Mistério Supremo? “A consciência pode existir na ausência de matéria.”

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“Eu acho muito mais fácil imaginar como entendemos o Big Bang do que como entender a consciência”, diz Edward Witten, físico teórico do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, Nova Jersey (EUA), o qual foi comparado a Isaac Newton e Einstein.

Os seres humanos são apenas uma entre um bilhão de espécies que evoluiu ao longo de bilhões de anos, em um planeta rochoso entre trilhões de planetas circulando centenas de bilhões de estrelas, em uma galáxia que é apenas uma entre centenas de bilhões de galáxias que, pelo que sabemos, contêm bilhões de formas de vida inimagináveis, todas localizadas em uma bolha cósmica em expansão, a qual é apenas uma dentre um enorme número de universos de bolhas. É possível que todo esse multiverso seja o resultado de criaturas conscientes que intimamente conhecemos como Homo sapiens?

Parece improvável. Mas…

É possível que a consciência possa existir por si mesma, mesmo na ausência de matéria, assim como ondas gravitacionais, excitações de espaço, que podem existir na ausência de prótons e elétrons, sugere o físico teórico russo-americano da Universidade de Stanford, Andrei Linde em ‘Life, Universe, Consciousness‘ (Vida, Universo, Consciência), sobre o mistério central do nosso tempo.

Lide diz:

Não ocorrerá, com o desenvolvimento da ciência, que o estudo do universo e o estudo da consciência serão inseparavelmente ligados, e que o progresso final em um será impossível sem o progresso no outro?

O universo e o observador existem como um par. Não consigo imaginar uma teoria consistente do universo que ignore a consciência,

Charley Lineweaver, da Universidade Nacional da Austrália, disse:

Somos a única espécie dos bilhões de espécies que existiram na Terra que mostraram aptidão para [construir] rádios e até falhamos em construí-los durante os primeiros 99% de nossos 7 milhões de anos de história.

Para que finalidade o cérebro humano evoluiu?

É uma pergunta que intriga os cientistas há décadas e foi respondida em 2010 por Colin Blakemore, um neurobiólogo da Universidade de Oxford, que argumentou que uma mutação no cérebro de um único ser humano 200.000 anos atrás, transformou primatas intelectualmente capazes em uma espécie super-inteligente que conquistaria o mundo. O Homo sapiens parece ser um acidente genético. Ou seríamos isso mesmo?

De acordo com MD Deepak Chopra e o físico da Universidade Chapman, Menas Kafatos, em “You Are the Universe” (‘Você é o Universo’):

Sem consciência, o universo desapareceria em uma nuvem de fumaça, como um sonho, sem deixar nada para trás e ninguém saber que ele já existiu. Mesmo dizer que o universo é consciente não vai longe o suficiente. O universo é a própria consciência.

You Are the Universe“, uma colaboração entre Chopra e Kafatos, oferece um argumento científico para o que eles chamam de ‘universo participativo’, a proposição de que o universo e a consciência humana estão inextricavelmente ligados.

Chopra e Kafatos continuaram:

A vida seria robótica se não tivéssemos flashes de emoção por conta própria, juntamente com ideias brilhantes de todo tipo.

E se esse fato cotidiano da vida for a chave do cosmos?

Os seres humanos podem ser uma ideia brilhante que o universo teve, e uma vez que a ideia ocorreu, a mente cósmica decidiu segui-la. Por quê? O que há de tão sedutor nos seres humanos, problemático e doloroso como nós? Apenas uma coisa. Permitimos que o universo estivesse consciente de si mesmo na dimensão do tempo e do espaço.

O cosmos está pensando através de você. O que quer que você esteja fazendo é uma atividade cósmica. Afaste qualquer estágio da evolução do universo, e esse exato momento desaparece no ar.

Por mais surpreendente que seja essa afirmação, este livro está chegando à essa conclusão desde o início. A física quântica torna inegável que vivemos em um universo participativo. Portanto, é apenas um pequeno passo para dizer que a participação é total’.

Essa é a pergunta que intrigou o grande físico quântico americano John Archibald Wheeler nas últimas décadas de sua vida: “A vida e a mente são irrelevantes para a estrutura do universo, ou são centrais para ela?” Wheeler originou a noção de um universo consciente ‘participativo’, um cosmos no qual todos nós somos incorporados como co-criadores, substituindo o universo aceito ‘lá fora’, que é separado de nós.

Wheeler foi uma grande influência sobre Chopra e Kafatos para explorarem algumas das questões mais importantes e desconcertantes sobre a existência humana. O que acontece quando a ciência moderna atinge um ponto de virada crucial que desafia tudo o que sabemos sobre a realidade? Na era vindoura, eles sugerem, o universo será completamente redefinido como um ‘universo humano’ radicalmente diferente do vazio frio e oco onde a vida humana e nosso planeta são um mero mote de poeira no cosmos.

Eles continuaram:

A consciência não pode ser fabricada, o que torna possível reinventar o universo, não como um lugar onde a consciência de alguma forma se juntou no afortunado planeta Terra a dois terços do caminho para fora do centro de uma galáxia chamada Via Láctea, mas como um lugar onde a consciência está em todo lugar.

Existem muitos especialistas em física que ficam em cima do muro, os quais admitem que a natureza age de maneira mental, mas eles não podem engolir a proposta de que o universo se comporta exatamente como uma mente.

Chopra e Kafatos concluem que, para permitir que a mente humana se funda com a mente cósmica, eles devem abordar o mistério de como o cérebro está relacionado à mente:

A primeira pessoa que chamou o cérebro humano de “o universo de um quilo e meio” criou uma imagem indelével. Se o cérebro for um objeto físico único que funciona como um supercomputador, então os fisicalistas venceram. Mas não há razão para elevar os átomos e moléculas dentro de nossos cérebros a um status especial. Se todas as partículas do cosmos são governadas, criadas e controladas pela mente, o cérebro também funciona como a mente dita. Essa é a chave para resolver isso, nosso último mistério.

(Fonte)


Quando alguns cientistas declaram que alienígenas avançados considerariam a raça humana assim como nós consideramos as formigas, eu digo que eles estão redondamente enganados. A raça humana, com sua consciência e “drama”, embora intelectualmente inferiores a alguns desses extraterrestres, é tão importantes para o universo quanto eles, justamente devido à nossa consciência. E ainda arrisco dizer mais: será que esses visitantes não são dependentes de nós, da nossa consciência?

Somente um devaneio da minha mente, mas tão válido quanto qualquer outro palpite, mesmo sendo contrário, pois não há provas a respeito de um, nem do outro, e tampouco de algo entre os dois.

Realmente, este é um dos grandes mistérios da existência.

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