Estranha lua Fobos de Marte pode conter pistas da vida antiga

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Crater Stickney na lua Fobos de Marte.

Uma origem misteriosa e a especulação de ficção científica no nível de Arthur C. Clarke sobre a lua de 27 quilômetros de diâmetro, com sulcos profundos como um artefato alienígena, capturada no passado pelo campo gravitacional de Marte podem explicar a obsessão quase mística da Rússia por Fobos. Primeiro, a União Soviética e, mais recentemente, a Rússia, fizeram três tentativas para alcançar o objeto enigmático, mas erros de software e desastres de lançamento abortaram cada tentativa.

Em 2016, a BBC informou que um misterioso objeto monolítico foi descoberto há vários anos por uma sonda da NASA, e até hoje ninguém tem certeza do que é ou como chegou lá.

Buzz Aldrin, o segundo homem a andar na Lua, em 2009, disse sobre a grande e peculiar rocha solitária, um monólito que fica na superfície de Fobos,nome dado em homenagem à antiga palavra grega para “medo”:

“Quando as pessoas descobrirem sobre isto, irão dizer: “Quem colocou isso lá? Quem colocou isso lá?”

Missão MMX do Japão

De volta ao presente: o Japão está no convés, planejando lançar sua missão MMX até Fobos em 2024 para coletar amostras de rochas para decodificar a química daquela lua ímpar e decifrar sua origem, além de fornecer pistas sobre a existência de vida em Marte antigo, relata Robin George Andrews para o New York Times. Meteoros colidindo com Marte poderiam ter coberto Fobos em uma camada de poeira marciana que pode ser tanto muito jovem como extremamente antiga, “mostrando como Marte pode ter ido de um mundo habitável para um inabitável”, diz Tomohiro Usui, especialista em exploração planetária robótica com a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, atualmente trabalhando no Johnson Space Center da NASA.

“Não deveria existir”

Abigail Fraeman, uma cientista planetária no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, a qual estuda Marte, Fobos e sua pequena irmã lua Deimos, disse:

Elas são super estranhas, confusas e interessantes. Elas checam todas as caixas que são consistentes com os asteroides capturados; retalhos rochosos que chegaram muito perto de Marte há muito tempo e ficaram presos na órbita do planeta. Elas simplesmente não deveriam existir. Elas não fazem nenhum sentido.

Asteroides capturados primitivos?

O debate sobre a origem das duas luas separa os cientistas há décadas, desde os primeiros dias da ciência planetária. Na luz visível, Phobos e Deimos parecem muito mais sombrios que Marte, lembrando os asteróides primitivos do sistema solar externo, sugerindo que as luas podem ser asteróides capturadas há muito tempo pela força gravitacional de Marte. Mas as formas e os ângulos das órbitas das luas não se encaixam na hipótese de captura, com alguns cientistas sugerindo que as luas devem ter se formado ao mesmo tempo que Marte ou resultantes de um impacto maciço no planeta durante seus milênios formativos.

Pistas da cratera Stickney

Um estudo de 2018 da Brown University sugere que os estranhos sulcos distintos que cruzam a superfície de Fobos foram feitos por rochas rolando livres a partir de um antigo impacto de asteroide que criou a cratera Stickney, um enorme corte de 9 quilômetros em uma extremidade do corpo oblongo de Fobos mostrado no inicio do artigo. Modelos de computador mostram que os pedregulhos que rolam pela superfície após o impacto de Stickney poderiam ter criado os intrigantes padrões de sulcos, vislumbrados pela primeira vez na década de 1970 pelas missões Mariner e Viking da NASA. Alguns cientistas sugerem que a gravidade de Marte está lentamente rasgando Phobos, e os sulcos são sinais de falha estrutural.

Em menos de 100 milhões de anos, disse Matija Ćuk, cientista de pesquisa do Instituto SETI em Mountain View, Califórnia, Fobos, que pode ter sido montado há apenas 200 milhões de anos, chegará tão perto de Marte que sua gravidade rasgará a superfície dessa lua, transformando-a em um mini sistema de anéis semelhante a Saturno.

O New York Times relata:

Não será a primeira vez, dizem alguns cientistas, dizem alguns cientistas. Cálculos recentes sugerem que Fobos já foi 20 vezes mais massivo. Mas, como diz uma hipótese, ela se deslocou em direção a Marte e se espatifou em material de anel, muito disso chovendo em Marte. O material restante do anel se juntou em uma nova lua Fobos menor. Esse ciclo se repetiu várias vezes ao longo de bilhões de anos, com Fobos diminuindo a cada ciclo completo.

Os cientistas podem obter a resposta para as origens de Fobos nos próximos dois anos, quando a sonda Martian Moon eXploration completar sua missão de coletar amostras e devolvê-las à Terra para análise.

(Fonte)

Esta lua de Marte sempre causou muita intriga e discussão não só na comunidade astronômica, mas também na comunidade ovnilógica/ufológica, como pode ser visto no artigo abaixo:

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