Poderia Marte ser colonizado em 2024?

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Tempo de leitura: 3 min.

O pouso na Lua em 1969 resultou em uma onda de otimismo na expectativa de que os humanos logo conquistariam o espaço, praticamente transformando-o em nosso novo quintal.

No entanto, o progresso não veio como esperado, e com o fechamento do Programa de Ônibus Espaciais da NASA, as perspectivas de mais exploração espacial diminuíram ainda mais.

O sonho não morreu completamente e hoje, Elon Musk, sua empresa SpaceX e agências governamentais estão trabalhando em planos para pousar humanos em Marte até 2024.

Embora seja ótimo que o sonho de Marte ainda esteja vivo, a questão é se este é um objetivo alcançável. Muitos especialistas sugerem que uma colônia de Marte não é nada além de um sonho, devido às monumentais barreiras técnicas, biológicas e psicológicas envolvidas.

Seria o projeto de Marte nada mais do que hipérbole cultural, ou seria realmente possível para os seres humanos fazer de Marte nossa nova casa longe do ponto azul pálido?

Desafios da colônia de Marte.

A tecnologia e o custo: O custo por si só de ir a Marte teria impedido qualquer discussão séria sobre o desembarque de seres humanos e o estabelecimento de uma colônia em Marte.

No entanto,a SpaceX de Elon Musk foi pioneira no uso de foguetes reutilizáveis ​​como um meio de reduzir radicalmente o custo.

A SpaceX passou por muitos problemas com essa tecnologia, e embora melhorias e avanços tenham sido feitos para tornar a Tecnologia de Foguete Reutilizável uma realidade no futuro, ainda é preciso ver se essa tecnologia conseguirá reduzir o custo o suficiente, enquanto ao mesmo tempo assegurará que fornece foguetes que estão à altura da tarefa de nos pousar em Marte.

Terraforming: Este termo refere-se à ideia de geoengenharia de um planeta para torná-lo habitável para seres humanos e outras formas de vida. No caso de Marte, isso exigiria alterar a atmosfera, injetando gases como o oxigênio com o objetivo de iniciar um efeito estufa em Marte.

No entanto, a atmosfera marciana é tão fina e hostil que Terraforming não é viável, dado o estado atual da nossa tecnologia e as condições atmosféricas em Marte.

Alimentos e Nutrientes: O acesso a um suprimento confiável dos principais recursos e nutrientes necessários para sustentar a vida na forma de calorias e minerais que obtemos de alimentos e água na Terra é um risco imediato e óbvio para o projeto Colônia de Marte.

A atmosfera hostil, radiação e solo tóxico encontrados na superfície marciana significam que o cultivo de alimentos em Marte será um desafio formidável.

Estufas subterrâneas com iluminação artificial têm sido propostas como uma maneira de lidar com esse problema, mas não há uma solução e um plano claros sobre como os alimentos e outros nutrientes básicos serão disponibilizados em Marte.

O fato de que apenas 3% da superfície de Marte foi mapeada torna ainda mais difícil determinar a localização ideal para os colonos desembarcarem e estabelecerem uma base inicial onde o alimento e a água serão produzidos em quantidades suficientes.

Radiação: A radiação representa o risco de câncer e outras complicações de saúde potenciais a longo prazo.

Bases subterrâneas construídas dentro de antigas cavernas naturais marcianas têm sido sugeridas como uma solução potencial, mas o risco para a saúde da radiação é constante e de longo prazo, e também não há uma solução clara sobre como será abordada.

Microgravidade: A gravidade reduzida em Marte também representa riscos e perigos para a saúde a longo prazo. Estes podem incluir problemas cardíacos, deficiência imunológica, deterioração muscular e óssea, bem como problemas sensoriais que afetam o equilíbrio, as vias neurológicas e a coordenação do corpo.

A NASA já iniciou experimentos para entender os efeitos da microgravidade, enviando astronautas para a Estação Espacial Internacional para passar um ano em um ambiente livre de gravidade, longe da Terra, como uma simulação de condições em Marte. Os dados ainda estão sendo coletados e interpretados enquanto a NASA espera avaliar se algum efeito negativo na saúde será visto na velhice.

Social e Psicológico: Por último, mas não menos importante, é o efeito psicológico que uma permanência prolongada longe da Terra provavelmente terá.

Os colonos de Marte ficarão confinados em um ambiente fechado e lotado por um longo período, e é bem provável que isso possa resultar em algumas pessoas experimentando colapsos psicológicos ou aumento de conflitos entre os colonizadores. Paralelos foram traçados com a era da Exploração do Mar, em que era comum os tripulantes experimentarem colapsos psicológicos em longas viagens marítimas.

É provável que o mesmo aconteça em Marte com algumas pessoas, embora a gravidade do sofrimento, seus sintomas e como tratá-lo ainda estejam sendo investigados.

A NASA também conduziu o experimento de alto-mar para investigar os efeitos do isolamento prolongado em Marte, realizando uma simulação na Terra em um ambiente semelhante ao de Marte.

Enquanto isso, a SpaceX e Elon Musk continuam a desempenhar seu papel, aprimorando constantemente a tecnologia e foguetes reusáveis, melhorando continuamente o Falcon Rocket em sucessivos lançamentos.

Combinado com a cooperação em andamento, experimentos e financiamento da NASA, fica claro que o Projeto Marte está avançando, independentemente dos enormes desafios.

Conclusão

Em última análise, o Projeto Marte é um salto de fé.

Logicamente, é perfeitamente compreensível que o Projeto Marte seja descrito como ‘Ficção Científica’, uma vez que analisarmos a verdadeira magnitude dos desafios envolvidos. No entanto, o desejo de alcançar o desconhecido é o que nos torna humanos, e é por isso que acreditamos que os desafios acabarão por ser conquistados e um dia vamos estabelecer uma colônia em Marte.

Provavelmente não estabeleceremos uma colônia ou mesmo pousaremos em Marte até 2024…

(Fonte)


Embora muitos estejam pessimistas quanto a pisarmos (oficialmente) em Marte até 2024, é a teimosia humana que tem nos impulsionado para os avanços tecnológicos, nunca desistindo após os fracassos.

Interessante notar também que há aqueles que alegam que já estamos em Marte.

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