Nova fibra óptica pode acelerar a descoberta de exoplanetas que abrigam vida

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Tempo de leitura: 2 min.
Os astrônomos agora focam na descoberta de exoplanetas que possam abrigar a vida.

Cientistas de Yekaterinburg desenvolveram ‘guias de ondas’ para ajudar os astrônomos a decidirem quais planetas fora de nosso sistema solar são mais prováveis de abrigar a vida.

Um das descobertas mais significativas em astronomia nas recentes décadas foi a dos, assim chamados, exoplanetas; ou planetas que orbitam estrelas além dos limites de nosso Sistema Solar.

O primeiro desses planetas ‘extrasolares’ foi descoberto em 1988 e, até o presente momento, os cientistas já descobriram perto de 1.000 exoplanetas.

Embora uma teoria sobre a existência de exoplanetas já havia sido proposta na metade do século XIX, mais de um século teve que se passar antes dela ter sido confirmada.

A procura por estes corpos celestiais é muito complexa, sendo a principal dificuldade o fato de que nem os tradicionais telescópicos ópticos e nem os rádios telescópios mais modernos são completamente capacitados para este tipo de pesquisa.  A radiação de uma estrela, que pode existir dentro de um sistema planetário, é tão forte, que se torna impossível registrar a luz refletida de corpos celestes localizados em sua proximidade.

Hoje, porém, mesmo os métodos de observação indiretos somente obtêm sucesso na localização de exoplanetas que tenham massas próximas à de Júpiter ou Saturno.

Contudo, os cientistas estão muito mais interessados na questão da existência de exoplanetas similares à Terra, nos quais exista a potencialidade para a vida, seja lá de que forma for.

Certas condições são necessárias para manter a vida, tal como a conhecemos. Estas condições são uma grande quantidade de água em estado líquido no planeta, bem como uma atmosfera com composição, densidade e temperatura específicas.

Até agora, a medição desses parâmetros em planetas distantes poderia parecer uma tarefa impossível, mas um novo desenvolvimento de cientistas do Centro para Tecnologias de Fibra Infravermelha, da Universidade Federal dos Urais, na Rússia, possui o potencial para solucionar estes problemas.

Em quase 30 anos, um dos laboratórios do centro, sob a liderança de Liya Zhukova, tem desenvolvido um tipo completamente novo de ‘guia de onda’.  Graças a estas guias, pesquisas muito mais precisas dentro do espectro de luz emitido pelos exoplanetas está se tornando possível.  Isto, por sua vez, ajuda a mensurar a composição, temperatura e densidade do ar que circunda um planeta, bem como a presença de vapor d’água dentro dessa atmosfera.

A natureza única das ‘guias de ondas’ criadas pelos cientistas dos Urais está em suas características ópticas específicas.  Elas são capazes de interceptar a radiação estelar e de intensificar a luz refletida por um exoplaneta.

Desta forma, é possível ver planetas similares à Terra com a ajuda de um telescópio equipado com nossos ‘guias de ondas’ agindo como filtros“, disse o Professor Aleksandr Korsakov, um dos criadores das novas ‘guias de ondas’.

A fibra óptica possui estas propriedades devido ao uso de compostos de halógenos e metais, inclusive cloro, bromo e iodo.  Cristais halides cultivados no laboratório de Zhukova são a base para o novo tipo de fibra óptica.

Além disso, a aplicação desta nova tecnologia não está limitada à procura por exoplanetas.  Ela pode ser usada para resolver alguns desafios terrestres que requerem a definição da composição da matéria, em termo do espectro de luz , seja passando ou seja refletida por ela.  Estes desafios existem, por exemplo, nas indústrias químicas, petroquímicas e de alimentos.

Esperemos que esta nova tecnologia possa nos trazer em breve notícias de mundos habitados fora de nosso sistema solar, e que estas notícias convençam definitivamente os cientistas (corporativos) de que não estamos sós no universo.

n3m3

Fonte: indrus.in

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  • DARKBIRD

    Que avance os estudos e desenvolvimento de novos métodos de detecção de exoplanetas.
    Mas como muitos já sabem,estamos procurando algo que já está aqui………….

    • emsj

      Não vá me dizer que é o tal Nibiru. Não aguento mais essa história.

      • GOLIMAR

        KKKKKKKKKKKKK
        NEM EU…
        MAS ESSE AÍ É O PRIMO DELE…
        NIBIRUTA
        KKKKKKKKKKKKKKKKKK

    • Dan Galante

      Olá Tesla! Esse planeta da ilustração não é “Nibiru”, é o PSO J318.5-22 (http://www.universetoday.com/105424/baby-free-floating-planet-found-alone-away-from-a-star/).
      Existem vários planetas que vagam pelo espaço sem orbitarem alguma estrela.
      Além desse já foram descobertos: S Ori 68, S Ori 70, Cha 110913, CAHA Tau 1, CAHA Tau 2, Rho Oph 4450, etc. Todos são planetas gigantes gasosos e bem maiores que Júpiter (e é por isso que foi possível detectá-los com os telescópios que temos na Terra).
      Os cientista acreditam que existam bilhões de planetas solitários vagando pela Via Láctea, alguns ejetados de seus sistemas estelares em formação, outros que podem ter sido formados isoladamente mesmo, em nebulosas (da mesma forma que as estrelas).
      http://www.sciencedaily.com/releases/2013/08/130820083649.htm
      A chance de um planeta (ou estrela) vindo de fora invadir o sistema solar, como um “Nibiru”, não é absurda, pode acontecer no futuro (mas espero que não). Vale lembrar que um planeta gigante gasoso seria facilmente detectado com anos de antecedência, e seria impossível esconder isso dos astrônomos amadores ao redor do mundo à medida que ele se aproximasse cada vez mais.

  • ctemplarios

    Tecnologias para detectar vidas que muito provávelmente não nos seriam informadas…

  • A n u n n a k i

    Enquanto nós, humanos, não mudarmos a nossa frequência, nada de complexo será encontrado. Porque a Terra é um dos raros planetas “mendigos”, digamos assim. Com pouca evolução. A maioria dos planetas que abrigam vida são evoluídos. Somos ratos vivendo nos esgotos e eles são a realeza.

    • ctemplarios

      E você caro amigo já teve algum contato?

  • Edson Alan

    A vida é inevitável. Ela sempre sempre surge ou ressurge.

  • Dan Galante

    A descoberta de novos planetas promete se intensificar bastante com os novos equipamentos que estão surgindo (o telescópio espacial “James Webb”, o telescópio ALMA – que já está em funcionamento – e agora essa nova guia de onda)!
    Temos hoje um total de 992 planetas confirmados, e mais de 2000 planetas descobertos pelo telescópio espacial “Kepler” (todos na constelação de “Cisne”, porque ele só apontava nessa direção) que estão aguardando a análise de dados pelos astrônomos para confirmar ou não a descoberta.
    Será que até agora nunca se descobriram planetas em torno dos alegados sistemas estelares que são apontados pela ufologia como lar de algumas espécies extraterrestres? Bom, na verdade segundo o site “Gravity Warp Drive” isso já aconteceu pelo menos uma vez e foi publicado na página da “The Extrasolar Planets Encyclopaedia”. A estrela foi “Zeta Reticuli 2” (HD 20807), o tão famoso sistema estelar dos “Greys”, mas os dados foram retirados do site em apenas 4 dias após a publicação. O planeta teria uma massa equivalente a 0,27 planetas Júpiter (cerca de 85 massas terrestres, quase do tamanho de Saturno) e um período de translação de 18,9 dias.
    A alegação foi de que “os dados podem ter sido mal interpretados e provavelmente não é um planeta”.
    Até hoje “Zeta Reticuli” não figurou mais na lista das estrelas com planetas ao redor.
    O interessante é que, se aplicada a “lei de Titius-Bode” na distribuição dos planetas, teríamos o primeiro planeta à distância de 0,14 au, o segundo em 0,28 au, o terceiro em 0,56 au e o quarto planeta em 1,12 au (quase a mesma distância da Terra ao Sol, que é de 1 au, portanto esse planeta estaria dentro da chamada “zona de habitabilidade”!). E segundo os relatos de Bob Lazar, o planeta dos EBEs seria exatamente o quarto em ordem de afastamento daquela estrela! Os dados coincidem!
    E no site “The Extrasolar Planets Encyclopaedia” (eu comecei a acompanhar o site em 1998), quando enganos ocorriam, a informação continuava disponível em uma página chamada “Unconfirmed, controversial or retracted planets”, mas nunca localizei “Zeta Reticuli” na lista (nem pelo nome próprio, nem pelo número do catálogo HD, que também era frequentemente usado). Mas o site foi reformulado em 2012 e essa página não existe mais.
    http://www.gravitywarpdrive.com/Zeta_2_Reticuli.htm
    Ano passado, outra estrela que é citada como sendo lar de extraterrestres pela ufologia há décadas teve um planeta confirmado: “Alpha Centauri” (que é uma estrela tripla), com seu planeta “Alpha Centauri Bb”.
    Algumas estrelas do famoso “mapa Hill-Fish” também já tiveram planetas confirmados (“Gliese 86” e “54 Piscium”).
    Eu também acho que estão procurando extraterrestres lá longe quando eles já estão por aqui, mas enfim, é sempre bom conhecer “novas terras”…

  • mario martin

    o que adianta saber q existe um planeta igual a Terra se não vamos chegar lá pelo menos por equanto.

    • Dan Galante

      Olá mario martin! A ideia é essa: quando a humanidade já tiver condições de visitar outras planetas (se é que alguns já não tem, secretamente), então já saberemos quais são os locais para onde poderemos ir (e também para onde não poderemos ir).