É encontrada estranha semelhança entre redes biológicas e cósmicas

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Tempo de leitura: 3 min.

Como diz o princípio hermético: “O que está em cima é como o que está embaixo”. A astronomia criou um mapa da teia cósmica, com base em dados de estruturas criadas por organismos unicelulares conhecidos no mundo científico como Physarum polycephalum – ou mofo.

Uma imagem do mapa da teia cósmica é criada a partir de um algoritmo de mofo. Crédito de imagem: NASA, ESA e J. Burchett e O. Elek (UC Santa Cruz).

Os astrônomos encontraram uma estranha semelhança entre dois conjuntos de redes muito diferentes: um criado pela evolução biológica e outro criado pela força primordial da gravidade no universo.

Organismos unicelulares conhecidos no mundo científico como Physarum polycephalum – mofo – podem construir redes filamentosas muito complexas, semelhantes a teias, durante sua busca por alimentos, sempre descobrindo um caminho quase ideal que lhes permite conectar dois locais distantes.

Curiosamente, estudos astronômicos do cosmos descobriram que, ao moldar o universo, a gravidade parece fazer a mesma coisa, pois constrói uma vasta estrutura de filamentos em forma de teia de aranha que une galáxias e aglomerados galácticos com a ajuda de pontes ‘invisíveis’ de gás e matéria escura com centenas de milhões de anos-luz de diâmetro.

Em outras palavras, assim como os organismos mais simples da Terra criam caminhos e estruturas complexas, forças muito mais elevadas no universo constroem uma rede de estruturas que conectam nossa vizinhança galáctica através de uma rede cósmica gigantesca.

Então, o que exatamente é uma teia cósmica?

Basicamente, a teia cósmica é uma espinha dorsal massiva do cosmos e é composta principalmente de matéria escura, e atada com gás sobre o qual as galáxias são nascidas. Apesar de não podermos observar realmente a matéria escura, os astrônomos acreditam que essa substância estranha compõe a maior parte do material do universo.

No entanto, como o gás dentro desses fios indescritíveis é tão fraco, os astrônomos têm dificuldades de encontrá-los.

No entanto, a existência de uma estrutura semelhante a uma teia foi sugerida pela primeira vez depois que os astrônomos pesquisaram galáxias na década de 1980. Desde então, os astrônomos fizeram um grande progresso na compreensão do universo e no que o constitui. Quarenta anos depois, os astrônomos revelaram a escala genuinamente gigantesca da estrutura filamentar.

Pensa-se que os filamentos formam as fronteiras entre grandes vazios no cosmos.

Para entender melhor essa estrutura complexa, os cientistas decidiram não pesquisar o universo, mas sim os organismos da Terra. Os astrônomos estudaram o mofo para ajudar a criar um mapa dos filamentos do universo local e descobrir os traços de gás entre eles.

Os astrônomos criaram um algoritmo de computador que foi principalmente inspirado no comportamento do mofo. Eles então fundiram duas redes muito diferentes: uma criada pela evolução biológica e a outra pela força primordial da gravidade e a testou contra a simulação em computador do crescimento de filamentos de matéria escura no universo.

Os cientistas aplicaram o algoritmo de mofo aos dados que mostram a localização de mais de 37.000 galáxias que foram mapeadas anteriormente pelo Sloan Digital Sky Survey. Isso permitiu que os especialistas elaborassem um mapa tridimensional da estrutura da teia cósmica subjacente, em uma conquista única e nunca antes vista.

Os pesquisadores então analisaram a luz emitida por 350 quasares distantes catalogados no Hubble Spectroscopic Legacy Archive.

Essas lanternas cósmicas distantes são os brilhantes núcleos alimentados por buracos negros das galáxias ativas; sua luz brilha na vastidão do espaço e consegue fazê-lo mesmo através da teia cósmica em primeiro plano.

Foi lá, precisamente sob essa luz, onde foi encontrada a assinatura reveladora do gás hidrogênio invisível. Isso permitiu que os astrônomos analisassem pontos específicos ao longo dos filamentos.

Esses locais-alvo estão longe das galáxias, o que permitiu à equipe de pesquisa vincular o gás à estrutura de larga escala do Universo.

O pesquisador principal Joseph Burchett, da Universidade da Califórnia, explicou:

É realmente fascinante que uma das formas mais simples de vida realmente permita uma visão sobre as estruturas de maior escala do Universo.

Usando a simulação de mofo para encontrar a localização dos filamentos cósmicos da web, inclusive aqueles longe das galáxias, poderíamos então usar os dados de arquivamento do Telescópio Espacial Hubble para detectar e determinar a densidade do gás frio nos arredores daqueles filamentos invisíveis. Os cientistas detectam assinaturas desse gás há mais de meio século, e agora provamos a expectativa teórica de que esse gás compreende a rede cósmica.

O estudo será publicado no Astrophysical Journal Letters.

(Fonte)


Assim, somos a minúsculas formas de vida que vivem na poeira contida nas estruturas de mofo do Universo. 🤢😁

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