Prever o futuro é possível? Veja quem é mais hábil

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Prever o futuro é questionável e não é para qualquer um. Mas se isso for possível, quem tem mais probabilidade de acertar?

NA KIM

O OVNI Hoje já publicou alguns artigos a respeito de pessoas que deram uma data para o fim do mundo, bem como outras previsões (como terremotos), mas até agora, como todos que estão lendo isto sabem, nenhuma das datas se concretizou. Contudo, um estudo mostra que certas pessoas realmente possuem uma certa facilidade para prever o futuro melhor do que outras, e estas pessoas não são especialistas nas áreas em que arriscam suas previsões.

Veja:

Adivinhos

Se um especialista de renome mundial faz uma previsão sobre o futuro, há uma boa chance de que ele esteja errado.

Historicamente, evidências científicas sugerem que as pessoas mais adequadas para prever futuros eventos mundiais são generalistas que se interessam por todo tipo de campo, de acordo com um fascinante trecho de um novo livro publicado no The Atlantic, porque eles estão menos atentos a seus próprios preconceitos. Por outro lado, as pessoas que construíram uma expertise impressionante, mas com foco limitado, tendem a fazer previsões menos precisas, porque tendem a ser limitadas por suas próprias visões de mundo.

Alguém pode esperar que as pessoas que dedicaram suas vidas a um campo de estudo possam prever onde esse campo está indo. Mas dados sugerindo exatamente o contrário começaram a surgir após um experimento de 20 anos, iniciado em 1984. Nesse experimento, especialistas experientes e acadêmicos foram confrontados com generalistas – pessoas que liam vorazmente e tinham uma variedade de interesses – em uma disputa de prever e eventos financeiros, políticos e outros.

Quem realmente é bom em prever o futuro?

Enquanto as pessoas tendem a gravitar em direção a especialistas confiantes, os generalistas esmagaram a disputa, de acordo com o The Atlantic. As pessoas com ideologias fortes, de uma forma ou de outra, falharam em prever o rápido colapso da União Soviética, porque interpretaram as evidências através das lentes de suas próprias opiniões, por exemplo, enquanto os generalistas estavam mais propensos a ver isso acontecer.

A diferença, de acordo com o estudo de 20 anos, é que as pessoas que se interessaram por um monte de campos diferentes aprenderam com seus erros. Enquanto isso, os especialistas mais focados minimizaram suas visões de mundo, culpando algumas variáveis ​​imprevisíveis por sua imprecisão e tornando-se cada vez mais confiantes em suas crenças.

Como Philip Tetlock, o cientista por trás do estudo de 20 anos, escreveu na época:

Existe uma relação curiosamente inversa entre quão bem os previsores pensavam que estavam fazendo e quão bem eles o fizeram.

(Fonte)


Então ficamos assim: quando alguém prever algo, como uma manifestação em massa de OVNIs, um grande terremoto, ou, na pior das hipóteses, o fim do mundo, primeiramente vamos procurar saber qual é o campo de especialidade dessa pessoa. Depois, vamos sentar e esperar que o grande evento ocorra.

Mas, cá entre nós, como sempre digo: grandes e impactantes eventos para a humanidade têm a propensão de nos pegar de surpresa, sem data anunciada.

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