A NASA deu à Terra toda a certeza sobre descartar as chances de um asteroide chamado Apophis atingir nosso planeta a qualquer momento no próximo século, algo que preocupava os cientistas espaciais por mais de 15 anos.
O pedaço de rocha espacial de 340 metros chegou às manchetes em 2004 depois que sua descoberta levou a algumas previsões preocupantes sobre sua órbita. Ele se tornou um “garoto propaganda para asteroides perigosos”, de acordo com um especialista da NASA.
Era para acontecer assustadoramente perto em 2029 e novamente em 2036. A NASA descartou qualquer chance de um impacto durante as duas aproximações há um tempo, mas uma colisão potencial em 2068 ainda preocupava.
Mas novas observações significam que a colisão foi descartada e o Apophis foi oficialmente retirado da “lista de risco” de asteroides da agência espacial dos EUA.
Davide Farnocchia, do centro da NASA para estudos de objetos próximos à Terra, disse em um comunicado:
“Um impacto de 2068 não está mais no reino da possibilidade, e nossos cálculos não mostram nenhum risco de impacto por pelo menos pelos próximos 100 anos.”
Os cientistas conseguiram refinar a órbita do Apophis em torno do Sol graças às observações do radar no início deste mês, quando o asteróide passou a 17 milhões de quilômetros.
O Apophis chegará a 32.000 km da Terra na sexta-feira, 13 de abril de 2029, permitindo que os astrônomos tenham uma boa visão. Isso é cerca de um décimo da distância até a Lua e mais perto do que os satélites de comunicação que circundam a Terra a 36.000 km.
Farnochia disse:
“Quando comecei a trabalhar com asteroides após a faculdade, Apophis era o garoto-propaganda dos asteroides perigosos. Há uma certa satisfação em vê-lo removido da lista de riscos.”
Embora a maioria dos asteroides sejam encontrados no cinturão de espaço entre Marte e Júpiter, nem todos residem lá. Apophis pertence a um grupo conhecido como família Aten. Estes não pertencem ao cinturão de asteroides e passam a maior parte do tempo dentro da órbita da Terra, posicionando-os entre o nosso planeta e o sol.
Isso os torna particularmente perigosos porque passam a maior parte de sua órbita perto do Sol, cujo brilho avassalador os obscurece aos telescópios na Terra – como um ás dos caças da segunda guerra mundial faria se aproximando pela direção do Sol.
(Fonte)
Pouco antes do final do ano passado, os astrônomos descobriram que o Apophis estava acelerando e isso poderia mudar sua trajetória. Mas parece que agora a NASA deu sua palavra final a respeito da rocha espacial, descartando-a da lista de objetos perigosos para o nosso planeta. Mas provavelmente teremos mais notícias sobre o Apophis, pois há mais gente de olho nele.
n3m3
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