Alienígenas pré-históricos em Malta? Crânios alongados do hipogeu serão estudados

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Os crânios alongados encontrados no hipogeu Ħal Saflieni serão estudados em uma colaboração interdisciplinar entre Malta e Austrália.


Crânios alongados descobertos em 1926 por Temi Zammit no hipogeu Ħal Saflieni têm sido fonte de múltiplas teorias conspiratórias.

Descrito por Zammit como sendo “da longa variedade (dolicocéfalo)”, os mais extremistas dessas conspirações sugerem que os crânios pertencem a alienígenas.

A teoria foi desbancada por pesquisadores ao longo dos anos, mas, no entanto, o mito alienígena continua a sobreviver.

Outros ainda sugeriram que os crânios pertenciam a um povo com uma cultura que deliberadamente modificava e alongava crânios, semelhantes aos crânios peruanos amarrados.

Menos de 20 crânios de um total de 7.000 estão inteiros até hoje e a primeira análise interdisciplinar dos restos mortais tem como objetivo separar o fato científico da ficção. O estudo será realizado entre a Heritage Malta, a Superintendência do Patrimônio Cultural, e a Universidade Macquarie de Sydney, na Austrália. O projeto recebeu uma doação de €6.000 da Union Académique Internationale e faz parte da comemoração do centenário da União este ano.

A doação foi concedida ao Professor Associado Ronika Power da Universidade de Maquarie. O projeto intitulado “As Sentinelas de Ħal Saflieni”, em Malta: Fatos Científicos versus Ficção Científica” finalmente dará a merecida atenção a esses crânios e estabelecerá o registro de suas condições e origens. O projeto verá a combinação de pesquisa arqueológica, histórica e arquivística tradicional com análise científica de ponta para investigar todos os aspectos das experiências vividas das pessoas de Ħal Saflieni , incluindo seus perfis de saúde, doença, estilo de vida, dieta e ancestralidade.

O hipogeu de Ħal Saflieni é um complexo subterrâneo de ritual de enterro neolítico de multi-nível, localizado em Paola. Ela remonta a cerca de 4.000 a 2.500 aC e é um Patrimônio Mundial da UNESCO.

O Heritage Malta disse em um comunicado na segunda-feira que o hipogeu é “indiscutivelmente um lugar de significado global para entender a evolução do intelecto, criatividade, tecnologia e cultura na fase chave quando grupos humanos em toda a região estavam fazendo a transição crítica para estratégias de subsistência agrícola.”

(Fonte)


E para tornar tudo ainda mais misterioso, o site mysteriousuniverse.org publicou um artigo de Paul Seaburn, falando de fatos não mencionados no artigo acima. Veja abaixo um trecho interessante do artigo de Paul:

“Um exame físico dos crânios não necessariamente resolverá outros mistérios sobre sua descoberta. Por exemplo, os documentos do homem que primeiro encontrou o site – Emmanuel Magri – nunca foram publicados e parecem ter desaparecido. Os relatórios originais da descoberta disseram que havia 33.000 esqueletos, não 7.000 – e o último número foi reduzido a apenas 100. Dos 20 crânios que sobreviveram, apenas seis restaram. O que aconteceu com os outros?

Depois, há as histórias de humanoides gigantes vivendo em cavernas escondidas abaixo do hipogeu Ħal Saflieni já subterrâneo, bem como o desaparecimento não confirmado de 30 crianças e uma professora em uma excursão escolar às catacumbas – cujos gritos foram ouvidos por toda a ilha.

Vamos esperar que o novo estudo possa resolver a origem dos crânios alongados de Malta. Quanto aos outros mistérios? Malta obviamente sabe como guardar seus segredos.”

Como pode ser visto nas fotos acima, embora os crânios de Malta sejam um pouco mais alongados que os dos humanos de hoje, eles não parecem ter sido artificialmente formados, como os de alguns grupos étnicos pelo mundo afora que amarravam os crânios de seus bebês para que parecessem pontiagudos. Assim, este fenômeno pode muito bem ter sido um desenvolvimento natural dessa espécie de hominídeo em específico.

Mas seriam os crânios de Malta alienígenas? Provavelmente não, mas mesmo se forem, os que irão examina-los agora seguramente não nos contarão.

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