Cáucaso russo efetua monitoramento de corpos celestes, etc.

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Tempo de leitura: 2 min.

A seguinte notícia, por  Elena Kovachich, foi publicada em 15 de abril passado, no site A Voz da Rússia:

Um complexo de monitoramento de corpos celestes perigosos está sendo criado no Cáucaso junto do Observatório Astrofísico Especial com a sede na república de Carachai-Cherquéssia. O projeto conta ainda com a participação da Universidade de Kazan (Tatarstão) e da empresa tártara Parallaks. Segundo peritos, o novo sistema não tem análogos.

Deste modo, já a partir de junho de 2014, a rede de observação de corpos celestes poderá fazer o monitoramento de asteroides e outros “visitantes” espaciais perigosos.

O novo sistema, designado Mini-MegaTORTORA, dispõe de elevadas características e potencialidades técnicas, podendo detectar corpos celestes à distância de centenas de milhares de quilômetros, disse em declarações prestadas à Voz da Rússia, o dirigente de um grupo de astrofísicos, Grigori Beskin:

“O novo complexo integra um conjunto de 9 objetivos, munidos de espelhos planos móveis, filtros a cor e polaroides, bem como de um receptor com a resolução temporal igual a 0,1 segundos. Isto significa que a observação se realiza com uma frequência de 10 quadros por segundo. Assim, nas 8-10 horas de funcionamento, o dispositivo é capaz de digitalizar toda a semiesfera. Claro que, nesse caso, se pode verificar muitos fenômenos em alternância: brilho de estrelas, erupções de raios gama, explosões de estrelas super novas, etc”.

Após a queda do meteorito de Chelyabinsk, em fevereiro de 2013, a detecção oportuna de corpos celestes perigosos se tornou um dos objetivos vitais. Os astrônomos sabem registrar asteroides de grandes dimensões, mas não o podem fazer em relação aos “bebês”, semelhantes ao de Chelyabinsk. Ora, o Mini-MegaTORTORA poderá inverter a situação, já que, para além de detectar um “visitante”, procederá logo ao processamento imediato de dados, frisou Grigori Beskin:

“Existem, pois, dois regimes – um – para monitorar grandes áreas e outro que serve para pesquisar um fenômeno registrado, no foco dos objetivos. Em cada regime se usam respectivos filtros e polaroides. Isto permite enxergar as cores e receber dados sobre a polarização. Por isso, ainda em pleno voo de meteorito, temos a possibilidade de o detectar e investigar”.

Tais equipamentos inteligentes se encontram num hangar especial com um telhado automático movediço, podendo funcionar em regime autônomo, sem a assistência humana. O sistema é robotizado: efetua monitoramento conforme um programa especial, tem captadores de nebulosidade e pode abrir em função de tempo meteorológico e horas. O Mini-MegaTORTORA supera os outros complexos de observação análogos devido ao elevado grau de resolução que se estima em 0,1 segundos, o que permita detectar até meteoros que se deslocam no espaço a elevada velocidade. Todavia, para exercer um pleno controle do voo de corpos celestes, um sistema do gênero não será suficiente. Na melhor das hipóteses, a Rússia deverá contar com 20 novos complexos desse tipo.

Sem maiores elaborações, como foi apontado pelo caro leitor Carlos de Abreu que nos enviou a notícia, notem o final do segundo parágrafo:fazer o monitoramento de asteroides e outros “visitantes” espaciais perigosos.

‘Outros visitantes espaciais perigosos’ seriam meteoróides, cometas, planetas ou entidades?  Ou talvez somente um lapso de expressão pela repórter russa.

n3m3

Fonte: portuguese.ruvr.ru

Colaboração: Carlos de Abreu

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  • Paulo Henrique

    É Neme, aí tem coisa e na minha modesta opinião, esse equipamento servirá também para monitorar meteoritos e outros corpos celestes.

    • kjulamata

      desculpe por entrar no seu comentario e que nao sei ainda muito bem como usar.
      acompanho o ovni hoje a muito tempo e gosto muito do assunto so nunca quis comentar na verdade so estou comentando porque tirei algumas fotos do sol e em uma delas apareceu https://www.facebook.com/kjulimata.conde.1/media_set?set=a.253304101520473.1073741825.100005226548396&type=3&uploaded=15 algo inesperado e gostaria de saber a opnião de voces em uma das fotos do sol tem algo que parece ser uma planeta mais na foto seguinte não tem nada mandei o link do facebook espero que funcione grato pelas respostas.

  • Paz_i_fico

    Bom dia!

    Pelo que observo, não são só as pedras de crack que estão oferecendo risco para humanidade! Tá ficando complicado!

    Inté!

  • tedy

    Claro que isso detectará somente asteroides… naves nunca. mesmo nítidas as imagens

  • nilton

    Bom dia,A TECNOLOGIA MELHORA a cada momento e nem assim eles apresenta o boering MH370,malasian airlines,parece ate brincadeira mas vamos q vamos,um abra; a todos fui….I……………………………………………………………

  • TRUYTS

    Além de que estamos na fronteira de uma nova guerra-fria (me nunca acabou, só mutou), um sistema de monitoramento desse tipo poderia “defender” os russos de muito mais coisa vinda do alto. “Se” os americanos possuem veículos com tecnologia extra-terrestre, capazes de voar em grandes altitudes ou fora da atmosfera e em grandes velocidades….talvez, os russos estejam a par desse tipo de tecnologia…. quem sabe o que realmente está ocorrendo? Se fosse no Brasil, com certeza seria para esse propósito e com mais certeza ainda seria destruído por um meteoro (rsrsrs)….mas pelos russos, sempre haverá duplos ou triplos propósitos…..

    • fran

      Pensei a mesma coisa Truyts.

  • TRUYTS

    digo: (que nunda acabou, só mutou)

  • Sergay Bellov

    Não por que eu tenha ascendência de lá, mas os Russos continuam mostrando alta capacidade de produzir coisas de ponta, não como outros que é só propaganda.

    Aqui no nosso pais, se fossemos construir um treco desses, meu Deus, como seria????

    Tudo seria importado, made in china, baixa qualidade, alto custo. Desvios e grande perdas de tempo, talves daqui a cinquenta anos,fosse inalgurado, se não fosse abandonado no meio do caminho e deixado para apodrecer, como tambem pelo trabalho, ai o trabalho, “Ai ai que gasturaaaaaaaaa”.

  • enzo

    E falam que os brasileiros deixam as coisas para ultima hora … olhos no ceu pes no solo XD

  • walter loo

    …..EXCELENTE ESSA ATITUDE DA RÚSSIA PELO MENOS NÃO SERÃO PEGOS
    DE SURPRESA COMO FOI EM 2013, COM AQUELE METEORO, FICO COM
    INVEJA, POIS O BRASIL, PODERIA SIM ESTA CAMINHANDO PARA A CORRIDA
    ESPACIAL,E COM OS DOIS PÉS NO PRIMEIRO MUNDO, NO QUE DIZ RESPEITO
    A SAÚDE, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA, SE NÃO TIVÉSSEMOS SENDO FURTADOS
    PELOS MAUS POLÍTICOS LADRÕES, FAZENDO SÓ BESTEIRAS, NA ADMINISTRAÇÃO
    DO DINHEIRO PÚBLICO, NEM PRECISA FALAR DA COPA DOS OTÁRIOS NÃO É
    POIS É SEREMOS COM CERTEZA CAMPEÃO MUNDIAL E DAÍ O QUE O POVO
    VAI GANHAR COM ISTO, PREFIRO SER CAMPEÃO NA BALANÇA COMERCIAL
    MUNDIAL, SER O PRIMEIRO EM TECNOLOGIA EM SAÚDE, EM EMPREGO EM
    EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA AI SIM SERIAMOS REALMENTE UMA NAÇÃO
    CAMPEÃ.!!!!

    ABRAÇOS FRATERNOS!!!!!!!!!!!!!!!!

    • Ang

      Excelente Walter loo, temos e tínhamos até excelentes profissionais trabalhando em um dos mais importantes projetos espaciais, em Alcântara no Maranhão, porem morreram no acidente na base, foram 21 engenheiros e técnicos, depois deste acidente pesquisas e a tecnologia na área estagnaram, assim como investimentos na areas…infelizmente o Brasil também é um pais que vive da “politica de pão e circo”.

  • M1b5On

    E o que adianta monitorar se não podem interceptar? Ou podem?… oO

  • dai

    Acredito que seja qualquer coisa que venha lá de cima.

  • mario martin

    Ótima iniciativa, pena que teve que ter uma “quase tragédia” para pensar nisso. Ao mesmo tempo que terá monitoramento de asteróides teremos de corpos celestes. Ou seja, tudo? e os ovnis, ovets, naves-mãe dos Ets?… sei não hein.

  • mario martin

    Foi mal, sem querer mandei mais 2.

  • in

    Momento histórico: encontramos outra Terra no Universo
    Por Salvador Nogueira
    17/04/14 15:00
    Desde a descoberta do primeiro planeta a orbitar uma estrela similar ao Sol, em 1995, a humanidade estava à espera deste anúncio. Finalmente ele chegou, com toda pompa e circunstância, num artigo publicado no periódico científico “Science”: encontramos um planeta praticamente idêntico à Terra orbitando outra estrela numa região que o torna capaz de abrigar água líquida — e vida — em sua superfície.

    Concepção artística do planeta Kepler-186f: mesmo tamanho da Terra e capaz de abrigar água
    O anúncio está sendo feito neste momento numa entrevista coletiva conduzida pela Nasa (uma reportagem mais completa sobre o achado, produzida por este escriba, estará amanhã nas páginas da Folha). O planeta orbita uma estrela chamada Kepler-186 e tem, segundo as estimativas, praticamente o mesmo diâmetro da Terra — 1,1 vez o do nosso mundo. Até onde se sabe, ele é o quinto a contar de seu sol e leva 129,9 dias terrestres para completar uma volta em torno de sua estrela. Ou seja, um ano lá dura mais ou menos um terço do que dura o nosso.

    A estrela-mãe desse planeta é uma anã vermelha com cerca de metade do diâmetro do nosso Sol, localizada a cerca de 490 anos-luz daqui. Um dos aspectos interessantes dessa descoberta em particular é que, além de estar na chamada zona habitável — região do sistema em que o planeta recebe a quantidade certa de radiação de sua estrela para manter uma temperatura adequada à existência de água líquida na superfície –, o planeta está suficientemente distante dela para não sofrer uma trava gravitacional. Caso fosse esse o caso, o Kepler-186f, como foi batizado, teria sempre a mesma face voltada para a estrela, como acontece, por exemplo, com a Lua, que sempre mostra o mesmo lado para a Terra. Embora modelos mostrem que a trava gravitacional não é um impeditivo definitivo para ambientes habitáveis (a atmosfera trataria de distribuir o calor), é sempre melhor ter um planeta com dias e noites, em vez de um em que um hemisfério é sempre aquecido pelo Sol e outro passa o tempo todo na fria escuridão.

    Numa nota pessoal, lembro-me de ter já conversado antes com Elisa Quintana, pesquisadora da Nasa que é a primeira autora da descoberta. Em 2002, ela produziu uma série de simulações que mostravam que o sistema Alfa Centauri — o trio de estrelas mais próximos de nós, sem contar o Sol — podia abrigar planetas de tipo terrestre na zona habitável. Imagino a realização pessoal dela de, depois de “conceber” por tantos anos mundos como esse em computador, finalmente poder reportar uma descoberta dessa magnitude. Não de uma simulação, mas da fria realidade da observação!

    Trata-se de um momento histórico. A partir de agora, os astrônomos devem se concentrar cada vez mais na busca de outros mundos similares à Terra e a Kepler-186f, gerando alvos para futuras observações de caraterização — a efetiva análise da composição desses mundos e suas atmosferas –, em busca, quem sabe, de evidências de uma outra biosfera.