Estudo avisa que podemos bagunçar ao procurarmos por vida extraterrestre

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Impressão artística de sistema estelar distante no espaço com exoplanetas durante o nascer de sua estrela. Renderização em 3D fornecida pela NASA. Disponibilização: depositphotos

No mundo da astronomia, não haveria realização maior do que encontrar vida em um planeta fora da Terra. Sabemos que não há vida inteligente em nosso sistema solar fora da Terra. Ainda há uma chance de encontrarmos alguma forma de vida em Marte ou, melhor ainda, sob as crostas geladas de luas como Encélado ou Europa, mas se quisermos encontrar vida extraterrestre, podemos ter que procurar outros sistemas estelares por ela. Isso significa tentar obter informações de observações feitas a uma distância incrível e, como aponta um novo artigo de pesquisa publicado na AGU Advances, podemos acabar “encontrando” vida que não está realmente lá.

No artigo, os autores explicam que a tecnologia atual dos telescópios pode, em última análise, produzir falsos positivos quando os pesquisadores estão tentando encontrar sinais de vida em outros mundos. Eles dizem que, embora possamos ser capazes de detectar a presença de oxigênio na atmosfera de um planeta com cada vez mais confiabilidade, isso não é suficiente para declarar um planeta habitável, muito menos determinar se há vida presente nele.

Telescópios capazes de “caracterizar ambientes planetários” seriam absolutamente essenciais para os cientistas que desejam provar que existe vida em outro mundo. Isso significa detectar outras chamadas “biossinaturas” que sugerem a presença de vida, além do fato de que um planeta pode ter oxigênio disponível.

Joshua Krissansen-Totton, primeiro autor do estudo, disse em um comunicado:

“Isso é útil porque mostra que há maneiras de obter oxigênio na atmosfera sem vida, mas há outras observações que você pode fazer para ajudar a distinguir esses falsos positivos dos reais. Para cada cenário, tentamos dizer o que seu telescópio precisa ser capaz de fazer para distinguir isso do oxigênio biológico.”

A questão aqui não é tanto que o oxigênio é um indicador pobre de vida. Na verdade, o oxigênio é, até onde sabemos, necessário para a existência de vida em um planeta, então encontrá-lo na atmosfera de um planeta seria um grande passo para determinar a habitabilidade. No entanto, sabemos que o oxigênio pode existir em um planeta sem vida, uma vez que a quebra da água pela radiação também pode fazer com que o oxigênio se acumule na atmosfera do planeta. Ao mesmo tempo, eventos geológicos podem produzir uma abundância de monóxido de carbono e hidrogênio, e ver todos esses gases juntos ao redor de um planeta pode fazer os cientistas chegarem à conclusão de que existe vida lá quando na realidade não é nada mais do que um local úmido e sem vida pedra.

Krissansen-Totton explica:

“Se você executar o modelo para a Terra, com o que pensamos ser o inventário inicial de voláteis, você obterá o mesmo resultado de forma confiável todas as vezes – sem vida você não obtém oxigênio na atmosfera. Mas também encontramos vários cenários onde você pode obter oxigênio sem vida.”

(Fonte)


O que os cientistas acima não levaram em consideração é que aqui mesmo temos organismos que não precisam de oxigênio para sobreviver, o que torna essa equação ainda mais complicada:

Imagine então o que pode haver lá fora no Universo?

Mas é claro, a ciência não leva em consideração aquilo que não é palpável para seus estudos.

Mas, como sempre digo, talvez a grande descoberta pode ser feita se analisarmos com o devido rigor científico aquilo que está bem na frente dos nossos narizes e já foi comprovado sem sombra de dúvidas: o fenômeno OVNI

…Talvez, talvez.

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