Monstros do Brasil: Há mais do que somente alguns deles!
Em 18 de janeiro de 1875, o navio Pauline estava navegando 32 quilômetros ao largo do Cabo Rogue, na costa nordeste do Brasil, quando, por volta das 11h00, algo notável ocorreu, como George Drevar, o mestre do Pauline, deixou bem claro num relatório cuidadosamente elaborado. Trata-se de um documento histórico fascinante que merece ser apresentado na íntegra:
“O tempo está bom e claro, o vento e o mar moderados. Observei algumas manchas pretas na água e um pilar esbranquiçado, com cerca de trinta e cinco pés (10 metros) de altura acima delas. À primeira vista, pensei que fossem ondas de rebentação, pois o mar espirrava como uma fonte sobre elas, e o pilar, uma rocha pináculo desbotada pelo Sol; mas o pilar caiu com um estrondo e outro semelhante se ergueu. Eles subiam e desciam alternadamente em rápida sucessão, e bons binóculos me mostraram que era uma serpente marinha monstruosa enrolada duas vezes em volta de um grande cachalote. As partes da cabeça e da cauda, cada uma com cerca de nove metros de comprimento, agiam como alavancas, girando a si mesma e a vítima com grande velocidade. Eles afundavam a cada dois minutos, voltando à superfície ainda girando, e as lutas da baleia e de outras duas baleias próximas, frenéticas de excitação, tornavam o mar nesta vizinhança como um caldeirão fervente; e um barulho alto e confuso foi ouvido distintamente.”
A história continua:
“Esta estranha ocorrência durou cerca de quinze minutos, e terminou com a parte da cauda da baleia sendo elevada no ar, então balançando para frente e para trás, e chicoteando a água furiosamente na última luta mortal, quando todo o corpo desapareceu de nossa vista, descendo de cabeça para baixo, onde, sem dúvida, foi devorado à vontade da serpente; e aquele monstro dos monstros pode ter estado muitos meses em estado de coma, digerindo o enorme bocado. Então, dois dos maiores cachalotes que eu já vi moveram-se lentamente em direção ao navio, seus corpos mais elevados do que o normal para fora da água, e não esguichando ou fazendo o menor barulho, mas parecendo bastante paralisados de medo; na verdade, um arrepio percorreu meu próprio corpo ao contemplar a última luta agonizante da pobre baleia que parecia tão indefesa nas voltas do monstro cruel quanto um pequeno pássaro nas garras de um falcão. Permitindo duas voltas ao redor da baleia, acho que a serpente tinha cerca de cento e sessenta ou cento e setenta pés (48 a 50 metros) de comprimento e sete ou oito (2,1 ou 2,4 metros) de circunferência. Tinha a cor muito parecida com a do congro, e a cabeça, pela boca sempre aberta, aparecia a maior parte do corpo. Acho que o Cabo San Roque é um marco para as baleias que saem do sul para o Atlântico Norte.”
Agora, tem isso:
“Escrevi até agora, pouco pensando que veria a serpente novamente; mas às 7 da manhã do dia 13 de julho, na mesma latitude e cerca de oitenta milhas (140 quilôemtros) a leste, fiquei surpreso ao ver o mesmo monstro ou um semelhante. Ele jogava a cabeça e cerca de quarenta pés (12 metros) do corpo em posição horizontal para fora da água enquanto passava pela popa de nossa embarcação. Comecei a refletir porque éramos tão favorecidos por um visitante tão estranho e concluí que a faixa de tinta branca, com sessenta centímetros de largura acima do cobre, poderia parecer uma serpente companheira e, sem dúvida, atraiu sua atenção. Enquanto pensava assim, fiquei assustado com o grito de ‘Lá está de novo’, e a uma curta distância a sotavento, elevado a cerca de dezoito pés (5,5 metros) no ar, estava o grande leviatã, olhando severamente para o navio. Como eu não tinha certeza de que era apenas nossa prancha livre que estava vendo, tínhamos todos os nossos machados prontos e estávamos totalmente determinados, caso o bruto abraçasse o Pauline, cortasse sua espinha dorsal com todas as nossas forças, e o desgraçado poderia ter descoberto pela primeira vez na vida que havia pegado um tártaro.
Esta afirmação é estritamente verdadeira, e a ocorrência foi testemunhada por meus oficiais, metade da tripulação e por mim; e estamos prontos, a qualquer momento, para testemunhar sob juramento que assim é e que não estamos nem um pouco enganados. Um navio, cerca de três anos atrás, foi arrastado por algum monstro marinho no Oceano Índico.”
Agora, vamos dar uma olhada na versão brasileira do Mothman (Homem Mariposa) de Point Pleasant, West Virginia, EUA.
Ken Gerhard, um criptozoologista morador de San Antonio, Texas, é um dos maiores caçadores de criaturas estranhas do mundo. Suas investigações o levaram, literalmente, por todo o mundo, enquanto ele perseguia gente como o chupacabra, lobisomens, Bigfoot e monstros do lago.
Gerhard observa:
“Uma das maiores experiências da minha vida foi viajar pelo continente da América do Sul quando eu era apenas um rapaz. Minha mãe, que estava em remissão do câncer na época, tinha um novo zelo pela vida e queria expor a mim e minha irmã a terras distantes e novas experiências. Entre as maravilhas que tivemos a sorte de ver estavam as imponentes e misteriosas ruínas incas de Machu Picchu na Cordilheira dos Andes, bem como as diversas maravilhas naturais das Ilhas Galápagos.”
Uma das lembranças favoritas de Gerhard daquela época é uma aventura ao longo do rio Amazonas, no meio do ambiente denso e misterioso da selva. Foi lá que Gerhard, sua mãe e irmã foram apresentados ao povo das tribos Javaro e Yagua, que permaneceram alegremente inalterados pelo mundo tecnológico e altamente estressante dos últimos anos do século XX.
Gerhard observa:
“Certamente, se houver algum lugar no planeta onde novas e estranhas criaturas se escondem, o Continente Verde pode ser o lugar.”
Ele não estava errado.
Gerhard investigou uma história curiosa que ocorreu na década de 1950; a localização sendo o sul do Brasil, especificamente perto de Pelotas, uma cidade próxima ao litoral. O caso envolveu duas testemunhas, Luiz de Rosario Real e sua esposa, Lucy Gerlach Real.
Enquanto caminhavam casualmente por um caminho encantador na floresta, eles viram o que pareciam ser dois grandes pássaros, recortados no céu dominado pela Lua. À medida que os “pássaros” se aproximavam, no entanto, o par estupefato pôde ver que as criaturas não eram pássaros, afinal, mas humanoides alados.
Quando as feras perceberam que haviam sido vistas, elas recuaram para as densas árvores ao redor. No entanto, isso não foi o fim das coisas: tanto o marido quanto a esposa, ao saírem da área apressadamente, desenvolveram uma sensação forte e perturbadora de que os monstros alados os perseguiam. Se era para fazerem uma refeição deles ou não, nunca saberemos. De repente, eles subiram aos céus, para nunca mais serem vistos. Foi, talvez, uma fuga feliz para Luiz e Lucy.
Vamos nos voltar agora para o que pode ser o equivalente brasileiro do Bigfoot (Pé Grande) dos Estados Unidos e do Yeti do Himalaia.
Existe um homem-bicho aterrorizante que tem uma predileção particular por arrancar a língua do gado, o Mapinguari é uma coisa violenta que assombra o Mato Grosso, um imenso estado brasileiro, e que é dominado por planícies, planaltos e florestas tropicais – locais ideais onde animais-homens peludos podem se esconder e prosperar.
Randy Merrill, que estudou a história do Mapinguari, diz que, de acordo com as lendas nativas locais, o Mapinguari é … um criptídeo pré-histórico que supostamente viveu (e ainda vive) nas florestas tropicais amazônicas da América do Sul, particularmente no Brasil e na Patagônia. Foi consistentemente descrito como … tendo cabelos ruivos, braços longos, garras poderosas que podiam rasgar palmeiras … costas inclinadas, pele de crocodilo que flechas e balas não podiam penetrar, uma segunda boca em sua barriga e pés para trás (que dizem fazer uma pegada em forma de garrafa).
Temos que agradecer ao falecido e renomado Dr. Bernard Heuvelmans por trazer grande parte da história do Mapinguari à atenção da mídia, do público e da comunidade de caçadores do Bigfoot. Uma história que realmente se destacou ocorreu décadas atrás e envolve um homem identificado como Inocêncio, um explorador que participava de uma expedição no rio Urubu. Alegadamente, Inocêncio e sua equipe estavam perseguindo o que foi descrito como um grupo de misteriosos “macacos negros” que pretendiam ensacar e levar de volta à civilização.
Infelizmente para Inocêncio, não funcionou como planejado. Foi uma noite em particular, quando o Sol já havia se ido e a área estava banhada pela escuridão, que algo vil e saqueador apareceu. Era uma aparição acompanhada de algo arrepiante: o que soava como os gritos de pânico de um homem, ecoando pelo ambiente denso da selva.
Então, algo pior ainda aconteceu: os ouvidos de Inocêncio se encheram do som de pés pesados, ressoando alto no chão da floresta. Não havia dúvida na mente de Inocêncio sobre o que estava acontecendo: alguma coisa enorme, pesada e bípede vinha correndo em sua direção. Isso não era uma boa notícia; de jeito nenhum.
De repente, os passos altos foram substituídos por outra coisa: silêncio ensurdecedor. Para horror de Inocêncio, ele podia ver algo grande, escuro e humano à espreita nas sombras – possivelmente esperando o momento certo para lançar um ataque total. Inocêncio ficou paralisado, com medo do que poderia acontecer a seguir. O que aconteceu é que a besta soltou um rugido poderoso e ensurdecedor.
Agindo por instinto, mais do que qualquer outra coisa, Inocêncio disparou seu rifle na direção da criatura, algo que só enfureceu ainda mais o monstro enlouquecido, que se lançou contra ele. Felizmente, outro projétil impediu que o mapinguari se aproximasse e ele sumiu na mata.
Mostrando alto grau de bom senso, Inocêncio passou a noite empoleirado em uma árvore alta, acordado pelo rugido hediondo e malévolo do animal desconhecido.
Quando finalmente amanheceu e Inocêncio finalmente criou coragem para descer da árvore, os únicos cartões-de-visita do tumulto da noite foram as manchas de sangue no chão e um cheiro forte e azedo que enchia o ar. O visitante violento nunca foi identificado.
Curiosamente, o folclore local sugere que o mapinguari tem a capacidade de deixar uma pessoa desorientada, induzir uma sensação nauseante de vertigem e até instilar inconsciência em uma pessoa. Isso pode não ser mero mito e lenda: é perfeitamente possível que, potencialmente como seu primo americano, Bigfoot, o mapinguari tenha a capacidade de incapacitar as pessoas por meio da manipulação do infra-som.
Quando se trata de Bigfoot, macacos grandes e misteriosos e infra-som, há muito mais do que alguns relatos registrados onde testemunhas próximas ao Bigfoot relataram sentir-se inexplicavelmente apavoradas, enjoadas, confusas, desorientadas, tontas e fisicamente incapazes de se mover. Isso pode não ser devido ao puro terror e à inundação de grandes quantidades de adrenalina correndo pela corrente sanguínea. O culpado pode ser algo chamado infra-som. Em termos simples, o infra-som é um som de frequência extremamente baixa, significativamente menor que 20 Hz, que é o extremo típico da audição humana. Vários animais usam infra-som como meio de se comunicar uns com os outros. A longa lista inclui girafas, baleias e elefantes. É uma forma de comunicação no reino animal que pode ser altamente eficaz por quilômetros, até mais de 160 quilômetros. Há outro aspecto importante do infra-som: quando dirigido a seres humanos, pode provocar uma riqueza de sensações físicas inquietantes, bem como alucinações, tanto do tipo sonoro quanto visual.
Embora muitos pesquisadores do mistério mundial chamado de homem-animal considerem que o mapinguari pode ser algum tipo de símio desconhecido, ou mesmo um homem-macaco, existe outra teoria popular para explicar a existência e presença da criatura no Mato Grosso. Um ornitólogo, que viajou extensivamente pela Amazônia, David Oren, acredita que os mapinguaris podem não ser animais-homem desconhecidos, afinal, mas bolsões sobreviventes de criaturas enormes que supostamente foram extintas há milhares de anos: preguiças gigantes, possivelmente Mylodons, que podiam atingir alturas de cerca de 2,75 metros e pesar 230 quilos. O que tudo isso nos diz é que o Brasil é um lugar cheio de criaturas monstruosas. Se você está empolgado com o assunto de caça aos monstros, o Brasil é o lugar ideal para pegar a estrada. Você pode encontrar algo intrigante. Incrível, mesmo. Monstruoso também…
(Fonte)
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