Radiotelescópio na Ucrânia tenta contato com extraterrestres

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Se você acha que tentar contatos com seres extraterrestres é coisa só vista em filmes de ficção, então é melhor dar uma lida neste artigo. Há alguns anos, cientistas da agência espacial da Ucrânia enviaram centenas de mensagens da Terra em direção ao planeta Gliese 581C, há 20 anos-luz de distância.

Radiotelescópio RT-22, na cidade de Evpatoria, na Ucrânia, de onde partiu o sinal em direção a Gliese 581C.

Para enviar os sinais os pesquisadores utilizaram a gigantesca antena do radiotelescópio RT-22, localizada na cidade de Evpatoria, normalmente utilizada para detecção de asteróides e observações espaciais. Ao total foram enviadas 501 mensagens, entre fotos, desenhos e mensagens de texto, que foram codificadas em formato binário.

Viajando à velocidade da Luz, a 300 mil quilômetros por segundo, as mensagens deverão chegar a Gliese 581C no ano de 2029 e caso sejam respondidas por alguma civilização, a resposta só chegará a nós em 2049. Entre os temas enviados estão o meio-ambiente, política, paz mundial e as relações familiares.

180 trilhões de quilômetros
Os sinais foram enviados em 9 de outubro de 2008, às 03h00 pelo horário de Brasília e de acordo com o diretor técnico do observatório, Oli Madgett, passaram por Marte 20 minutos depois e na manhã de sábado deixarão o Sistema Solar. Até chegar a Gliese 581C os sinais terão viajada nada menos que 180 trilhões de quilômetros.

Segundo Mark Charkin, organizador do evento e diretor ao site de relacionamento Bebo, que organizou o experimento, “a mensagem é uma oportunidade para que os nativos digitais de hoje possam se conectar com a ciência e com o amplo universo de uma forma simples, divertida e imersiva”.

Experimento Válido
Já para o astrônomo Seth Shostak, ligado ao Instituto de Tecnologia da Califórnia, que também trabalha com busca de vida extraterrestre, é grande a chance de que os alienígenas não compreendam as mensagens, mas isso é irrelevante. “O objetivo pode simplesmente ser: bem, nós estamos aqui e somos espertos o suficiente para construir um transmissor de rádio e tentar um contato”.

“Assim, se alguém está lá fora e receber nosso sinal, pelo menos vai saber que naquela direção do sistema estelar existe um planeta que vale a pena ser explorado”, explicou Shostak.

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Colaboração: Sel

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