Mistério dos “Caldeirões da Sibéria” ainda não foram resolvidos

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Como já publicado aqui em 2012, numa região da Sibéria, Rússia, chamada de “Vale da Morte”, existem caldeirões metálicos parcialmente submersos, os quais desafiam a explicação e têm sido atribuídos à atividade extraterrestre.  Seriam eles algum tipo de alerta ou sistema de proteção?  Poderiam estes caldeirões estar relacionados às misteriosas crateras siberianas?

Houve um expedição na região, possivelmente em 2013, até o ‘Vale da Morte’, liderada pelo cientista Michale Visok, para investigar os supostos caldeirões metálicos gigantes, cujas existências haviam sido alegadas por contos entre moradores locais.  A área é quente o suficiente para que os caldeirões ficassem parcialmente submersos nos pântanos.

Embora os relatórios forneceram grande detalhe sobre a constituição da equipe (3 geólogos, 1 astrofísico, 1 engenheiro mecânico e 3 assistentes de pesquisa), havia menos informação sobre os objetos metálicos que encontraram (submersos em pequenas poças de 60 a 100 cm de profundidade, que soavam como algo metálico ao caminharem por sobre elas, lisos com pontas aguçadas em suas beiradas) e eles, por algum motivo, não tiraram nenhuma foto!

Foto tirada durante a expedição ao Vale da Morte, na Sibéria, com pesquisadores em uma poça.

Houve alguma referência sobre uma outra expedição para possivelmente cortar o metal, mas nenhum relatório posterior pôde ser encontrado.

De acordo com relatórios anteriores, o folclore dos caldeirões data da formação de Uliuiu Cherkechekh, ou Vale da Morte, há 800 anos, por evento cataclísmico como o meteoro de Tunguska, em 1908.  As histórias de bolas de fogo, explosões e terra queimada soam similares a um impacto de meteoro.  Já estariam os caldeirões por lá nesta época?  É aqui que uma mistura de lendas começa.

Um relatório anterior sobre um caldeirão de cobre, com somente seu topo exposto, data de 1853, mas os mais populares são sobre nômades que encontraram caldeirões de metal similares na década de 1930, e mais tarde os usaram para fugir do inverno frio, até que ficaram doentes por causa deles.  O que os deixou doentes?  Poderia ser a radiação?  O metano? Alienígenas?

Uma explicação popular para os caldeirões é que eles eram um sistema de proteção contra meteoros, instalado pelos alienígenas, para que os humanos neste área de alta incidência de meteoros se protegessem.

Esta tese parece prometedora, e ela seria se existissem algumas fotos destes caldeirões. Infelizmente, tudo que existe são alguns desenhos simples das moradias subterrâneas.  A razão dada por não podermos vê-los agora é que eles afundaram no solo e somente os domos cobertos de terra podem ser vistos.

Desenho de um morador local, montando uma rena e inspecionando um caldeirão.

O que nos leva aos buracos siberianos.  A explicação científica ‘não-alienígena’ mais popular para estas crateras é a de que elas se formaram como resultado de explosões causadas por ‘pingos‘ – bolhas de metano subterrâneas, cobertas pela terra congelada, que explodem ou entram em colapso quando o gelo derrete, ou o metano se inflama.

Pingos, ou caldeirões soterrados?

Onde isto nos deixa hoje?  Temos um ‘Vale da Morte’, numa região com uma história de meteoros destrutivos. Temos fotos de pesquisadores em pé sobre supostos tetos metálicos de caldeirões submersos. Temos contos de pessoas da antiguidade, misturados com contos modernos. temos desenhos, mas não temos fotos.

Os misteriosos caldeirões do Vale da Morte na Sibéria ainda são um grande mistério esperando para ser resolvido.

n3m3

Fonte

CaldeirõesOHSibériaVale da Morte
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