A Espiral do Silêncio na Ufologia – Parte I (Espaço do Leitor)

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Tempo de leitura: 5 min.

Dando continuidade à abertura aos nossos leitores para que exponham suas ideias aqui no OVNI Hoje, abaixo está o interessante ponto de vista de nosso leitor FACEPALM, o qual será publicado em duas partes, com a segunda parte divulgada amanhã:

A ESPIRAL DO SILÊNCIO NA UFOLOGIA (Parte I)

São diversos os desafios dos ufólogos e ufófilos (termo recém-inventado para designar os simpatizantes de estudo dos ovnis) para que o tema seja tratado com maior seriedade e profundidade por toda a sociedade.

Com base nos diversos vídeos e textos sobre o assunto, cheguei à conclusão de que um dos grandes entraves para que ocorra a desejada divulgação da realidade quanto aos seres alienígenas* provém da própria sociedade, além dos meios de comunicação de massa.

* Não concordo com o termo “desacobertamento”, mas vou deixa-la no texto por simplicidade.

Permita-me embasar minha teoria, apresentando outra (esta sim é, de fato, científica) chamada espiral do silêncio (por wikipedia – http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiral_do_sil%C3%AAncio). O assunto é interessante e vale a pena ler até o fim (mas caso queira, leia somente até o quarto parágrafo, ou as partes destacadas):

Espiral do silêncio é uma teoria da ciência política e comunicação de massa proposta pela cientista alemã Elisabeth Noelle-Neumann.

É a hipótese científica de sucesso, segundo a qual há uma ideia de espiral que explicita a dimensão cíclica e progressiva dessa tendência ao silêncio.

Quanto mais minoritária a opinião dentro de um universo social, maior será a tendência de que ela não seja manifestada.

Quando os meios de comunicação, diante de um escândalo político, impõem uma imagem desfavorável de seu protagonista, essa opinião será dominante no universo social que eles atingem. Apesar de haver vozes minoritárias discordantes, haverá uma tendência de que elas se calem. Quando parte desse grupo se cala, a opinião discordante, que já era minoria, se torna ainda mais minoritária, e a tendência ao silêncio é ainda maior.

Estudos sobre a Espiral do Silêncio começaram na década de 60. Essa teoria foi proposta especificamente a partir das pesquisas da alemã Elisabeth Noelle-Neumann sobre os efeitos dos meios de comunicação de massa.

Na Alemanha, entre 1965 e 1972, durante as campanhas eleitorais Noelle-Neumann percebeu uma súbita mudança de opinião, dos eleitores, na reta final do processo de eleição. De acordo com seus estudos, ao mudar de opinião, os eleitores buscavam se aproximar das opiniões que julgavam dominantes.

A ideia central desta teoria situa-se na possibilidade de que os agentes sociais possam ser isolados de seus grupos de convívio caso expressem publicamente opiniões diferentes daquelas que o grupo considere como opiniões dominantes. Isso significa dizer que o isolamento das pessoas, de afastamento do convívio social, acaba sendo a mola mestra que aciona o mecanismo do fenômeno da opinião pública, já que os agentes sociais têm aguda percepção do clima de opinião. E é esta alternância cíclica e progressiva que Noelle-Neumann chamou de Espiral do Silêncio (LAGE, 1998, p. 16) .

Existe uma tendência de acompanhar a opinião da maioria das pessoas, talvez por medo do fator isolamento, isto pelo fato de, em geral, a sociedade exigir uma certa conformidade com o tema em discussão. Este cenário tem a finalidade de manter-se um mínimo de unidade para garantir coerência.

Assim, a Teoria da Espiral do Silêncio procura explicar a influência da opinião pública nas opiniões de cada indivíduo. A mesma mídia que diz publicar o que é de opinião pública é aquela que é indiferente à população quando esta precisa. A Teoria do Espiral do Silêncio nos ajuda a entender como a mídia funciona em relação à opinião pública e como ela silencia suas ideias.

Um exemplo clássico ocorre na infância/adolescência, quando o professor pergunta “quem tiver alguma dúvida, levante a mão!” e, mesmo alguns permanecendo com dúvidas, preferem preservar o silêncio, a correr o risco de se destacar negativamente do grupo (obviamente, ainda há o fator timidez neste caso).

Outro breve exemplo são os spams eletrônicos que são propagados por sofrerem do mesmo mal: por falta de questionamento sobre o assunto (preguiça de pensar?) e em respeito à coletividade (já que se tem tanta gente mandando o e-mail é porque deve ser verdade) as pessoas preferem colaborar dando continuidade às correntes.

Quando o tema é ufologia, este problema fica ainda mais forte e evidente. Observa-se nos próprios comentários deste site: os que discordam do assunto são os que mais se expõem e criticam, pois estão em conformidade com o senso comum da sociedade, sentindo-se blindados de qualquer contra argumentação (esta mesma blindagem o impede de enxergar o assunto mais a fundo, com maior critério). Estão numa posição de conforto, mas sem conhecimento mais aprofundado do caso.

Aliás, pergunto-me o que estas pessoas com aparente conhecimento acumulado, com propriedade para desmitificar qualquer evento ufológico em poucas palavras (balão meteorológico, pipa, cometa, avião, estrela, fake) está fazendo num site de ufologia. Parece aquela piada do português que lê, nos classificados de um jornal qualquer, a seguinte notícia: “precisa-se de motorista” e ele vai até esta empresa que está ofertando o emprego só para dizer que não conte com ele… É tão esquisito quanto participar de um fórum religioso sendo ele ateu.

Retornando ao tema central, pergunte a uma mulher que nada saiba sobre o esporte qual é o melhor jogador de futebol de todos os tempos?  De cara, responderá que foi Pelé (a menos que ela seja argentina, pois responderia Maradona). Perceba que ela responderá isto sem nenhum embasamento teórico, mas estará em conformidade com o pensamento coletivo. Enfim, tomamos por certo o que pensamos que a maioria pensa.

Como consequência desta prática, pode haver certa indução do pensamento coletivo para determinada opinião, mesmo que esta opinião esteja incorreta! Vê-se isto no dia a dia, mas as pessoas sequer fazem um questionamento sobre o tema, justamente sob receio de “discriminação”, ou por puro comodismo. Afinal, se a aquela emissora disse, é porque é verdade. Não se questiona nem porque aquela reportagem apareceu justamente hoje (perceba o interesse oculto por trás de uma matéria). Poderia citar exemplos gerais, mas que fugiriam do núcleo do assunto (caso queira, leia isto para um melhor entendimento http://direitasja.com.br/2012/06/07/como-a-espiral-do-silencio-pode-ser-aplicada-2/).

Retornando ao tema em tela, analisemos com critério o caso mais clássico da ufologia contemporânea, o do acidente em Roswell. Lá, percebe-se que foi com base nesta teoria que as autoridades militares resolveram tratar o acidente (e nunca mais parou, pelo visto). Se inicialmente, houve um “boom de sinceridade” tratado nas rádios e jornais locais, durante os dias subsequentes se investiu em contrainformação. De início, afirmaram tratar-se de um balão meteorológico. Mas a dúvida se manteve, a pressão no governo aumentou. Então uma nova versão surgiu. O jornal “The Evening Reporter” publicou em seguida que universitários brincalhões criaram um disco voador como pegadinha. A Associated Press, em 30 de julho de 1951, na Filadélfia, publicou que dois cientistas associaram os “discos [voadores]” a fatores climáticos. O tempo foi passando, as explicações foram se concretizando no pensamento coletivo e hoje quem se opuser a esta opinião, passa a ser exceção e motivo de chacotas. Pode até ser que alguém tenha opinião diversa, mas, como nos tempo de escola, quem aqui está disposto a levantar a mão?

Em suma, na espiral do silêncio, os indivíduos buscam a integração social através da observação da opinião dos outros, procurando se expressar dentro dos parâmetros defendidos pela maioria com a intenção de evitar o isolamento. Nesse sentido, as pessoas tendem a esconder opiniões contrárias à ideologia majoritária, dificultando assim a mudança de hábitos com a finalidade da manutenção do seu status social.

Quero deixar claro que a “espiral do silêncio” não se resume a um “Maria vai com as outras” ou que “a coletividade é burra”. Muito menos que ela seria o pretexto ideal para uma teoria da conspiração. Aliás, tudo que se opõe ao que a sociedade considera como correta é considerada como uma afronta à realidade, e seria algo tão impossível de acontecer, que já é taxada como teoria da conspiração. De fato,é a mídia que faz uso deste termo tão “exagerado”, como se fosse algo impossível de acontecer, justamente como forma de ridicularizar ideias opostas ao que ao senso majoritário.

A espiral do silêncio é um fenômeno científico social e É APLICADO principalmente na política e no jornalismo como ferramenta para mudança da opinião pública.

Portanto, antes de criticar alguma opinião minoritária, tente formar uma base de conhecimento sobre o assunto. Com certeza, nem tudo que é dito aqui (ou em qualquer outro local) é a mais pura verdade. São observações, relatos, e cabe a nós discernir o que tende a ser verdade e o que tende a ser manipulação da realidade. Mas este mesmo questionamento deve ser posto em prática, também, para aquilo que parece óbvio ou de consenso comum.

-FACEPALM

Espiral do SilêncioOVNI Hojeovniologiaufologia
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  • Marcelino S. de Melo

    Excelente artigo Facepalm , muitos comentadores buscam opinar segundo as diretrizes daquilo que é aceito coletivamente como real, científico, ou o consenso geral, sem considerar que uma “verdade científica” aceita coletivamente hoje pode estar equivocada amanhã, sendo ironizada pelas gerações futuras. Fora o fato de que há sim o temor de desafiar a opinião geral por medo da ridicularização. Muitos têm grande dificuldade para considerarem que nem todas as descobertas científicas já feitas foram tornadas públicas e que o mundo acadêmico com suas diversas instituições de pesquisas são sim controlados por grupos e por governos há mais de 100 anos, eu diria que a divulgação de certas descobertas que quebram paradigmas estabelecidos nem sempre é bem vindo neste meio.

    • Facepalm

      É mais ou menos como apostar no cavalo em que a maioria está apostando sem ter conhecimento completo, ou comprar aquela marca de produto só pelo fato de ser a marca que os outros compram.

      Na verdade, a espiral é mais do que isso. Mas vejo como “desembramentos” da teoria.

      • Facepalm

        “desembramentos” => desmembramentos

        • THEORY

          ÓTIMO TEXTO!!

          O GRANDE DESAFIO NOS DIAS ATUAIS É SERMOS ORIGINAIS!

          DEFENDER IDÉIAS ORIGINAIS E NOS SUBMETERMOS ÀS CRÍTICAS, POIS DESTOAM DO SENSO COMUM.

    • fran

      Off…

      Marcelino.

      Li seu comentário, em outra matéria, a respeito da telergia onde eu mencionava a hiloclastia.
      Desculpe mas, não tive tempo de responder no momento em que li.
      Esse assunto me interessa, sobremaneira, em função de ter tido uma experiência própria e, de cujo evento, restou uma (digamos) marca no lado direito da minha cabeça. Na época, minha mãe me acompanhou a inúmeros médicos, ailás, para mim foi uma “via crucis” sendo que nenhum deles diagnosticou nada. Apenas viam “a marca” e tentavam tratamentos que nunca davam certo. De repente, sem mais nem menos, “a marca” simplismente sumiu. Como que da noite para o dia. Mas, naquela pequena área da minha cabeça nunca mais cresceu cabelos.
      Pouquíssimas pessoas sabem do fato. na verdade, sempre tive um pouco de receio de contar já que, ao relatar aos médicos que eu consultava, eles literalmente riam e diziam à minha mãe que além de procurá-los minha mãe deveria me encaminhar a um psiquiátra.
      Após muitos anos e depois de muito pesquisar, cheguei ao assunto telergia e hiloclastia
      Nunca procurei um especialista neste assunto mas, pelo que pesquisei, foi o mais próximo do que me aconteceu.

      Gostaria de comentar com você sobre o assunto já que vi que você crê em casos assim.

      Abs

      • Marcelino S. de Melo

        Fran, estou a sua inteira disposição para debater estes assuntos que enfrentam a resistência ou o preconceito até de pessoas que acreditam em OVNIS. Existe muita dificuldade para entender que claramente há uma ponte entre fenômenos ufológicos e os ditos fenômenos paranormais. Histoclasia é associada a desaparecimentos misteriosos e teleportação, contudo também é definida por muitos estudiosos dentre eles o saudoso pesquisador espírita J. Herculano por Endopporte = aporte para dentro, ou seja, fenômeno onde pequenos objetos como pedras, pregos, agulhas, botões, vidro, metais e etç, surgem inexplicavelmente dentro do corpo humano sem deixar marcas ou vestígios de introdução. Herculano ao defender sua tese de mestrado com o tema Vampirismo no campo da Psicologia, teve oportunidade de investigar um caso que deixou psiquiatras e outros médicos perplexos, e atestou com a investigação dentre outras coisas que o sofrimento da jovem que era vitima desses fenômenos era indescritível, descartando qualquer possibilidade de fraude. Meu e-mail para assuntos estranhos: meneloch@gmail.com
        Segue um recorte da CUB – Centro de Ufologia Brasileiro sobre o tema e outros links.

        Desaparecimentos misteriosos

        Em muitos casos, há pessoas que desapareceram de repente sem deixar um único rastro. Muitos destes desaparecimentos se resolvem com o tempo através de inquérito policial, confissão, um acidente, mas, nunca graças a um “detetive psíquico”. Há uma série de desaparecimentos que nunca foram resolvidos e que aparentemente continuarão sem solução. São inúmeros os casos de pessoas que da noite para o dia desaparecem sem deixar rastro.

        Durante a Guerra de Sucessão espanhola de 1707, 4 mil homens de uma força de invasão marchando ao pé dos Pirineus, a caminho da Espanha, através de uma passagem da montanha. simplesmente desapareceram. Este grupo nunca alcançou seu objetivo, nem jamais foi encontrada. Durante a invasão francesa da Indochina por volta do século XIX, 650 fuzileiros marchando para Saigon, desapareceram sem nem mesmo ter encontrado o inimigo. A possibilidade de que os fuzileiros pudessem ter sido emboscados pelas forças vietnamitas foi descartada já que um outro grupo seguia de perto os fuzileiros e não ouviu os sons de um encontro armado, nem encontrou armas espalhadas, equipamentos ou corpos. Pode-se destacar que há, também, certos locais no planeta famosos por desaparecimentos humanos. Um exemplo é o Triângulo das Bermudas e o Triângulo do Diabo, do Japão, tem formado parte dos estudos populares paranormais há décadas.

        Há uma explicação do parapsicólogo argentino Juan Jacobo Bajarlya que admite a existência de um fenômeno conhecido como hiloclastia – a penetração da matéria pela própria matéria. Este fenômeno explica como um objeto sólido pode atravessar uma parede por outra dimensão sem deixar um traço físico. Apesar da teleportação ser um efeito colateral da hiloclastia, o Dr. Bajarlya afirma que efeitos paranormais somente poderiam acontecer em um estado de transe paragnosia (o estado de consciência paranormal), que supera os cinco sentidos, ao longo da razão e da vontade livre. A energia produzida pelo indivíduo vivenciando esta condição, geralmente como resultado do medo, pode ser tão forte que consiga fazer com que a pessoa levite ou seja atirada a uma outra dimensão, ou a coloque em um lugar inalcançável. Um tratamento mais completo desta hipótese interessante aparece no trabalho do Dr. Antonio Las Heras, “Respuestas al Triângulo de las Bermudas”. Loucura ou não são teorias.
        http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=4434&Itemid=87

        Mais.
        http://www.ufo.com.br/entrevistas/um-espirita-explica-a-ligacao-do-fenomeno-ufo-com-o-mundo-dos-desencarnados

        • fran

          Obrigada.

          Vou ver se consigo fazer isso hoje.

          Eu já havia visto esta matéria que você colocou.

          Acredito piamente na frase de William Shakespeare quando disse que “entre o céu e a terra, há mais mistérios do que a nossa vã filosofia possa compreender”

          Abs

        • fran

          Obrigada, Marcelino.

          Vou ver se consigo fazer isso hoje.

          Eu já havia visto esta matéria que você colocou.

          Acredito piamente na frase de William Shakespeare quando disse que “entre o céu e a terra, há mais mistérios do que a nossa vã filosofia possa compreender”

          Abs

          • Marcelino S. de Melo

            Fran basicamente existem duas formas de contato com extraterrestre o contato físico classificado como contatos imediato de 1º ,2º ,3º, 4º graus nos conhecido casos de abdução e o contato psíquico por meio de sondas e naves extrafísicas que não é menos real do que o contato físico mais conhecido entre as pessoas. Existem muitas pessoas tendo experiencias de projeção da consciência fora do corpo provocadas por OVETS, (objetos voadores extraterrestres) aí se faz uma abdução fora de qualquer possibilidade de detecção por radar ou da capacidade de observação humana, pois a nave os seus tripulantes e o próprio abduzido estão em outra dimensão. Há fortes indícios de que alguns grupos de ETs transitam entre múltiplas dimensões e apresentam um domínio completo do binômio matéria/energia muito além do que podem sonhar os nosso físicos mais birutas. Não é uma questão espiritualista pura e simplesmente ou de crenças religiosas, mas sim a demonstração de uma tecnologia e Ciência mais avançada do que a nossa onde se explora as possibilidades infinitas de um Universo Multidimensional. A possibilidade de termos visitantes de outras dimensões é fato a ser considerado com seriedade. No Caso Alexânia por exemplo, as sondas não eram objetos físicos metálicos, eram orbs extrafísicos que traçavam sua trajetória luminosa passeando pela fazenda para em seguida desintegrarem-se em explosões luminosas multicoloridas diante de dezenas de testemunhas.Objetos feitos de metal não podem fazer isso segundo nossa Ciência ainda mais na década de 60. As fotografias e os testemunhos são as provas dos fenômenos ocorridos em Alexânia, onde o contato era puramente telepático com as sondas as naves que se materializavam e se mostravam as testemunhas presentes.E um campo de pesquisa polemico complexo e que ainda está fora da capacidade de aceitação da maioria das pessoas, acreditar em ETs em outros planetas é mais fácil do que aceitar a ideia de seres extrafísicos se materializando em nossa dimensão e intervindo em nosso meio.Essa discussão tem mais de 160 anos e não vai acabar tão cedo.

  • Josemir

    FACEPALM.

    brilhante artigo. Ansioso pela continuação.
    .
    Qual a sua formação? Cientista Social/Politico?

    .
    .
    uma outra face do cerne da questão, que somada À espiral do silêncio, temos o modelo de Anthony Downs sobre a ação das politicas publicas frente a demanda, o que torna cada vez mais dificil a chance de alguem ter voz.
    .
    cito Downs:
    ” a atenção do público raramente permanece firmemente focada sobre
    qualquer questão doméstica por muito tempo – mesmo quando envolve um
    problema de importância crucial para a sociedade. Em vez disso, um “ciclo
    de atenção a questões” sistemático parece influenciar fortemente as
    atitudes e comportamento do público em relação à maioria dos problemas
    domésticos centrais. Cada um desses problemas repentinamente surge
    como predominante, assim permanece por algum tempo e então – ainda
    que não resolvido – gradualmente desaparece do centro da atenção
    pública.”

    • Facepalm

      Olá, Josemir.

      Na verdade, não tem nada a ver com este tipo de formação. Sou analista de sistemas (formado em Ciências da Computação) e mestrado em administração. Enfim, nada a ver.

      Mas “assuntos aleatórios” me causam curiosidade e quando li sobre esta teoria pensei “encaixa como uma luva no problema do desacobertamento”.

      Ainda há outras teorias do jornalismo (é esta a área desta matéria) que também influenciam o problema do desacobertamento, como a “Teoria do Gatekeeper” (em que o que é divulgado fica a critério de uma única pessoa, com desejos, conhecimentos e limitações pessoais). Mas a Teoria da Espiral é, sem dúvida, a mais marcante na ufologia.

  • Jedeon

    Parabéns Facepalm!!!
    Concordo plenamente com essa teoria é exatamente isso!.
    Belo trabalho continue pesquisando e nos ajudando a decifrar esse mistério: “Tantas evidências e tantas desculpas” e a técnica é a mesma “sempre o jeito velho que se faz novo de se controlar sempre de novo”, assim passam-se as gerações…. Uma hora teremos que acordar e sair desse “lupin político-religioso”
    Abs!!

    • Facepalm

      Olá, Jedeon. pois é! Mas a dificuldade que vejo é justamente esta: não depende só de nós para sair da espiral.

      Acho que a segunda parte deste “artigo” tenta explicar isto. Mas acho que esta primeira parte está “menos pior”, rsr

      Abraços.

    • Facepalm

      Olá, Jedeon. pois é! Mas a dificuldade que vejo é justamente esta: não depende só de nós para sair da espiral.

      Acho que a segunda parte deste “artigo” tenta explicar isto. Mas acho que esta primeira parte está “menos pior”, rsr

      Abraços.

  • Valdecir zimmermann

    Eu sou o contrário, geralmente estou com a minoria, discordo quando acho que tenho razão. Não me importo de ser ridicularizado em virtude de minhas opiniões, a verdade sempre vence.

    • Facepalm

      É difícil ser assim. E, por ser a minoria, não ajuda muito… esta é a dificuldade.

  • Paulo Fernando

    Perfeito!! Esse efeito da espiral do silêncio acontece muitos nas RELIGIÕES!
    Quem nunca viu um crente bater no peito e falar de Deus e da bíblia como sendo a palavra dele, etc.
    Aí, quando você pergunta pro cara se ele já leu a bíblia inteira ele responde que não…
    Quase tudo o que ele sabe sobre “Deus” foi passado de boca em boca, e ele tem preguiça de questionar as próprias crenças, mas, principalmente, vergonha de “levantar a mão” e dizer: Opa, pera aí, tem coisa errada nessa história, deixa eu mesmo ler a bíblia e ver se eu concordo com tudo o que me foi dito…
    A pessoa não quer sair da sua religião, mas não por medo do castigo divino, é mais pro fato do isolamento. Pois o isolamento de ideias chega a ser pior do que o isolamento físico.

    • emma

      Um pouco de lavagem cerebral também existe Paulo Fernando, digo isso por causa da minha vó que até hoje, por causa de Comandante religioso, acredita que rock é coisa do diabo :/

  • Gabriel Lobo

    Parabéns pelo artigo, espero pela 2ª parte.

    Falando em espiral, não sei se pode ter alguma relação mas, domingo, 14:00 da tarde, eu estava almoçando e para variar assistindo o plim plim da Globo, pois meu pai deixou neste canal (com 150 canais a mais, mas tudo bem).
    Quando voltou do comercial (hora em que sentei à mesa), estava passando um filme de desenho, quando percebi, vi que se tratava de um filme em que se passava em um planeta alienígena, onde receberam “a visita” de um astronauta americano (este sim extraterrestre) o qual foi perseguido, os militares queriam pegá-lo de qualquer forma, apreenderam sua nave, e este astronauta fez amizade com um pequeno grupo de jovens que o ajudou a se safar dos militares, e no fim, tudo acabou bem e ele retornou à terra.
    No desenrolar do filme, o astronauta americano explicou aos alienígenas de que existe bilhões de galáxias que por sua vez contém outros tantos bilhões de estrelas e planetas que abrigam vida.
    Não entendi direito o porque de a Globo passar um filme-desenho desse às 14:00 em pleno domingo, onde provavelmente muita gente estava assistindo…Pode ser até uma viagem minha, mas que parece que quiseram implantar uma opinião na cabeça de todos, pareceu…

    • Facepalm

      Acho que sei que desenho é este. O bicho de estimação deles é um filhote de alien, rsrs.

      Acho que isto é mais uma mensagem subliminar. Para se desenvolver uma espiral do silêncio tudo é feito “explicitamente” e de forma massiva, embora talvez existam modos mais indiretos/implícitos como este para a manutenção do processo.

  • nilton

    Bom dia esta espiral do silencio nao e uma teoria e sim uma verdade absoluta quando se he minoria e voce sente esta minoria as vezes e melhor calar do que gastar energia disproposidamente sem vantagem concordo com ela pq sou assim e sempre tenho a minha opiniao de qualquer argumentacao e as vezes deixo correr esta e a melor forma, ser heroi nao e a minha praia. um abraco a todos fui…..i……………………….

  • Brandao

    Parabéns e muito obrigado pela aula !

    Depois deste artigo, posso dizer que agreguei um pouco mais de conhecimentos!

    • Facepalm

      Obrigado! Como diria o ET Bilu, “busquem conhecimento”. rsrs

      Mas, mais uma vez (e mais sério), obrigado.

  • Gustavo Silveira

    Parabéns FACEPALM, muito bom o artigo!

    Acho que um bom exemplo da aplicação prática desse estudo do comportamento social é a divulgação das supostas pesquisas de opinião, que acabam funcionando mais como ferramentas de manipulação de opinião, sobretudo em períodos de campanhas eleitorais.

    Quem nunca ouviu alguém comentar que tinha a intenção de votar em um determinado candidato Y, mas como as pesquisas indicam que somente os candidatos X e Z tem chances de concorrer em um segundo turno a pessoa desiste de votar em Y e escolhe por X ou Z, e muitas vezes escolhe não por concordar com um mas por repudiar o outro.

    Dessa forma, eu não consigo ver outro propósito nessas pesquisas de intenção de voto que não seja moldar a opinião pública de forma que não se perceba que esse processo que nos é imposto como “exercício democrático” não passa de um grande circo que mantém o sistema autocrático mercantil seguro contra qualquer possível reação popular.

    Afinal, o melhor escravo é aquele que pensa que é livre.

    • Marcelino S. de Melo

      Cada vez mais pessoas tomam consciência de que o mundo a nossa volta não é o que nos contaram na escola, e não funciona do modo como aprendemos nas faculdades, e no mercado de trabalho.Isso é bom, está na hora de se questionar quais as verdadeiras a causas dos problemas econômicos, sociais e ambientais e porque nunca se resolvem. Se o problema é o sistema governamental e econômico atual ele dever ser mudado.

    • Facepalm

      Exatamente, como citado no “artigo”, a maior aplicação disto é no meio político e, sem dúvida, a pesquisa de opinião influencia bastante a espiral e, por consequência, o resultado das eleições. Deveria ser proibido.

    • Facepalm

      NOTA: Obrigado pelos parabéns. Não tá dando tempo de responder a todos.

  • Mel-Madhu

    Parabéns FACEPALM! Seu artigo é muito ilucidativo. Você escreve muito bem.
    .
    Uma questão que fica é, porque a humanidade teme não ser aceito. Um temor tão grande que aceita um absurdo fruto da ignorância.
    .
    Eu compartilho da idéia do estudo da mente em Ayurveda, que para sermos capazes de preservar a vida foi criado o medo da morte, da seguinte forma: estamos presos no 5sentidos onde a mente inferior (ego) coordena as percepções destes 5 sentidos. Assim, perdendo o contato com a alma, presos na escuridão, com medo da morte, fazemos de tudo para preservar nossas vidas na matéria, pois depois da morte nada sabemos – medo! A base de tudo é o Amor. O medo original teve que vir do medo de ficar sem amor. Medo de perder a vida e ficar sem amor. Esse medo de ficar sem amor, gera o medo de não ser aceito, impulsiona o ser a aceitar o que a maioria aceita. Esse medo proveniente do programa ego instalado em nós, nos impulsiona a desejar TER e esquecemos de SER. O medo é a fonte de toda dor e sofrimento humano.
    .
    Só existe uma forma de se livrar deste programa instalado em nós, chamado de ego. Uma vez que o ego já tenha feito seu trabalho de manter vida na matéria, o desejo deixa de existir e aprendemos a Amar Incondicionalmente. “É do lodo (ego) que nasce a Flor de Lótus”.

    • Marcelino S. de Melo

      Mel seus textos me fazem viajar nas ideias, dá vontade de ouvir Mantra de Nando Reis. HE HE 😀

    • Rubel Porn Guilherme

      Mais um de seus belos textos! (:

      Eu compartilharia se tivesse a opção 😛

      .

      O amor deveria ser nosso maior objetivo!

    • Facepalm

      Creio que o ser humano é acomodado, além dos fatos expostos aqui.

      • Mel-Madhu

        O comodismo vem do ego – o desejo de receber cada vez mais com o menor trabalho possível. É natural do ser humano da Terra ( corpo mental inferior-ego) o comodismo. Sair do comodismo exige muito esforço. É como nadar contra a correnteza. Ir contra seus desejos não é fácil. Deixar o comodismo de lado é tão difícil quanto deixar um vício antigo muito forte.
        .
        ” (…) Platão afirmava que o corpo representa um obstáculo para o verdadeiro conhecimento. O mito da carruagem, Platão compara a alma a uma carruagem puxada por dois cavalos alados, isto é, com asas. Um dos cavalos é branco e o outro é preto.

        O cavalo branco, mais delicado, suave e dócil, representa a inteligência. O cavalo preto, impaciente e inquieto, representa as paixões. A carruagem é dirigida por um cocheiro que representa a razão. Esta carruagem transita pelo mundo das idéias, lugar supra-celeste que somente a alma é capaz de atingir. As dificuldades para se guiar os dois cavalos fazem com que eles percam as asas e a carruagem caia. Desta maneira, a alma desce da região celeste e se encarna em um corpo. Se a alma chegou a vislumbrar algumas idéias, isto é, a luz, o corpo encarnado será o de um ser humano, caso contrário o corpo será o de um animal.

        Segundo Platão, a alma depois de encarnada em um corpo passa a não se lembrar do mundo celestial, mas a visão das coisas materiais lhe causa uma vaga recordação das idéias contempladas em tempos anteriores. Portanto, para Platão, conhecer não é ver, mas recordar as idéias contempladas na região celeste. Que na verdade é o mundo das idéias. Tudo o que observamos nesse mundo dos sentidos, são meramente cópias, aparências de um mundo real. A alma experimenta um anseio amoroso, um desejo de retornar à sua verdadeira morada. A partir de então, a alma passa a perceber o corpo como cáceres, assim como tudo que é sensorial, imperfeito e supérfluo. Ela quer se libertar do cáceres do corpo. Enfim, é por isso que Platão considera todos os fenômenos da natureza meros reflexos das formas eternas ou idéias.

        Portanto, a maioria das pessoas do chamado mundo contemporâneo estão satisfeitas com suas vidas em meio esse reflexo recheado de ilusão e aparência. Como diz o texto o Mito da Caverna. Elas acreditam que as sombras são tudo o que existe, e por isso não vêem como sombras. Ou seja, vivem a ilusão de que tudo isto é verdadeiro. Até o amor que sentem é imaginário. O chamado amor platônico. Projeta no outro à idéia do amor perfeito. E não conseguem realizar isto, porque vivem em um mundo de desejo. Enquanto o desejo está no corpo, o amor está na alma. (…)”

  • Blade_X

    Vi algo parecido em um estudo de sociologia que foi apresentado no Discovery Channel à algum tempo atras.O mesmo falava sobre a aceitação grupal. Que um individuo, distonante de sua maioria, tende a mudar de opinião para ser aceito em um grupo. O mesmo se aplica ao comportamento. Para ser aceito, o individuo, muda o seu comportamento, para ser mais ou menos agressivo.Inclusive, o mesmo documentário, abrangia o sucesso das tais ” Redes Sociais ” e o motivo de seu sucesso.

  • Rubel Porn Guilherme

    Não podemos almejar tanto a integração social com quem não têm respeito pela nossa opinião.

    Se algumas pessoas são cegas e preferem fechar os olhos ao raciocínio e, ainda, denegrir opiniões que divergem do senso comum, devemos auxiliá-las na “emancipação mental”, para que não sejam controladas pela mídia, e etc. e não apenas ficar julgando que elas são ignorantes.
    De que adianta o nosso conhecimento, se não é para ajudar os outros?

    .

    Quanto ao isolamento, acho que muitos aqui sentiram isso.. Eu, particularmente, acho ótimo, pois é uma maneira de ficar longe da moda e do pensamento comum; é, ainda, uma oportunidade de conhecer outras pessoas isoladas, vulgo inteligentes/ufólogas/ufófilas.

  • Ronald Luso - São Luís/MA

    Excelente artigo mesmo!!!

    Agora eu entendo meu isolamento….

    Além de Ufófilo (é assim mesmo?) sou vegano… então por aí dá pra ter uma idéia de como sou bem recebido nos grupos…rsrsrs

    É bom às vezes ler algumas teorias de conspiração, pois muitas tem fundamentos….

    Parabéns pelo artigo!!!

    • Mel-Madhu

      Também sou vegana.. para piorar, sem religião, falo que Deus era um ET, ufófila (que fofa esta definição!)…. Sei bem como você se sente Ronald… Pior que ser ufólogos ou ufófilo, é ser vegano. Só quem é, sabe na pele.

      • Ronald Luso - São Luís/MA

        kkkk… tbm não tenho religião…. rsrsrsrs…

        Concordo com você, é bem pior falar de Veganimos do que de Ufologia…

        Abração!!!

  • baby

    Show Facepalm!!!

    Concordo plenamente … Somos uma população de inseguros…Isso explica bem o momento em que estamos vivendo tanto no Brasil como no mundo todo… Embora me sinta meio que na contramão… rsrsrsrs faço parte dessa minoria em todos os sentidos, inclusive nesse nosso assunto favorito…
    Embora as vezes não dê credibilidade à algumas imagens… não porque não acredite no assunto… mas porque hoje com essa tecnologia de fácil acesso na net é muito comum pessoas (sem o fazer e que também cabem dentro desse perfil acima) montarem fakes… eu como não tenho muita experiência, nem conhecimento técnico fico mais cautelosa… então passamos por alguma evidência e acaba que não acreditamos em certas imagens por isso.

    Muito bom !!! Esperando parte 2
    Obrigada

  • JorgeRDM33

    Brilhante FACEPALM, vc se utilizou de uma reconhecida ferramenta de manipulação de idéias para exemplificar casos como os nossos vividos aqui no blog e em nosso dia a dia na sociedade.
    Somos relativamente volúveis e manipuláveis, mesmo com afirmativas equivocadas de que “cada cabeça é um mundo”.
    Esse ainda é o nosso status evolutivo, “seguimos com a maioria”, muitas vezes sem questionar de fato se acreditamos ou não na diretiva proposta.
    Acontece visivelmente em eleições políticas, onde a maioria é direcionada por pesquisas de opinião e votam no páreo com maior possibilidade de ganhar valorizando seu voto, não o desperdiçando com o perdedor das pesquisas, tal qual uma corrida de cavalos, sendo essa, lógico, uma equina concepção de valorização da oportunidade de escolher um representante público.
    Mas, quem sabe mesmo não temos ainda a opção de escolher entre o certo e o errado quando tratamos de “representantes públicos”.
    Mas nosso tema é reconhecimento generalizado da realidade de vida alienígena a este planeta e vc bem citou as investidas de pessoas que não acreditam e desprendem uma quantidade de energia em refutar e chacotear os poucos que se arvoram a bradar sua verdade relacionada ao ainda fenômeno, pois com o tempo não o será mais.
    Em verdade vc me estimulou a revelar uma experiência que tive em Abril de 1997, quando tive após anos a recente recuperação de memórias dessa experiência.
    Não contarei detalhes e não tenho o mínimo interesse em escrever livro ou responder a quaisquer perguntas de ordem profética, mistica ou messiânica, apenas falo dessa experiência pois trabalho para subverter essa ordem imposta de silenciar as minorias que possuem apenas a experiência como verdade.
    Então numa noite de domingo em 97, com uma bela e enorme lua cheia, fui por meio de sons que aconteciam dentro de minha cabeça, pois não eram sons externos, retirado de meu corpo físico e levado a um contato com seres que não são originariamente desse planeta, onde me foi explicado algumas coisas desde meu nascimento, envolvendo minha linhagem familiar terrestre.
    Alguns conhecimentos passados coadunam com alguns trazidos em meio ao conhecimento esotérico, ufológico e espírita, mas já no plano extrafísico há muitas discrepâncias sobre o que é trazido como verdade na internet e em grupos que estudam fenômenos psíquicos e espirituais.
    O que há de concreto é que o tema vida alienígena x espiritualidade são temas impossíveis de separar e para entender mesmo precisamos evoluir ainda muito nesse ponto.
    Não descarto a importância da ufologia e seu viés científico, pois é um importante degrau rumo ao conhecimento do que estamos fazendo aqui, que não estamos sós, que somos praticamente levados no colo em nossa jornada e que a felicidade é uma escolha.
    Hoje sou conduzido sempre a escolher entre a verdade ou a omissão dela em minha vida, e faço parte de um grupo que se utiliza de faculdades de algumas linhagens extraterrenas, que não são famosas e não estão em evidência na boca dos contatados(muitos trabalhando na contrainformação e suprimindo a verdade da grande maioria que a busca), são benevolentes e trabalham para equilibrar em nosso meio a ação de raças regressivas.
    Estou recuperando mais fragmentos de memória que pensava estar perdidos e adormecidos e entendo o tamanho do meu lar.
    E essa independente de refutação, é a minha minórica verdade…
    .
    Um abraço

  • M3NIS

    Parabéns FACEPALM !

    • Facepalm

      Obrigado, M3NIS.

  • Ryanos

    “Aliás, pergunto-me o que estas pessoas com aparente conhecimento acumulado, com propriedade para desmitificar qualquer evento ufológico em poucas palavras (balão meteorológico, pipa, cometa, avião, estrela, fake) está fazendo num site de ufologia. Parece aquela piada do português que lê, nos classificados de um jornal qualquer, a seguinte notícia: “precisa-se de motorista” e ele vai até esta empresa que está ofertando o emprego só para dizer que não conte com ele… É tão esquisito quanto participar de um fórum religioso sendo ele ateu.“

    So por isso já e meu ídolo, sempre me pergunto porque alguém que não compartilha do assunto tem que ficar “atrapalhando“ a discussão de quem quer levar a serio a busca de informação.
    Excelente texto.

    • Facepalm

      Rsrsrsr…. obrigado, Ryanos! 🙂

  • Hannah

    Lembrei-me agora de um programa da Rede Globo chamado “Você Decide”. Cada episódio trazia uma história, geralmente polêmica, e ao longo deste os expectadores iam votando, por telefone, entre “sim” e “não” mediante a pergunta feita. O fim da trama seguia o resultado da “eleição” dos telespectadores. Ao menos era essa a porposta. Enquanto o programa editado ia ao ar, nos intervalos havia uma atriz fazendo a reportagem de rua e medindo ao vivo a reação do público que se aglomerava na rua, assistia este mesmo programa num telão e opinava sobre, ao microfone da mesma.

    Num dos episódios contou a história de uma moça delinqüente, manipuladora, ladra e assassina cujos atos em nada justificava: ela vinha de uma família bem estruturada, tinha boa condição financeira, era instruída, enfim inicialmente foram descartadas todas as características que pudessem existir para justificar que ela agisse de tal forma. A então protagonista da trama era a personificação da perversidade.

    A pergunta INICIAL deste episódio era algo como : “ Esta moça merece PUNIÇÃO?” Dos episódios que assisti, foi o de maior índice de respostas “SIM” [ela merece a punição]. O manifesto do povo, ao vivo, foi UNÂNIME: todos condenavam os atos da protagonista e ela deveria ser punida. Na época eu me lembro, quem fez as entrevistas foi a modelo e atriz Regina Nowick. Notei inclusive que as perguntas que fazia tentava induzir o entrevistado da vez a ter opinião contrária, sendo que todos ali foram irredutíveis. Pessoalmente já havia achado estranho ela insistir na indução contrária de um manifesto tão claro e óbvio.

    A votação da resposta “SIM” [ela merece punição] batia pico de recorde nas votações feitas pelo telefone. Ao que para surpresa minha (e suponho que tb a de todos), no último bloco, a PERGUNTA do programa foi MUDADA pela idéia diametralmente oposta à inicial:

    “Esta moça merece ABSOLVIÇÃO?”

    Não havia mais tempo hábil para mudar os votos já concedidos. Os votos de “punição” inicialmente dado pelo público foram direcionados aos votos de “absolvição”. Resultado: na cara-de-pau, o programa mostrou a edição da criminosa sendo absolvida por todos os seus atos. E ainda terminou com o apresentador Antônio Fagundes dizendo ao público o jargão final: “Neste programa, Você decide”.

    Quem participou se viu (pelo menos foi flagrante para mim) caindo numa armadilha e elegendo sem querer contra os próprios valores. Em minha opinião este tipo de programa veio a ser o teste “embrionário” para induzir o povo tanto às falácias das urnas eletrônicas quanto do ainda mais futuro e famigerado BBB.

    Quero parabenizar a vc FACEPALM, e tb agradecer pelo conhecimento que nos trouxe. Excelente material!

  • Francis

    Enquanto não nos dermos conta da nossa total ignorância, desrespeito e sensibilidade de percepção ao que nos rodeia de fato, pouco ou nada mudará!
    Aguardar sentado e de braços cruzados é mais cômodo em relação a tudo!
    Triste!!!
    Pra refletir!

    http://www.youtube.com/watch?v=c9sYuKIptow

    • LuaPequena

      Boa noite Francis
      Fiquei deprimida !
      Cheguei as lágrimas ! De verdade, sem demagogia !
      Às vezes me envergonho de pertencer a raça humana !
      O raça mais desumana essa nossa !
      Por que um cão e um gato podem dormir abraçados e nós humanos temos a capacidade de matar o outro por motivos fúteis como uma simples batida na traseira do carro ?
      Francis meu caro amigo , vou pra cama um pouco mais desiludida com essa espécie homo sapiens a que pertencemos .
      Abraços !

      • Francis

        Olá LuaPequena!
        A intenção realmente é sensibilizar as pessoas e fazê-las intender que teorias existem ao milhões e são complicas para muitos, no entanto em cada um de nós existe a solução para resolvê-las de forma simples!
        Muitos se conformam em dizer que falar é fácil, o difícil é fazer!
        Mas se não tentarmos, como saber.
        Estou tentando!!!
        Abraço Querida Amiga!!

    • LuaPequena

      Boa noite Golimar !
      Meu querido amigo, estava com saudade de você e dessa sua espontaneidade .
      Espero que tenha voltado pra ficar.
      Este blog ficou mais pobre sem a sua alegria !
      Beijos caríssimo !
      PS: Quanto ao vídeo, espero que alguém o traduza. Deve ser interessante.

  • r4f4b3ml0c0

    Muito bom, como dito no texto muito aplicado em meios de comunicação de massa, porém fica o a duvida: Como é usado para mudar opinião em grande escala também deve ser verdadeiro para pequenos grupos, com uma menor ou maior eficiencia dependendo do caso, então o que se aplica aos comentários desse site, em relação aos que não acreditam, ou que refutam as ideias postas como verdadeiras por essa nossa pequena sociedade virtual de frequentes questionadores nesse site, também deve ser visto como verdadeira, visto que a maioria aqui acredita no assunto estudado e discutido, aqueles que não acreditam se tornam o ponto fora da curva, não entendo o que eles fazem aqui, sério, não sei mesmo, porém estão aqui… devem ser mais numerosos que aparentam? … ou não, já que o anonimato gerado pela web garante o individuo real, ficando apenas o virtual exposto,sendo possivel trocar de individuo assim que um é muito visado… Isso aqui na web, fora dela, aqui no mundo real, a teoria está fixada até o dna nas pessoas.

      • Dan Galante

        Olá N3m3 e amigos do OVNI Hoje, após ler o documento vejo que ele traz informações surpreendentes! Para quem é ufólogo penso ser obrigatório conhecer esse conteúdo (senão “você não está fazendo sua lição de casa”). Para quem é apenas um interessado em ufologia é uma leitura importante (e o melhor: é gratuita)! O contéudo do vídeo e do texto está em inglês e acho que não deve ser traduzido tão cedo para o português (a não ser que alguém aqui se habilite a fazer isso, mas pelo menos, com relação ao texto, pode-se usar o google tradutor ou outro programa similar). No vídeo vários ufólogos conhecidos (por exemplo, Byrnes) falam sobre a importância desse documento (que alegadamente foi elaborado por cientistas que entraram em contato direto com os aliens, ou ALFs, e postaram esse documento propositalmente na internet de forma gratuita e sem copyright). Tudo o que está relatado ali é verdade então? Só posso dizer que grande parte das informações tem consistência com dados e documentos de outras fontes.
        Para fazer o download do arquivo em formato PDF (abre, por exemplo, no Adobe Reader, se não tiver, instale antes) vá neste link:

        http://www.metatech.org/BluePlanetProject.pdf

        Leiam, comparem, compartilhem, analizem e tirem suas próprias conclusões!

  • Morgana

    Muito esclarecedor seu texto FACEPALM!
    Sou professora de História e sei tanto pela experiência com sala da aula como por documentos pesquisados que as “diferenças” devem ser eliminadas e os recursos usados para tanto são variados e imensuráveis…
    Eu sou vegetariana, praticante de Yôga e aceito tranquilamente a existência de seres interplanetários ou intergalácticos e quando estou com amigos da Universidade percebo a ignorância e arrogância de muitos, não são todos, mas a maioria se entreolha e ri quando comento sobre extraterrestres!
    Não importo, porque sei que um dia tudo virá à tona é assim que funciona a História!
    Abraços

  • fran

    Muito interessante a matéria Facepalm.

    Infelizmente, a “espiral do silêncio” está presente em todas as áreas.
    Noutro dia, eu e Marcelino falávamos sobre isso, aqui no blog,onde eu dizia que “em boca fechada não entra mosca” e ele ressaltava que “em boca fechada não entra formiga”.

    Em termos de ufologia, o silêncio talvez esteja se tornando eloquente demais.
    Por isso, alguns poderosos começaram a falar sobre o assunto.

  • Asclepiades

    Muito bom o artigo.

    Confesso, ando meio desanimado de visitar o blog. Antigamente os comentaristas justificavam suas opiniões e com isso aprendíamos todos.

    Mas, ultimamente, apresentado um vídeo, os comentários afirmam categoricamente:”É fake”, “montagem”, “falsificação grosseira” e similares, sem nenhum esclarecimento do por que o comentarista acha isso. Ficamos num dilema, acreditamos no vídeo ou no comentarista?

    Claro, ainda há exceções, mas os bons comentaristas estão sumindo e a cada dia mais aparecem militantes do PSDB fazendo campanha contra o governo federal.

  • NICK_PS

    Parabéns!
    Me senti até obrigado de registrar e comentar.
    Uma ótima abordagem!!!

  • Sarah Connor

    Interessante, simples e de conteúdo.
    Refletindo…

  • rogodoy

    Não discordo da espiral do silencio, mas será que a espiral afeta uma única pessoa que teve contato com extraterrestres? Essa teoria é válida para grupos e milhões de pessoas, Porque a maioria morre de medo da verdade ou simplesmente seguem um padrão de comportamento, mas isso só prova que a manipulação é real e não quer dizer que seja uma ilusão. Essa teoria funciona para quem quer usar um modo de enganar o público, é bem real, mas não reflete a realidade, então nunca levem a sério pesquisas pois sempre há uma mentira evidente. Como exemplo do melhor jogador do mundo, que pode mudar de acordo com a sociedade em que vivemos, não reflete a realidade.

  • cecilia

    Hoje, tomando café no setor do meu trabalho, ouvi um relato interessante, reza a lenda que aqui nas redondezas ( Niterói) algumas pessoas ficaram loucas, psicóticas ou “sei-lá-o-quê” ao ter contato com algumas entidades biológicas extraterrestres, mesmo nos contatos mais superficiais, deram enfase ao caso de um professor de geografia que entrou em parafuso, sentindo-se perseguido por algum tipo de inteligência, e por sua vez, perseguindo tantos outros , dos quais ele atribuía a origem de tais perseguições. Talvez sejam este boatos que desestimulem alguns contactados.Quis relatar porque achei bastante curioso. Saudações ao ovni hoje.