NASA considera missão de retorno de amostra de Titã, lua de Saturno

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Uma missão para coletar amostras da lua de Saturno, Titã, e devolvê-las à Terra pode estar na agenda da NASA.

Sonda Huygens da ESA visitou Titã em 2005. Crédito da imagem: NASA

Titã é um lugar que, à primeira vista, parece possuir muitas coisas que parecem estranhamente familiares – oceanos, rios, montanhas cobertas de neve e até mesmo um sistema climático ativo.

Dê uma olhada mais de perto, no entanto, e logo se tornará aparente que Titã não poderia ser mais alienígena. Seus rios e oceanos não estão cheios de água líquida, mas com uma forma exótica de hidrocarbonetos líquidos, enquanto seus picos cobertos de neve são polvilhados com uma camada de metano, não de gelo de água.

A NASA já está planejando enviar um veículo exploratório para Titã – um drone especialmente projetado com oito rotores chamado ‘Dragonfly‘ (Libélula) que não só pousará na superfície, mas também ‘saltará’ entre áreas de interesse uma vez a cada 16 dias.

Agora, uma segunda missão está sendo considerada – desta vez com o objetivo de pousar em Titã, coletar amostras e trazê-las à Terra para estudos adicionais.

De longe o mais complexo conceito de retorno de amostra já concebido, a missão poderia envolver o uso do metano em Titã para produzir o combustível necessário para trazer a espaçonave de volta para casa.

A ideia está sendo investigada graças a uma doação de US $ 125.000 financiada pelo programa Innovative Advanced Concepts (NIAC) da NASA.

Steven Oleson da NASA disse:

“Apesar da distância maior para Titã do que para a Lua ou Marte, argumentamos que este ISRU (Utilização de Retorno In-Situ) é realmente mais fácil de fazer, e ainda tem um desempenho significativamente maior, do que os processos de redução química mais complicados anteriormente propostos para Marte e a Lua.

Embora algum desenvolvimento de tecnologia seja necessário, acreditamos que tal missão poderia ser facilmente cumprida na próxima década.”

(Fonte)


A NASA diz que a missão poderá ser cumprida na próxima década, ainda não há sequer orçamento para isto. Uma pena que esses projetos são demorados. Muitos de nós não estaremos mais aqui para vê-los concretizados.

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