Planeta possivelmente habitável é descoberto por astrônomos amadores

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Ilustração de sistema estelar binário.

O telescópio espacial Kepler da NASA está morto. Ficou sem combustível em outubro do ano passado, mas a incrível riqueza de dados que foram enviados durante a sua vida ainda está sendo peneirada, e novas descobertas estão apenas esperando para serem feitas.

Um lembrete oportuno desse fato vem na forma de uma descoberta de exoplanetas totalmente nova feita por astrônomos amadores, os quais dedicaram seu tempo a vasculhar os registros do Kepler. Um exoplaneta, chamado K2-288Bb, parece ser bastante especial, e os pesquisadores que analisaram os dados acham que ele pode até ter água líquida, aumentando a possibilidade de que o planeta recém-descoberto seja habitável.

A pesquisa, publicada no The Astronomical Journal, revela que o K2-288Bb reside na constelação de Touro, e fica a cerca de 226 anos-luz da Terra. O planeta orbita um sistema estelar binário que consiste em duas estrelas menores que o nosso próprio Sol. Em comparação com o Sol, a maior das duas estrelas no sistema binário tem cerca de metade da massa, enquanto a menor é apenas cerca de um terço da massa.

Quanto como o planeta pode ser, ainda não se sabe. Está claro que ele é significativamente maior que a Terra, cerca de duas vezes, mas está localizado dentro do que os cientistas consideram a zona habitável de seu sistema. Se é um mundo rochoso como a Terra, há boas chances de que ele possa suportar água em sua superfície, mas também pode ser um planeta ‘sub-Netuno’ gasoso que seria hostil à vida como a conhecemos.

A descoberta é única por uma série de razões – e não apenas pelo fato de que foi feita por astrônomos amadores – mas a maior surpresa para os cientistas foi seu tamanho. Como o JPL da NASA observa em um artigo de blog, planetas entre 1,5 e 2 vezes o tamanho da Terra são aparentemente raros com base nos dados de exoplanetas que coletamos até agora.

(Fonte)

Colaboração: Lênio


Somente mais um planeta descoberto entre bilhões existentes em nossa galáxia, e ainda tem gente pensando que a vida existe somente na Terra.

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