No mês passado, astrônomos estadunidenses alcançaram as manchetes, dizendo terem encontrado um gigante planeta nas áreas externas do nosso sistema solar. Agora, um grupo de astrônomos da Europa acredita ter estreitado a área de procura do nono planeta.
Através do estudo dos dados fornecidos pela sonda Cassini, da NASA, que está em órbita ao redor de Saturno, um quarteto de cientistas franceses foram capazes de excluir duas zonas na procura pelo nono planeta, escreveu a equipe para o periódico Astronomy and Astrophysics.
O trabalho deles foi recebido como confirmação, sugerindo que o planeta que muitos acreditam ser somente um mito, de fato existe nos confins do nosso sistema solar.
Baseado em modelos matemáticos, o grupo de pesquisadores franceses foram capazes de calcular o que influencia tal planeta – viajando ao longo da órbita postulada pelos astrônomos estadunidenses – teria na órbita de outros planetas, à medida que passava por eles.
O enigmático Planeta X orbita o nosso sistema solar em tal distância, que necessita entre 10.000 e 20.000 anos para completar uma única órbita ao redor do Sol
De acordo com reportagens de notícias, o enigmático planeta orbita o Sol numa órbita extremamente alongada.
Jacques Laskar, do Observatório de Paris, disse acreditar ter reduzido a procura pelo Planeta X em até 50 por cento, eliminando as zonas nas quais ele diz que a modelagem não combina com a realidade.
“Cortamos o trabalho pela metade”, disse ele para a AFP
Segundo Laskar e sua equipe, o campo de procura pelo nono planeta pode ser ainda mais reduzido, se a sonda Cassini, que está para finalizar sua missão no próximo ano, for estendida até 2020.
A descoberta do Planeta Nove é um longo processo, o qual poderia levar vários anos para ser completado, dizem os cientistas.
O Planeta X, muitas vezes referido por alguns como Nibiru, tem sido o planeta que todos querem encontrar. A procura por este enigmático corpo celestial começou há quase um século. Por décadas, um debate aberto permanece entre os astrônomos sobre a existência do Planeta X, que seria um grande corpo celestial, supostamente orbitando a margem externa do nosso sistema solar, mas que até agora nenhum corpo celestial que encaixe as descrições do Planeta X foi ainda encontrado, pelo menos por enquanto.
De acordo com o Washington Post: “Um corpo celeste possivelmente tão grande quanto o planeta gigante Júpiter, e possivelmente tão próximo da Terra que ele seria parte do nosso sistema solar, foi encontrado na direção da constelação de Orion, por um telescópio orbital a bordo do U.S. infrared astronomical satellite… ‘Tudo que posso dizer é que não sei o que é’, disse Gerry Neugebauer, Chefe cientistas do IRAS.”
O US News World Report escreve sobre isto também: “Ocultado da luz solar, misteriosamente se movendo pelas órbitas de Urano e Netuno, há uma força não visível que os astrônomos suspeitam ser o Planeta X – um 10º residente da vizinhança celeste da Terra. No ano passado, o IRAS, circulando numa órbita polar a 560 milhas da Terra, detectou o calor de um objeto a aproximadamente 50 bilhões de milhas de distância, que agora é assunto para intensa especulação.
Também, um artigo publicado no Newsweek, em 13 de julho de 1987 diz que a NASA divulgou que há um 10º planeta em órbita do Sol. De acordo com o cientistas pesquisador da NASA, John Anderson, o Planeta X realmente está lá fora, mas não está próximo de nossos planetas. O artigo declara: “Se ele estiver certo, dois dos mais intrigantes quebra-cabeças do ciência espacial poderão ser resolvidos: o que causou as misteriosas irregularidades das órbitas de Urano e Netuno durante o século XIX, e o que matou os dinossauros há 26 milhões de anos“.
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Fonte: ancient-code.com