a pesquisa de hoje em sistemas de energia de fissão lunar também pode ajudar a informar os sistemas de propulsão nuclear propostos que podem um dia permitir que os astronautas viajem ao planeta vermelho em espaçonaves em velocidades mais rápidas para missões mais curtas.

Porém, um passo de cada vez, já que provavelmente ainda estamos a anos de ver um reator de fissão lunar realmente funcionando na Lua. Embora a NASA e o DOE tenham obtido algum sucesso com os protótipos Kilopower em experimentos anteriores, ninguém ainda teve a chance de testar algo assim na Lua, que é onde conta.

Para nos aproximar disso, a NASA e o DOE selecionarão as propostas de projetos mais promissores que receberá entre agora e o final de fevereiro de 2022 e ajudarão a desenvolver esses conceitos por um período de 12 meses.

Depois que esses projetos forem avaliados, o que os pesquisadores aprenderem servirá para orientar o projeto e a construção de um sistema de energia de fissão qualificado para o voo final, que será lançado à Lua em uma missão de demonstração, esperançosamente em algum momento desta década.

Então, finalmente, a Lua deve ter o início de sua própria rede elétrica – e a base de operações da humanidade no espaço estará em um novo nível em relação a qualquer coisa que construímos antes.

O engenheiro sênior Sebastian Corbisiero, chefe do Projeto de Energia de Superfície de Fissão no Laboratório Nacional de Idaho do DOE, disse:

“O reação e entusiasmo que continuamos a ver para os sistemas de energia nuclear espaciais tem sido muito empolgante, e isto é compreensível.

‘Fornecer um sistema confiável e de alta potência na Lua é um próximo passo vital na exploração espacial humana, e obtê-lo está ao nosso alcance.”

(Fonte)


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