Pousamos em Vênus 45 anos atrás. Aqui estão as imagens

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Imagens da superfície de Vênus obtidas pela sonda Venera 9 (1975). Credito: Roscosmos


O módulo de pouso da missão espacial soviética Venera-9 fez um pouso suave na superfície de Vênus em 22 de outubro de 1975, transmitindo as primeiras imagens de sua superfície.

Não muito tempo atrás, o mundo foi abalado por um estudo científico que havia “afirmado” que os pesquisadores haviam encontrado possíveis traços de vida alienígena na atmosfera de Vênus, um planeta no qual a humanidade pousou uma sonda há exatamente 45 anos.

Embora a vida – como a conhecemos – não possa existir na superfície de Vênus, as condições são muito diferentes em altitudes mais elevadas. Um estudo publicado em setembro de 2020 pela Royal Astronomical Society revelou que a existência de moléculas de fosfina na atmosfera de Vênus – especificamente em altitudes de cerca de 50 quilômetros acima da superfície – provavelmente apontam para a vida microbiana; vida alienígena microbiana.

Embora esta descoberta tenha sido questionada desde então, e inúmeros cientistas continuem céticos sobre as descobertas, Vênus é atualmente o planeta mais próximo da Terra.

Claro, a vida na Terra e a vida distante podem ser muito diferentes, e isso não deve nos surpreender. No entanto, com base nas evidências que temos agora, é provável que existam micróbios estranhos flutuando livremente na atmosfera venusiana.

A superfície de Vênus vista pela sonda Venera 9. Crédito da imagem: Roscosmos.

A Venera 9 pousou com sucesso na superfície de Vênus há 45 anos, em um momento histórico da exploração espacial.

Vênus possui uma pressão atmosférica 90 vezes maior do que na Terra e uma temperatura de 485 graus Celsius. Uma imagem única da superfície de Vênus foi obtida no local de pouso.

A espaçonave foi capaz de transmitir informações por 53 minutos antes de sucumbir à enorme pressão e calor, relata Roscosmos.

As primeiras imagens da superfície venusiana, obtidas pelas sondas Venera 9 e 9 em 22 e 25 de outubro de 1975. Crédito da imagem: Roscosmos.

Pela primeira vez, foram transmitidas imagens panorâmicas de outro planeta na televisão.

Nessas imagens impressionantes, afloramentos rochosos e rochas fragmentadas eram visíveis, situando-se à distância da paisagem venusiana. Essas características são provavelmente o resultado do deslocamento na crosta e servem como uma confirmação da atividade tectônica em Vênus.

A missão de Venera a Vênus foi sem precedentes e ajudou a revelar uma infinidade de informações até então desconhecidas sobre o planeta.

O veículo de descida mediu densidade, pressão, temperatura da atmosfera, quantidade de vapor d’água e realizou medições nefelométricas de partículas de nuvem, bem como medições de iluminação em diferentes partes do espectro.

Além de um espectrômetro gama, um medidor de densidade de radiação foi usado para medir as características do solo do segundo planeta a partir do Sol.

Venera 9 também ajudou a medir a luminosidade da superfície, e essas medições mostraram que 5 a 10% da energia solar atinge a superfície do planeta na forma de radiação espalhada pelas nuvens.

Também foi possível obter imagens da camada de nuvens, a distribuição da temperatura junto ao limite superior das nuvens, os espectros de brilho noturno do planeta, e a missão conseguiu realizar estudos da coroa de hidrogênio, multiplas exposições da atmosfera e da ionosfera, e fazer uma medição dos campos magnéticos e do plasma planetário.

A Roscosmos revelou ainda que, em particular, a detecção de tempestades e relâmpagos na camada de nuvens do planeta atraiu muita atenção.

Os dados das medições ópticas mostraram que as características energéticas dos raios venusianos são 25 vezes maiores do que os parâmetros dos raios da Terra.

(Fonte)


Também interessante lembrar que cientistas russos podem ter encontrado evidência de vida não nas nuvens, mas sim na superfície de Vênus, como pode ser visto no artigo abaixo:

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