Céu se divide em dois na Carolina do Norte – EUA

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Não, o que você vê na foto que ilustra esta publicação não tem filtro de nenhum tipo, nem foi retocada, nem são duas imagens diferentes. É um pôr do sol único que recentemente aconteceu em Charlotte, Carolina do Norte, EUA. E não foi só gravado em foto, mas também em vídeo.

No lado direito da foto, o horizonte está saturado de tons avermelhados e amarelos. No entanto, no lado esquerdo, o céu é mais escuro e azulado. Este estranho momento nos céus da cidade de Charlotte aconteceu no dia 13 de julho às 8h55 (horário local), e foi imortalizado por Uma Gopalakrishnan, que compartilhou fotos e vídeos do fenômeno em seu Instagram e Twitter.

Gopalakrishnan escreveu ao portal Live Science em um email:

Nunca vi nada assim antes. E eu não pude acreditar quando vi isso naquela noite!

https://twitter.com/uma1989/status/1151251881253097473

Embora algumas pessoas nas redes sociais provavelmente não leiam essa notícia e se apressarão em julgar o que vêem na foto como um trabalho de Photoshop ou Blue Beam, este incrível pôr do sol dividido tem uma explicação totalmente natural.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (de sigla em inglês, NOAA), explica:

Pores do sol e nascer do sol produzem cores espetaculares. A razão é que o Sol está baixo no horizonte e a luz tem que percorrer uma distância maior através da atmosfera da Terra – em comparação com outras épocas do dia – antes que você possa vê-la. Devido a esta longa jornada, uma quantidade maior de luz azul do espectro eletromagnético é dispersa, então a luz que atinge nossos olhos é mostrada como avermelhada.

E se também houver partículas presentes no ar, como cinzas vulcânicas ou poluição, a luz azul se dispersa ainda mais e os tons vermelhos se tornam ainda mais vívidos.

Mas então, o que causou o estranho efeito em Charlotte? A resposta é simples: quando uma grande nuvem fica entre o sol e as nuvens que estão mais perto do chão, a grande nuvem lança uma sombra. Isso bloqueia diretamente a luz do Sol e impede que ela atinja as outras nuvens igualmente, criando o que parece ser uma barreira vertical que divide dois céus visualmente diferentes.

Para ajudar a representar graficamente a situação, o escritor científico Joe Hanson twittou o seguinte em 16 de julho:

O diagrama feito com emojis mostra como uma grande nuvem pode bloquear parcialmente o Sol e projetar uma sombra sobre as nuvens mais próximas das testemunhas oculares.

(Fonte)


Uma situação similar (só que diferente 🙂 ) também ocorreu comigo na cidade de Londrina, quando, durante o por do sol, raios solares cruzavam toda a abóboda celeste, de horizonte a horizonte, como pode ser visto no artigo que publiquei em 2018.

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