Planetas como a Terra são comuns no cosmos, indica novo estudo

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Uma nova maneira de estudar planetas em outros sistemas solares – fazendo uma espécie de autópsia em destroços planetários devorados por um tipo de estrela chamada anã branca – está mostrando que mundos rochosos com geoquímica semelhante à Terra podem ser bastante comuns no cosmos.

Representação artística mostra uma estrela chamada anã branca com um planeta (canto superior direito) e material em órbita ao redor da estrela. Cortesia de Mark Garlick / UCLA / Folheto via REUTERS.

Em um estudo recentemente publicado, os pesquisadores estudaram seis anãs brancas cuja forte força gravitacional havia sugado restos triturados de planetas e outros corpos rochosos que estavam em suas órbitas. Eles descobriram que esse material era muito parecido com o presente em planetas rochosos como a Terra e Marte em nosso sistema solar.

Dado que a Terra abriga uma abundância de vida, as descobertas oferecem a mais recente evidência tentadora de que planetas igualmente capazes de hospedar vida existem em grande número além do nosso sistema solar.

Edward Young, professor de geoquímica e cosmoquímica da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), que ajudou a liderar o estudo publicado na revista Science, disse:

Quanto mais encontrarmos pontos em comum entre planetas feitos em nosso sistema solar e aqueles em torno de outras estrelas, mais chances aumentam de que a Terra não é incomum. Quanto mais planetas parecidos com a Terra, maiores as chances de vida como a conhecemos.

Os primeiros planetas além do nosso sistema solar, chamados exoplanetas, foram vistos na década de 1990, mas tem sido difícil para os cientistas determinar sua composição. Estudar anãs brancas ofereceu uma nova maneira.

Planetas e outros objetos que uma vez orbitaram essas estrelas podem ser ejetados para o espaço interestelar. Mas se eles se aproximarem dos imensos campos gravitacionais dessas estrelas, “serão triturados em pó, e esse pó começará a cair na estrela e desaparecerá de vista”, disse a autora Alexandra Doyle, estudante de geoquímica e astroquímica da UCLA.

“É daí que surge a ideia de ‘autópsia”’, acrescentou Doyle, dizendo que, observando os elementos dos planetas massacrados e outros objetos dentro da anã branca, os cientistas podem entender sua composição.

Os pesquisadores observaram uma característica fundamental das rochas: seu estado de oxidação. A quantidade de oxigênio presente durante a formação dessas rochas era alta – assim como durante a formação do material rochoso do nosso sistema solar. Eles se concentraram no ferro, que quando oxidado acaba como rocha.

A mais próxima das seis estrelas anãs brancas fica a cerca de 200 anos-luz da Terra. A mais distante fica a cerca de 665 anos-luz de distância.

(Fonte)


Certamente, em toda a vastidão do Cosmos deve haver milhões de planetas como a Terra, sem contar outros tipos de mundos que podem abrigar a vida diferente da que conhecemos.

A probabilidade de vida extraterrestres é tão grande, que duvidar que há vida fora da Terra é o mesmo que duvidar na própria existência.

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