NASA desenvolve inteligência artificial para navegar no espaço

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Tempo de leitura: 2 min.
Credito: Nicole Gray

Os últimos trabalhos da Nasa na área da inteligência artificial dão conta que a agência estadunidense está trabalhando em um sistema de orientação para navegar em um outro planeta. Esse é apenas mais um desenvolvimento em torno de inteligência artificial, que segue com um pouco de várias iniciativas por todo o mundo (além dos Estados Unidos). Conta-se que o governo da China está promovendo um grande trabalho nesta área, para se dotar com ferramentas próprias e que não dependam dos Estados Unidos ou de uma comunidade de ciência internacional, e diversas empresas estadunidenses estão trabalhando nesse tema também. É o caso da Google, com seus esforços para promover a inteligência artificial em África, em especial no Gana.

O que a NASA afirma

Naturalmente, sistemas GPS não funcionam fora do planeta Terra, pois são baseados em tecnologia que tem o próprio planeta como orientação. A agência do governo dos Estados Unidos defende que pode criar um arquivo com milhões de fotos sobre cada localização da superfície da Lua ou de Marte, e que isso poderia servir como um “mapa eletrônico”, ou “informatizado”, permitindo a robôs – ou humanos – se deslocarem em sua superfície.

A inteligência artificial

Independente do que vier a ser desenvolvido, a inteligência artificial vem sendo progressivamente aprimorada. Os perigos são óbvios e já foram descritos no filme O Exterminador do Futuro, há já muitos anos. Mais recentemente, o malogrado astrofísico Stephen Hawking deixou o mesmo alerta: é necessário ter muito, muitíssimo cuidado com o tipo de desenvolvimentos que pretendemos que a inteligência artificial possa trazer. Será muito fácil que as máquinas tomem conta de nossas vidas.

Um outro filme, ainda mais antigo que O Exterminador do Futuro, deixava seu público refletir sobre o que a inteligência artificial poderia trazer: “2001 – Uma Odisseia no Espaço.” Aí, era fácil ver como HAL 9000, o robô baseado em inteligência artificial que controlava todos os aspetos da nave, podia tomar o comando da expedição se necessário e com facilidade.

Contudo, ainda mais inquietante do que esse fato, era a inversão de papéis entre o robô e David Bowman, ou “Dave” como o robô lhe chamava, quando ambos lutaram pelo controle: em um certo momento, ficamos pensando que HAL 9000, construído para obedecer a determinados princípios, assumia um caráter e uma personalidade mais humanos que o próprio Dave, que, esse assim, agia como uma máquina, de forma fria, racional, super-eficiente e sem hesitações.

Tudo isso nos deixa muito inquietos sobre o que o governo dos Estados Unidos, bem como o da China, estarão realmente fazendo sem nosso conhecimento. A eterna busca pela eficiência implica procurar armas melhores, mais eficazes, capazes de deter o inimigo da forma mais inteligente possível. Nada pode bater um robô nesses quesitos: um robô não sente medo, não hesita, não falha sua pontaria (ou pelo menos as probabilidades de falhar são muitíssimo menores que as de um humano). É lógico e óbvio que ambos os governos, na sua luta pela supremacia mundial, estarão procurando desenvolver armas com elevados índices tecnológicos.

Mas quem terá controle sobre o que esses governos poderão fazer? Que tipo de armas poderão desenvolver, e que limites terão? O desenvolvimento das armas atômicas mostrou que a capacidade destrutiva, uma vez conseguida, não tem retorno. O mundo vive com essa ameaça desde 1945, e são muito poucas as nações – sendo o Brasil uma delas – disponíveis para abdicar desse meio de guerra. O que poderá a inteligência artificial trazer?


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